Com a guerra na Ucrânia, alguns jogadores brasileiros que estavam no país passaram por momentos de medo e terror. Vitinho, de 22 anos, e Marcos Antônio, de 21 anos, conseguiram fugir do Leste Europeu e desembarcaram no Aeroporto Afonso Pena em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC) na manhã desta terça-feira (1).

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Acompanhado da esposa, Suellen Cenci, e do filho de 2 anos, o ex-jogador do Athletico Paranaense Vitinho, foi para a Ucrânia em agosto do ano passado defender o time do Dínamo, de Kiev. A família passou alguns dias em um hotel de Kiev com outros 30 jogadores aguardando o momento de voltar para o Brasil. A esposa do atacante relatou à RICtv que achou que não iam sobreviver a guerra.

Desde que a Rússia invadiu a Ucrânia na última quarta-feira (24), os jogadores brasileiros se uniram para tentar deixar o país, mas o trajeto foi longo. Da capital ucraniana, os 30 atletas com suas esposas e filhos, embarcaram em um trem em direção a uma cidade no Oeste da Ucrânia para seguirem a România e, de lá, voltar para o Brasil.

“Quando soube da guerra a minha vontade era de ir lá é trazer o meu filho”disse Clenilda de Fátima dos Santos, mãe de Vitinho.

Marcos Antônio, também criado nas categorias de base do Athletico Paranaense, foi para o país defender o time Shakhtar Donetsk em 2019. A esposa e o filho do atleta estavam em Curitiba e tinham voo marcado para a Ucrânia no dia 17 de fevereiro. Na manhã desta terça-feira, Pedrinho e Maycon, revelados pelo Corinthians e atualmente no Shakhtar Donetsk, desembarcaram no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.

“É muito cedo para falar de voltar, tudo aconteceu agora, o que mais quero é estar com a minha família, com meus pais. Todas as vezes que eu falava com eles, eu sempre me despedia, pois não sabia se seria a última vez. Então quero chegar em casa, ficar com a minha filha. Foram cenas lamentáveis e desejo que ninguém passe por isso”, declarou Pedrinho, que se emocionou ao chegar em território brasileiro.

R7

Foto: Thaís Camargo

 

Dono de um bi consecutivo da Copa Libertadores, de recordes individuais e de idolatria por boa parte da torcida, o técnico Abel Ferreira buscará nesta quarta-feira (2) diante do Athletico-PR, na decisão da Recopa Sul-Americana, no Allianz Parque, conquistar enfim um título inédito para o Palmeiras. Mais do que um mero tabu, o troféu pode impulsionar as tratativas da diretoria do Verdão para tentar segurar seu comandante no comando da equipe, algo que não está certo já na janela de transferências da Europa no meio do ano.

De todas as competições oficiais possíveis que um time brasileiro pode disputar, o Alviverde ainda não conquistou o título de quatro delas: a própria Recopa Sul-Americana, Supercopa do Brasil, Copa Sul-Americana e Mundial de Clubes.

Abel teve a chance de ganhar três desses títulos. O único que não disputou ainda foi a Sul-Americana, por uma questão de regulamento. Quem joga a Libertadores, enfim, não participa da competição secundária do continente. E desde que chegou ao Verdão, o português só teve a chance de jogar o certame principal.

Até hoje, desde a primeira edição da Sul-Americana, em 2002, o Palmeiras disputou a competição cinco vezes (03, 08, 10, 11 e 12). A melhor campanha foi em 2010, quando acabou eliminado pelo Goiás nas semifinais.

Nos torneios restantes, Abel ficou próxima de ganhar todos. Na Recopa do ano passado, por exemplo, o Palmeiras conseguiu o mais difícil. Venceu o Defensa y Justicia na Argentina por 2 a 1 no primeiro jogo. Na volta, disputada em Brasília (DF), perdeu pelo mesmo placar e acabou superado nos pênaltis.

A Supercopa do Brasil, que teve apenas duas edições até agora neste seu retorno, também foi perdida nos pênaltis, em um duelo ante o Flamengo no ano passado.

No Mundial de Clubes, que disputou duas vezes pelo Palmeiras, Abel caiu na primeira vez nas semifinais, para o Tigres, do México, e perdeu a final deste ano para o Chelsea, da Inglaterra.

Apesar de não ter quebrado esses jejuns do Alviverde, Abel não tem motivos para entrar em desespero. Em pouco mais de 15 meses no comando do Verdão, ele já supera Vanderlei Luxemburgo em quantidade de finais disputadas pelo Palmeiras: oito (Libertadores 2020 e 2021, Recopa 2021 e 2022, Mundial 2021, Copa do Brasil 2020, Supercopa do Brasil 2021 e Paulista 2021), contra sete de Luxa. Está atrás apenas de Luiz Felipe Scolari, com dez.

Abel busca igualar os uruguaios Humberto Cabelli e Ventura Cambon na quarta posição dos técnicos com mais títulos pelo clube, ficando atrás apenas de Felipão (seis), Oswaldo Brandão (sete) e Luxemburgo (oito).

Esta contudo poderá ser a última chance de Abel ganhar uma conquista inédita para o Palmeiras. Sem a disputa da Sul-Americana nesta temporada pelo fato do clube estar na Libertadores, o português tem pela frente a decisão sobre o futuro. Seu contrato acaba no final do ano e não há indícios claros de que ele vai renovar. Pelo contrário. Fontes ouvidas pelo LANCE! apontam que o treinador pode sair do Alviverde já no meio do ano, caso apareça ao menos uma proposta de um clube mediano europeu. Situação que ele e o próprio Verdão, que já ofereceu uma proposta de renovação, tentam minimizar.

Lançe

O Flamengo terá uma semana de treinamento visando o clássico contra o Vasco, no próximo final de semana, pelo Campeonato Carioca. É uma possibilidade de Paulo Sousa melhorar o time, que sofre com críticas por parte da torcida.

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E um dos destaques do time neste início de temporada é o lateral-direito Rodinei. O camisa 22 atuou a maior parte dos jogos como titular e vem fazendo boas partidas com a camisa rubro-negra. Diante deste cenário, a diretoria flamenguista começou a discutir a renovação contratual do jogador.

De acordo com o site Torcedores, o vínculo de Rodinei termina no final de 2022. A partir de julho o defensor pode assinar um pré-contrato com qualquer equipe. Como se tornou titular de Paulo Sousa, o Flamengo quer renovar o vínculo para que o lateral não saia de graça ao fim do contrato.

Segundo a reportagem, as conversas estão em estágio inicial e a tendência é que a negociação avance nos próximos dias. Clubes interessados em Rodinei

Antes de assumir a titularidade com Paulo Sousa, Rodinei foi especulado em alguns clubes. No Brasil, Fluminense e Internacional chegaram a procurar o Flamengo para uma negociação. No entanto, o rubro-negro pediu US$ 1 milhão para liberar o camisa 22. Ambas as equipes não avançaram o negócio. Do exterior, o lateral-direito recebeu sondagens do Cincinatti FC, dos Estados Unidos.

Fanáticos

Foto: Getty Images

A Fifa e a Uefa suspenderam, nesta segunda-feira (28), a seleção da Rússia e todos os clubes de futebol do país de participarem de qualquer competição organizada pelas entidades. Com isso, os russos não poderão participar das Eliminatórias para o Mundial do Catar e, consequentemente, da própria Copa do Mundo. A punição é por tempo indeterminado e vale para o esporte no campo, na praia ou no salão, seja masculino ou feminino.

A decisão foi tomada em conjunto pela Fifa e pela Uefa e foi motivada pela ofensiva militar da Rússia sobre a Ucrânia. Em nota, os órgãos lembram que “o futebol está totalmente unido aqui e em total solidariedade com todas as pessoas afetadas na Ucrânia. Ambos os presidentes esperam que a situação na Ucrânia melhore significativa e rapidamente para que o futebol possa voltar a ser um vetor de unidade e paz entre os povos”. Pacote de sanções

O anuncio é feito um dia após a entidade máxima do futebol apresentar um pacote de sanções à seleção da Rússia.

No domingo (27), em decisão tomada por unanimidade pelo seu Bureau do Conselho, a Fifa afirmou que: “Nenhuma competição internacional será disputada no território da Rússia, com partidas 'em casa' sendo disputadas em território neutro e sem espectadores; A associação membro que representa a Rússia deve participar de qualquer competição sob o nome 'União de Futebol da Rússia (RFU)' e não 'Rússia'; Nenhuma bandeira ou hino da Rússia será usado em partidas em que equipes da União de Futebol da Rússia participem”.

radio nacional/Agência Brasil