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O Campeonato Brasileiro teve um novo líder depois da conclusão da décima rodada. Nesta quinta-feira, o Flamengo levou a melhor sobre o Bahia no confronto direto e deixou para trás o rival Botafogo.

Flalider

Graças ao gol de David Luiz no último lance do segundo tempo, o Flamengo ganhou do Bahia, por 2 a 1, no Maracanã, e assumiu a liderança, com 21 pontos, passando o Fogão, que ficou com 20 ao empatar com o Athletico-PR na última quarta-feira.

O Bahia, que também podia assumir a liderança, caiu para o quinto lugar, com 18 pontos, sendo ultrapassado pelo Palmeiras, que ganhou do Red Bull Bragantino, por 2 a 1, no Allianz Parque. O Verdão é o terceiro colocado, com 20, enquanto o Massa Bruta tem 15, em oitavo lugar.

Na outra partida desta quinta-feira, o Vitória confirmou o bom momento sob o comando de Thiago Carpini, chegou ao quarto jogo de invencibilidade e deixou a zona de rebaixamento ao bater o Atlético-MG, por 4 a 2.

O Vitória chegou aos nove pontos e, em 15º lugar, empurrou o Vasco da Gama para a zona de rebaixamento. Sofrendo com desfalques nas últimas rodadas, o Atlético-MG perdeu a segunda seguida e é apenas o décimo colocado, com 13 pontos.

Futebol interior

Não bastasse o péssimo momento da administração de Augusto Melo, a situação time corintiano se tornou mais do que preocupante.

antonioliveira

A equipe de António Oliveira segue muito irregular, decepcionante.

E, principalmente, passivo, durante a maior parte do jogo.

Só depois que o Internacional marcou seu gol, que o Corinthians buscou o ataque.

Mas de forma desesperada, sem articulação.

Apelando para cruzamentos, bolas levantadas para a área a esmo, o que só facilitou o sistema defensivo gaúcho.

A derrota em Florianópolis fez o clube mergulhar na zona do rebaixamento.

Em dez partidas, com 30 pontos possíveis, o time desperdiçou 23.

Só tem sete pontos.

Augusto Melo, que sabe estar sendo articulada a tentativa de impeachment, para tirá-lo do cargo, está muito preocupado.

Ele precisa de resultados positivos da equipe, para amenizar a pressão.

Os juros já fizeram a dívida corintiana saltar para R$ 2,3 bilhões.

A perda do maior patrocínio da América Latina, Vai de Bet, que renderia R$ 370 milhões, foi rescindido, com a empresa apelando para a cláusula anticorrupção.

Sua diretoria se desmanchou, com cinco dirigentes, de sua extrema confiança, deixando seus cargos.

A reformulação muito mal feita no elenco, que começou em janeiro, continua.

Perdeu Cássio e, agora, Carlos Miguel, que se acertou com o Nottingham Forest.

Pediu cinco nomes para António Oliveira.

E está tentando tirar Wallace, volante, da Udinese.

O pedido do clube italiano é alto: 8 milhões de euros.

O Cruzeiro surge como rival, na disputa.

Melo, que circulou pela Europa oferecendo Wesley, esperava proposta de 20 milhões de euros, cerca de R$ 116 milhões.

Voltou constrangido.

A maior sondagem que recebeu foi de 7 milhões de euros, cerca de R$ 40 milhões.

E o jogador vive uma péssima fase, o que desestimula ainda mais futuros compradores.

A derrota diante do Internacional fez António Oliveira perder apoio entre os conselheiros.

Na coletiva de ontem, o treinador, cada vez mais irritado com as cobranças, as ameaças de demissão, tentou, sem sucesso minimizar a situação.

O Corinthians mergulhado na zona do rebaixamento.

Há seis jogos sem uma única vitória.

“Só controlo o que é minha decisão. E as minhas decisões que tomo enquanto treinador. Área de administração não me compete. Tem que perguntar a outra pessoa. Sei que estou fazendo, sou teimoso para caramba, com reajustes que vamos fazer no mercado ficaremos mais fortes e vamos diminuir o tempo que perdemos em alguns pontos. Agora é descansar e pensar no próximo jogo.”

A direção corintiana tem uma certeza.

António Oliveira não vai pedir demissão.

Sua multa rescisória é de R$ 2 milhões.

Um nome que começa a ganhar força no clube é de Luis Castro, ex-treinador do Botafogo.

Ele não renovará seu contrato com o Al-Nassr, da Arábia Saudita.

Fez um trabalho sensacional no clube carioca, antes de ir comandar o time de Cristiano Ronaldo.

É um técnico caríssimo.

Mas é apontado como experiente, vivido, pronto para administrar um clube tão pressionado.

A partida contra o Athletico Paranaense é fundamental para António Melo.

E ele sabe disso.

Ele já perdeu o apoio das principais organizadas corintianas.

Além de grande parte da instável diretoria.

O medo do rebaixamento é real.

O time não consegue reagir.

Pelo contrário, segue piorando...

R7

O Grêmio amargou a quinta derrota consecutiva no Brasileirão ao ser superado fora de casa pelo Fortaleza. Na classificação, o time gaúcho ocupa a preocupante 18ª colocação, na zona de rebaixamento, ainda assim o técnico Renato Gaúcho segue apostando em um discurso positivo.

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“A situação está ruim, sei que os torcedores estão tristes e nós também. Mas é questão de tempo, daqui a pouco o Grêmio vai sair desse momento e decolar", avisou o treinador, após o duelo desta quarta-feira. "Eu garanto ao torcedor", reforçou.

Para Renato Gaúcho, o Grêmio vinha apresentando um bom desempenho diante do Fortaleza até o final da etapa inicial. Em dois minutos, a equipe gaúcha viu tudo desmoronar: sofreu um gol de pênalti - marcado por Lucero - e perdeu Pepê expulso de campo.

"Vínhamos dominando a partida. Depois, com um a menos, continuamos buscando o resultado, mas fica difícil jogar assim, com a desvantagem no placar", lamentou Renato Gaúcho.

O Grêmio buscará a recuperação no Brasileirão 2024 justamente contra o seu maior rival. No sábado, enfrenta o Internacional, em duelo que acontecerá no estádio Couto Pereira, em Curitiba.

Gazeta esportiva

O Vasco foi derrotado pelo Juventude, por 2 a 0, nesta quarta-feira, pela décima rodada do Campeonato Brasileiro. Ainda sem vencer no comando do Cruzmaltino, o treinador Álvaro Pacheco admitiu que sua equipe se abalou com o gol sofrido e lamentou as chances perdidas para empatar o jogo.

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"Queríamos ser capazes de conquistar nossa primeira vitória. Penso que foi um jogo em que nós entramos nervosos. Não entramos da forma como nós pretendíamos. As correções táticas que nós fizemos no intervalo foram positivas, porque a equipe entrou muito bem na segunda etapa. Entramos muito mais dominantes, muito mais assertivos, controlando os espaços. No melhor momento do Vasco sofremos um gol, acho que isso nos afetou um bocado", avaliou.

"Tivemos oportunidades para conseguir fazer o gol de empate. Fizemos um gol (anulado), tivemos um lance que, na minha opinião, poderia ser duvidoso dentro da área, tivemos também o lance que o Serginho apareceu livre e poderia ter feito o gol. No último minuto sofremos o segundo gol", completou.

O treinador português já comandou o Vasco em quatro oportunidades, com três derrotas (Flamengo, Palmeiras e Juventude) e um empate (Cruzeiro), somando apenas um ponto em 12 possíveis, no Campeonato Brasileiro. Depois do apito final, surgiram rumores sobre uma possível demissão de Álvaro Pacheco.

"Não gosto de arranjar desculpas. Nós chegamos aqui em um momento complicado, de muita transformação, de instabilidade. Não podemos esconder que os dois primeiros jogos nós fizemos com dois adversários muito fortes, que já estão treinados há muito tempo, têm algumas rotinas, já são jogadores que têm uma dinâmica muito forte. Nesses dois jogos criamos alguma ansiedade. No último jogo, em casa, penso que a equipe deu uma resposta dentro daquilo que nós pretendíamos. Hoje não fomos capazes de dar essa continuidade, mas acho que faz parte do processo. Temos que manter a sanidade e perceber o que falhou hoje. Faltou mais audácia e, principalmente, capacidade de pensar o jogo, porque estávamos preparados para aquilo que o adversário queria nos provocar. Tem a ver também com o momento, um pouco mais de tranquilidade e sanidade para tomar as melhores decisões", disse.

Com apenas sete pontos conquistados, em dez partidas, o Vasco ocupa a 16ª posição e ainda pode entrar na zona de rebaixamento até o final da décima rodada. A equipe volta a campo neste sábado, às 21h30 (de Brasília), quando recebe o São Paulo.

"É um momento em que não vamos fugir. É um momento complicado, que nós não gostamos, mas temos que continuar a trabalhar e focados naquilo que nós podemos controlar, que é trabalhar, e sermos capazes de estarmos mais preparados no próximo jogo. Eu acho que a vida do treinador é feita disso, bons e maus momentos. Eu não posso desistir e nem duvidar das minhas capacidades, aquilo que eu trago e que vou fazer aqui com o Vasco. Não vou fugir do momento, é verdade, estamos passando por um momento que ninguém queria, mas temos que continuar a trabalhar, focar e olhar para o próximo desafio. Perceber o que temos que fazer para sermos capazes de alcançar as vitórias", concluiu Pacheco.

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