Estrela da partida de estreia da seleção brasileira na Copa, marcando dois gols, Richarlison tem, em valores estimados, um dos salários mais baixos entre os jogadores que vestem a amarelinha no Catar.
Segundo um levantamento feito pelo canal Lets Gool, no YouTube, o camisa 9 do Brasil ganha cerca de R$ 2, 5 milhões por mês no clube inglês Tottenham, onde joga desde julho deste ano.
Em média, o centroavante da seleção brasileira ganha por ano o que Neymar fatura em um único mês.
O camisa 10, que defende hoje o Paris Saint-Germain, tem o salário estimado em R$ 24 milhões no clube francês, sem contar os bônus e os ganhos com publicidade.
O mototaxista Joselito Vieira, 61 anos, natural de Floriano-PI, é um dos vários torcedores brasileiros que não torce pelo Brasil. Segundo ele, são mais de vinte anos sem torcer pela Seleção Brasileiro, seja pela Copa do Mundo ou mesmo pela Copa América.
Ele deixou de torcer pela Seleção do Brasil em 1998 quando o Brasil tinha Ronaldinho como um dos atletas e, foi exatamente o Ronaldinho que fez o florianense mudar a sua torcida.
O florianense afirma que qualquer Clube do Brasil que jogue contra qualquer Clube da Argentina, ele torce pelo time daquele País, ao não ser, que seja o São Paulo que é o seu time do coração. O seu ídolo argentino é o Leonel Messi que está em campo nessa Copa do Catar. Veja a entrevista.
Após a vitória sobre a Sérvia na última quinta-feira, a Seleção Brasileira se reapresentou nesta sexta para iniciar a preparação para o confronto com a Suíça, pela segunda rodada da Copa do Mundo. O técnico Tite esteve no Estádio Grand Hamad, em Doha, mas sem grupo completo.
Neymar e Danilo, que tiveram lesões no tornozelo e estão fora da fase de grupos, ficaram no hotel fazendo trabalho de recuperação. Da mesma forma, Alisson, Lucas Paquetá e Antony também seguiram na concentração. Os dois primeiros, que iniciaram a partida, fizeram trabalho individualizado. O atacante, por sua vez, sentiu um mal-estar. 14 jogadores foram a campo, exatamente os que não começaram jogando contra os sérvios, e fizeram um treino em campo reduzido. Tite dividiu a cada equipe com seis jogadores na linha e um goleiro para cada lado.
O atacante Vini Jr foi o único que iniciou a partida de quinta-feira a aparecer no gramado do Grand Hamad. O camisa 20 apenas correu em volta do campo e não treinou com bola. Os demais atletas que começaram jogando fizeram trabalho regenerativo. A Seleção Brasileira volta a treinar neste sábado, novamente no Grand Hamad, visando o duelo contra a Suíça. A segunda partida do Grupo G acontece na segunda-feira, às 13h (de Brasília; 19h no horário local), no Estádio 974.
Holanda e Equador empataram em 1 a 1 nesta sexta-feira, no estádio Khalifa Internacional em Doha, e lideram o grupo A da Copa do Mundo, ambos com 4 pontos e mesmo saldo de gols, após vitórias por 2 a 0 na estreia.
O resultado elimina o Catar, que mais cedo havia perdido para o Senegal por 3 a 1 e agora só pode chegar a 3 pontos, uma triste estreia de um país-sede na história da competição.
A torcida do Equador cantou do início ao fim e marcou maior presença no Khalifa, com as camisas amarelas superando em número as de cor laranja nas arquibancadas do estádio que registrou um público total de 44.833 espectadores.
Mudanças nos times -
Em campo, o técnico do Equador, o argentino Gustavo Alfaro, fez uma mudança em relação ao time que começou contra o Catar.
O lateral-esquerdo Romário Ibarra saiu para Jackson Porozo formar uma linha defensiva de três homens com dois alas: Ángelo Preciado e Pervis Estupiñán.
Com isso, o capitão e artilheiro Enner Valencia entrou como único atacante e Michael Estrada foi recuado para ocupar o lado esquerdo do meio-campo.
Do lado holandês, o técnico Louis Van Gaal, também se mostrou precavido, fazendo três mudanças em relação ao time que venceu o Senegal por 2 a 0. A Holanda também entrou em campo com uma linha de três zagueiros (Virgil Van Dijk, Nathan Aké e Jurrien Timber, que substituiu Matthijs De Ligt) e dois alas, Denzel Dumphries e Daley Blind.
No meio-campo Teun Koopmeiners e Davy Klaassen dando apoio ao 'maestro' do time Frenkie de Jong, e no ataque Cody Gakpo e Steven Bergwijn.
Holanda abre o placar -
Logo aos 5 minutos o ala Cody Gakpo aproveitou uma sobra na entrada da área após uma boa jogada de Klaassen, dominou e soltou uma bomba de pé esquerdo no ângulo, sem chances para o goleiro Hernán Galíndez.
Foi o segundo gol do jogador, que atua no PSV Eindhoven, nesta Copa do Mundo.
Ele já havia marcado na vitória sobre o Senegal, na primeira rodada.
Apesar do baque logo no início do jogo, a torcida equatoriana não desanimou e começou a gritar a tradicional frase "Si, se puede!" ('Sim, é possível', em tradução livre) para empurrar sua seleção.
E o canto parece ter surtido efeito. Dois minutos depois Méndez, na área, cabeceou para Estupiñan soltar a bomba. Mas Koopmeiners conseguiu afastar de cabeça.
Só aos 23 minutos o Equador levou mais perigo. Após uma bela triangulação, Caicedo avançou pela ponta direita e cruzou buscando Valencia, mas Timber afastou.
Os equatorianos seguiam buscando o empate e aos 31 minutos Valencia ajeitou e soltou uma bomba. O goleiro Noppert se esticou fazendo uma boa defesa.
Com a pressão da seleção sul-americana, os holandeses buscaram diminuir o ritmo, tocando mais a bola, cientes de que a vitória os classificaria por antecipação para as oitavas de final.
Mas nos acréscimos da primeira etapa, a Holanda levou um susto.
Após uma cobrança de escanteio, Gakpo não conseguiu afastar totalmente e a bola sobrou para Preciado chutar da entrada da área. Estupinán desviou para o fundo da rede mas o gol foi anulado porque Porozo, impedido, atrapalhou o goleiro holandês.
Empate merecido - A Holanda começou o segundo tempo com uma alteração: Bergwijn deu lugar a Memphis Depay, que aos poucos vem recuperando ritmo de jogo. Mas dessa vz quem marcou cedo foi o Equador.
Em um vacilo da defesa holandesa na saída Estrada dominou e lançou na área. Estupiñan disparou cruzado, o goleiro Noppert espalmou e a bola sobrou para Valencia que dessa vez nao perdoou e fez o gol de empate, para o delírio da torcida equatoriana (49).
Foi o terceiro gol de Valencia na Copa do Mundo. Ele lidera a artilharia da competição depois de ter marcado os dois gols na vitória sobre o Catar. Os sul-americanos não se deram por satisfeitos e queriam mais.
Em outra jogada de ataque Preciado avançou pela direita e cruzou rasteiro na área para Estrada que chutou em cima dos defensores holandeses. Na sobra, Plata tentou o chute e a bola explodiu no travessão (58).
Doze minutos depois, após uma cobrança de escanteio, a bolou sobrou para Preciado que tentou de primeira, mas longe da meta.
A Holanda seguia apática, sem dar chutes a gol, e para tentar mudar o panorama Van Gaal fez duas substituições. Trocou Koopmeiners pelo meia Marten De Roon e colocou o centroavante Wout Weghorst no lugar de Gakpo.
Mas essas alterações não surtiram efeito e quem buscava jogo era o Equador, empurrado por sua apaixonada torcida. A empolgação só deu lugar à preocupação quando o artilheiro Valencia caiu no chão e foi retirado de maca, com uma bolsa de gelo no joelho.
O empate deixa a Holanda em posição confortável, precisando de apenas um empate contra a fraca seleção do Catar, já eliminada, na terça-feira, no estádio Al Bayt às 18h locais (12h de Brasília) para avançar às oitavas sem depender de ninguém.
No mesmo horário, o Equador volta ao estádio Khalifa, desta vez para enfrentar o Senegal em uma 'final'. Os sul-americanos também precisam apenas de um empate enquanto que para os africanos, só a vitória interessa.