Reunido em Córdoba, onde neste sábado ocorre a final da Copa Sul-Americana, o Conselho da Conmebol voltou a ratificar que a final da Copa Libertadores será em Guayaquil, no Equador, no dia 29 de outubro. O Conselho é a instância que toma as decisões mais importantes da Conmebol.

O local da partida decisiva da Libertadores não estava na pauta original da reunião, mas integrantes do Conselho fizeram questão de garantir que o jogo será em Guayaquil como uma forma de neutralizar rumores de que haveria uma troca de sede em razão da violência no Equador.

Dirigentes da Conmebol consultados ao longo desta semana em nenhum momento colocaram em dúvida a realização da partida entre Flamengo e Athletico-PR na cidade equatoriana. Em conversas reservadas, os responsáveis pela organização questionavam a viabilidade de mudar o local do jogo a menos de um mês de sua realização – e especialmente depois de iniciada a venda de ingressos.

Fontes próximas ao governo do Equador igualmente afirmaram nunca ter havido possibilidade de mudança de sede da final da Libertadores. A avaliação das autoridades do país é que todo o investimento pedido pela Conmebol para apoiar o evento foi feito – e os compromissos assinados recentemente foram e serão cumpridos.

Os rumores aumentaram nos últimos dias por causa da onda de violência que assola o país. No dia 12 de setembro, o governo estendeu o Estado de Exceção de Guayaquil por mais um mês, devido à comoção causada pelas seguida mortes violentas ocorridas na região.

Os crimes seriam motivados por disputas de território entre quadrilhas de narcotraficantes. O Estado de Exceção permite que as Forças Armadas do país atuem em conjunto com a polícia no combate a esses crimes.

Autoridades do país e da Conmebol já haviam assinado os acordos que asseguram o investimento necessário por parte do governo para a realização do jogo entre Flamengo e Athletico-PR em 29 de outubro.

GE

Foto: Getty Images

O Palmeiras venceu o Atlético-MG por 1 a 0, na última quarta-feira, e se garantiu em mais uma rodada na liderança do Brasileirão-2022. Já são, ao todo, 20 rodadas como líder da competição, ou seja, mais de um turno ocupando o ponto mais alto da tabela. E esse número faz com que o Verdão atinja uma marca muito rara na era dos pontos corridos, que somente Corinthians e Cruzeiro conseguiram até aqui, que é o de 100 rodadas como primeiro colocado do campeonato.

Foi na oitava rodada que o Alviverde assumiu a primeira posição do campeonato pela primeira vez, depois acabou caindo para a vice-liderança na nona rodada. A partir da décima rodada, porém, o time de Abel Ferreira agarrou o topo da tabela para não largar mais até aqui. De lá para cá são 19 rodadas consecutivas como líder, ou seja, um turno inteiro dominando a competição que premia a consistência.

E o Palmeiras tem mais duas rodadas garantidas na liderança, uma vez que mesmo se for derrotado duas vezes consecutivas, ele ainda assim ficará em primeiro. A equipe alviverde somente perderia a posição na terceira derrota seguida, e se o Fluminense vencer seus três jogos, pois os cariocas levariam vantagem no número de vitórias.

Sendo assim, são 22 rodadas do Verdão garantidas neste Brasileirão. De qualquer forma, ele será o clube que mais liderou esta edição do campeonato, pois nenhum outro chegaria a esse número. De nada vai adiantar, no entanto, se o time não conquistar a taça no final.

Por enquanto, porém, o Palmeiras segue atingindo marcas importantes. Com essas 22 rodadas, o clube completa 100 rodadas na liderança do Brasileirão na era dos pontos corridos, sendo somente o terceiro a time a alcançar esse feito de 2003 para cá.

Corinthians (132 rodadas) e Cruzeiro (108 rodadas) foram os primeiros a ultrapassar essa marca centenária. O time mineiro, por exemplo, pode ser alcançado pelo Verdão ainda nesta edição, pois se a equipe de Abel Ferreira for campeã, ela terá mais oito rodadas na liderança, igualando as 108 da Raposa, tricampeã no período.

O Palmeiras liderou oito edições diferentes do Brasileirão por pontos corridos: 2004, 2008, 2009, 2016, 2018, 2019, 2021 e 2022, tendo sido campeão em 2016 e 2018. O recorde do clube em uma mesma edição do campeonato é de 29 rodadas na liderança, que foi estabelecido em 2016, ou seja, essa marca pode ser batida em 2022 (30 rodadas).

Confira o Top 5 de clubes com mais rodadas na liderança do Brasileirão na era dos pontos corridos:

1) Corinthians - 132

2) Cruzeiro - 108

3) Palmeiras - 100

4) São Paulo - 86

5) Atlético-MG - 67

Rodadas do Palmeiras na liderança do Brasileirão por pontos corridos

2004 - 5 rodadas

2008 - 2 rodadas

2009 - 17 rodadas

2016 - 29 rodadas

2018 - 12 rodadas

2019 - 8 rodadas

2021 - 5 rodadas

2022​ - 22 rodadas (ainda em andamento)

TOTAL - 100 rodadas

Lançe

Foto: Cesar Greco/Palmeiras

O cenário que parecia ser tranquilo para o retorno do Vasco à elite começa a se transformar em drama. Ao longo da campanha na Série B, a equipe chegou a somar nove pontos de diferença para o quinto colocado. A queda brusca de rendimento, no entanto, fez com que a "gordura" se evaporasse e a reta final gerasse aflição ao torcedor.

O Cruz-Maltino desperdiçou inúmeras chances diante do Londrina, um rival direto, e saiu de campo com mais um tropeço. Apesar da união e confiança citada por Jorginho, o elenco saiu de campo sem falar com a imprensa. A verdade é que a atual vantagem é de apenas três pontos para o Tubarão e o Sport. Todavia, a rodada ainda não se encerrou, e Ituano e Criciúma ainda entram em campo. Caso a equipe paulista triunfe sobre o CRB, no Novelli Júnior, a distância diminui para dois pontos, restando seis rodadas para o fim do campeonato.

Mais que isso, o Gigante da Colina enfrentará três dos adversários citados, sendo dois deles fora de casa. E justamente longe de seus domínios, a equipe não vence há oito partidas. Como não fez o dever de casa, caberá ao elenco se superar e ter um desempenho bem superior longe do Rio de Janeiro. Antes das "três finais", o adversário será o Operário-PR, atual penúltimo colocado, que luta para permanecer na segunda divisão. O duelo está marcado para a próxima terça-feira, dia 4 de outubro, às 19h, no Germano Kruger. Um novo tropeço pode fazer com que o time deixe o G4 depois de 26 rodadas.

No dia 8, às 18h30, um duelo contra o Novorizontino, desta vez na Colina Histórica. O time paulista ainda tem chance de rebaixamento. Na sequência, o momento que pode ser chave para definir se o Vasco sobe ou não. Confrontos decisivos contra o Sport, dia 16, às 16h, na Ilha do Retiro, e Criciúma, dia 20, às 21h30, no Rio. Por fim, mais dois adversários que ainda sonham com o acesso. O primeiro deles é o Sampaio Corrêa,que está um pouco mais distante, dia 27, às 20h. E o grupo finaliza a campanha diante do Ituano, que está em ascensão, fora de casa, dia 6 de novembro, às 18h30.

Um percurso que promete fortes emoções para o torcedor vascaíno até a última rodada. E com a certeza de que conquistando o acesso ou não, o Cruz-Maltino se complicou por decisões equivocadas desde a saída do técnico Zé Ricardo.

CONFIRA OS ÚLTIMOS JOGOS DO VASCO PELA SÉRIE B

Série B - 33ª rodada Operário-PR x Vasco 04/10 (terça-feira) - 19h - Germano Kruger

Série B - 34ª rodada Vasco x Novorizontino 08/10 (sábado) - 18h30 - São Januário

Série B - 35ª rodada Sport x Vasco 16/10 (domingo) - 16h - Ilha do Retiro

Série B - 36ª rodada Vasco x Criciúma 20/10 (quinta-feira) - 21h30 - São Januário

Série B - 37ª rodada Vasco x Sampaio Corrêa 27/10 (quinta-feira) - 20h - São Januário

Série B - 38ª rodada Ituano x Vasco 06/11 (domingo) - 18h30 - Novelli Júnior

Lançe

Foto: Daniel Ramalho/CRVG

Nesta sexta-feira, a Seleção Brasileira feminina perdeu para o Japão, por 3 sets a 1, pela 4ª rodada da fase de grupos do Mundial de vôlei. A partida foi disputada em Arnhem, na Holanda, e contou com parciais de 22/25, 19/25, 25/17 e 20/25.

A equipe de José Roberto Guimarães já havia garantido a classificação à segunda fase com o triunfo sobre a Colômbia, mas caiu para a segunda posição da chave D e soma nove pontos. O Japão, que tem a mesma pontuação, é o terceiro colocado. A Seleção retorna às quadras no sábado, às 9 horas (de Brasília), quando faz duelo direto com a China pelo topo do grupo. As japonesas, por sua vez, encaram a Argentina, no domingo, às 9h15, também pela última rodada da primeira fase. O jogo

O Japão começou bem a partida, com um ace ainda no saque inicial, e chegou a abrir 5 a 2. O Brasil, no entanto, logo se recuperou: empatou por 7 a 7 e, então, virou o placar. Mesmo com alguns erros, as japonesas dificultaram o jogo, melhoraram na quadra e garantiram o placar positivo de 25 a 22.

A Seleção não fez exatamente um primeiro set ruim, mas foi irreconhecível no segundo. O Japão seguiu superior e permaneceu à frente do marcador desde o início, após fazer 4 a 3. Gabi e Pri Daroit se destacaram pelo Brasil, enquanto Kotona Hayashi e Arisa Inoue foram os principais nomes da equipe comandada por Masayoshi Manabe.

As japonesas, que chegaram a abrir oito pontos, fecharam com 25 a 19. O Brasil voltou muito melhor para o terceiro set e evoluiu após a entrada de Tainara. Com maior volume de jogo, a Seleção reencontrou a boa performance, chegou a abrir nove pontos (23 a 14) e conseguiu diminuir a desvantagem na partida depois de fechar com vitória de 25 a 17.

As brasileiras mantiveram o grande momento nos início do quarto set e, inspiradas, logo fizeram 4 a 0 - registraram, ainda, larga vantagem de sete pontos. O Japão, porém, se recuperou e virou o placar na reta final. A Seleção até ensaiou uma reação, mas acabou perdendo por 25 a 20 e foi derrotada pela primeira vez neste Mundial de vôlei feminino.

Gazetaesportiva