O Santos se despediu da Copa Sul-Americana ao ser derrotado, na noite desta quarta-feira (6) em plena Vila Belmiro, por 4 a 2 na disputa de pênaltis pelo Deportivo Táchira (Venezuela).
A classificação para as quartas de final da competição teve que ser definida nas penalidades máximas porque nos 90 minutos o resultado foi um novo empate de 1 a 1, desta vez com gols de Marcos Leonardo para o Peixe e de Uribe para os venezuelanos.
Na disputa de pênaltis, os jogadores do Deportivo Táchira não desperdiçaram nenhuma das oportunidades que tiveram. Já pelo Santos, Ricardo Goulart e Lucas Barbosa falharam, enquanto Sandry e Carlos Sánchez marcaram.
Agora o Peixe se concentra no Brasileiro, competição na qual recebe o Atlético-GO no próximo domingo (10).
O São Paulo encerrou na manhã desta quarta-feira (6), no CT da Barra Funda, a preparação para o duelo com a Universidad Católica nesta quinta-feira (7), às 21h30 (de Brasília), no Morumbi, pelas oitavas de final da Copa Sul-Americana. O Tricolor entra em campo com uma boa vantagem após ter vencido o jogo de ida, em Santiago, por 4 a 2.
Após o aquecimento, o técnico Rogério Ceni iniciou o trabalho com uma atividade técnica. Na sequência, comandou um trabalho coletivo, de 11 contra 11, com ajustes táticos. Houve ainda um complemento para aperfeiçoamento de bola parada.
O trabalho deve ter ajudado o treinador são-paulino a decidir pelo time titular que entrará em campo no Morumbi. Afinal, o Tricolor terá três desfalques certos além dos contundidos para o jogo: Calleri, Igor Vinícius e Nestor foram expulsos no Chile e cumprem suspensão automática.
O volante Talles Costa, recuperado de entorse no tornozelo direito, e o atacante Nikão, recuperado de dores no tornozelo esquerdo, trabalharam novamente com o restante do grupo durante toda a atividade, assim como o atacante Marcos Guilherme, que aprimora a forma física à espera da abertura do período de inscrições.
O volante Andrés Colorado, que se recupera de lesão no reto femoral direito, seguiu a transição com a preparação física com atividades no gramado.
Gabriel Sara (cirurgia no tornozelo direito) e o atacante Alisson (entorse no joelho direito) seguem com exercícios leves no campo sob a supervisão da fisioterapia.
O vencedor do confronto em São Paulo (SP) na quinta enfrentará Ceará ou The Strongest, da Bolívia, nas quartas de final do torneio sul-americano. Essa partida acontece logo mais, em Fortaleza (CE).
A noite da última terça-feira foi mágica para o Athletico, que de maneira épica conseguiu arrancar um empate com o Libertad e segue vivo na Libertadores da América, alcançando as quartas da competição.
Após o confronto no Paraguai, o técnico Luiz Felipe Scolari manteve os pés no chão na entrevista coletiva e comemorou timidamente um lugar nas quartas de final.
Estamos entre os oito melhores e já é um passo. Aspiramos coisas melhores e precisamos de um pouco mais de qualidade. Eles sabem disso - declarou. Na próxima fase da Libertadores, o Athletico mede forças com o vencedor de Fortaleza e Estudiantes, que se enfrentam nesta quinta-feira na Argentina.
Uma partida decisiva, valendo vaga nas quartas de final do maior torneio entre clubes do continente, contra o segundo maior vencedor deste campeonato, na casa do rival. Sinceramente, não tem o que analisar técnica ou taticamente quando essa equipe sai de campo vencedora, mesmo colocando um caminhão na defesa, segurando o empate e garantindo a promoção nas penalidades.
E foi isso que aconteceu com o Corinthians contra o Boca, na Bombonera, na última terça-feira (5), pelas oitavas de final da Libertadores. E tá tudo bem. E muito bem. Principalmente para a Fiel, que está feliz da vida e classificada.
O Timão tecnicamente não contava com oito jogadores para o duelo contra os Xeneixes, perdeu mais dois no decorrer da partida, terminou o jogo remendado, com improvisações, e tendo que colocar atletas ainda em formação, como Giovane, para fazer uma função além da que a sua posição pede. Coube ao Corinthians, portanto, jogar o jogo que deu. E deu. Deu bom, e muito bom.
É claro que isso passou pela noite infeliz de alguns jogadores do Boca, principalmente o atacante Dario Benedetto, que além de perder um pênalti no tempo regulamentar e outro na disputa decisiva, também abusou de perder gols que não costuma.
Outros atletas importantes, como Sebastián Villa e Óscar Romero, também estiveram em noite bem abaixo.
Ainda assim, o Boca teve chances de levar a classificação, principalmente no primeiro tempo, onde os jogadores da defesa corintiana abusaram de falhas individuais. João Victor furou e espirrou pelo menos duas bolas; Raul cometeu um pênalti infantil, abrindo os braços com certa displicência, em uma disputa aérea dentro da área; e Rafael Ramos estava perdido em seu senso de marcação e cobertura, errando tudo o que tentava com a bola nos pés.
A entrada de Gil, no lugar do machucado João Victor, no fim do primeiro tempo, acabou ajustando a defesa corintiana na etapa final, que, aliada a queda técnica e física do Boca, foi muito melhor nos 45 minutos finais.
Mas no fim, de verdade, que torcedor corintiano liga se jogador deu uma pixotada ou outra que quase comprometeu, se na verdade o Timão conseguiu calar um dos maiores fantasmas da Libertadores: a Bombonera.