O técnico Dorival Júnior convocou nesta sexta-feira, na sede da CBF, os atletas que irão defender a Seleção Brasileira nos jogos contra Chile e Peru, pelas nona e décima rodadas das Eliminatórias Sul-Americanas.
Ao todo, o treinador chamou 23 jogadores. Destes, há algumas novidades, como o atacante Igor Jesus, do Botafogo, o lateral direito Vanderson, do Monaco, e o lateral esquerdo Abner, do Lyon. Já Neymar, que se recupera de uma grave lesão no joelho, segue de fora.
O time se apresentará a partir do próximo dia 7 de outubro e irá treinar no CT Dr. Joaquim Grava, do Corinthians. O presidente do Sport, Yuri Romão, será o chefe de delegação.
O Brasil irá enfrentar o Chile no dia 10 de outubro (uma quinta-feira), no Estádio Nacional de Santiago. A partida irá ocorrer às 21h (de Brasília).
Em seguida, os comandados de Dorival Júnior irão medir forças com o Peru cinco dias depois, em uma terça-feira. O embate, que será disputado no Mané Garrincha, em Brasília, está agendado para as 21h45.
A Seleção Brasileira está pressionada pelas más atuações recentes nas Eliminatórias. Na última data Fifa, a equipe de Dorival até ganhou do Equador por 1 a 0, em Curitiba, mas não convenceu. No jogo seguinte, perdeu do Paraguai, em Assunção, por 1 a 0.
Com os resultados, o Brasil caiu para o quinto lugar da tabela, com dez pontos. O líder é a Argentina, com 18. Os seis melhores colocados garantem vaga na Copa do Mundo de 2026, enquanto o sétimo disputará a repescagem.
A eliminação da Copa Libertadores da América foi um golpe duro para o Fluminense, mas não há muito tempo para o elenco se lamentar pelo resultado. Agora, o time deve concentrar todas as suas forças para sair da zona de rebaixamento no Brasileirão 2024.
Em 18º lugar na classificação, o Fluminense tem mais 12 jogos pela competição nacional. Sete deles são fundamentais para as pretensões do Tricolor carioca, ou seja, confrontos diretos com adversários que também brigam contra o rebaixamento.
O primeiro deles será já neste domingo. O Fluminense enfrentará o lanterna Atlético-GO, na capital goiana. O Dragão acumula três derrotas seguidas e, com apenas 18 pontos, tem chances reduzidas de permanecer na elite nacional em 2025.
Os outros jogos que o Tricolor não pode vacilar são contra o Vitória (31ª rodada), Grêmio (32ª rodada), Criciúma (rodada 35ª rodada), Cuiabá (37ª rodada), além de ter dois confrontos contra o Athletico-PR, um deles adiado na 17ª rodada e o outro válido pela 36ª rodada.
Na reta final do Brasileirão, o Fluminense enfrentará também adversários que estão na metade superior da tabela de classificação: Cruzeiro, Flamengo, Internacional, Fortaleza e Palmeiras.
Se ganhar seis dos últimos 12 jogos do Brasileirão, o Fluminense chegará aos 45 pontos e teria boas chances de sair da zona de rebaixamento. O grande problema é que o time, em 26 rodadas, venceu apenas sete partidas.
O Vasco volta a campo pelo Brasileirão no duelo contra o Cruzeiro, no Mineirão. No jogo deste domingo, o time carioca tentará encerrar uma série negativa contra o adversário mineiro.
O Cruzeiro acumula quatro jogos sem derrota para o Vasco. Em uma invencibilidade de mais de dois anos, foram duas vitórias dos mineiros e dois empates. A última vitória vascaína no confronto ocorreu em 12 de junho de 2022. Na ocasião, o placar de 1 a 0 foi garantido com gol de Getúlio.
Como visitante diante do Cruzeiro, o jejum do Vasco é ainda maior, desde novembro de 2017, quando a equipe carioca venceu por 1 a 0, com gol de Paulão.
Veja os últimos cinco jogos entre Cruzeiro e Vasco:
16/06/24 Vasco 0 x 0 Cruzeiro 22/11/23 Cruzeiro 2 x 2 Vasco 08/07/23 Vasco 0 x 1 Cruzeiro 21/09/22 Cruzeiro 3 x 0 Vasco 12/06/22 Vasco 1 x 0 Cruzeiro.
A promessa feita por Tite de gols no Uruguai não se confirmou e o Flamengo está eliminado da Copa Libertadores. Depois de perder por 1 a 0 no Maracanã, há uma semana, o time carioca necessitava de vitória na casa do Peñarol, o que não aconteceu nesta quinta-feira. Os brasileiros até se postaram bem e criaram oportunidades no estádio Campeón del Siglo, em Montevidéu, mas esbarravam na enorme parede defensiva e lamentaram a falta de sorte e pontaria no empate por 0 a 0 que custou a vaga nas semifinais.
Em busca de vaga na final do dia 30 de novembro, em Buenos Aires, o Peñarol terá novo rival do Rio de Janeiro pelo caminho. Vai encarar o Botafogo, algoz do São Paulo, em uma das semifinais. Do outro lado da chave se enfrentam Atlético-MG e River Plate.
Foi o sexto encontro entre Flamengo e Peñarol na história da Copa Libertadores e novamente sem um bola sequer nas redes adversárias do representante do futebol verde e amarelo. Muito pelo nervosismo ou pela boa presença do goleiro Aguerre, destaque em Montevidéu.
Sem tempo para lamentar, os cariocas agora tentam se reerguer para a disputa do Brasileirão, no qual estão 11 pontos atrás do líder Botafogo, na quarta colocação – recebem o Athletico-PR, no domingo -, e para as semifinais da Copa do Brasil diante do Corinthians, que abrem daqui uma semana no Maracanã.
FESTA URUGUAIA DESDE O INÍCIO
A torcida do Peñarol fez uma linda festa já na entrada dos jogadores em campo, com muitos fogos de artifícios, sinalizadores e muita cantoria. Os jogadores, perfilados antes do hino nacional dos países, se perdiam no meio na enorme nuvem de fumaça que se formou. A empolgação dos torcedores uruguaios era um adversário de peso a mais para os comandados de Tite, apenas com Léo Ortiz com o novidade em relação ao jogo de ida, com derrota por 1 a 0 no Maracanã. Além do retrospecto de quatro derrotas e um empate na Libertadores contra o adversário, sem nenhum gol anotado.
Os ensurdecedores estampidos dos rojões ainda davam o tom do clima hostil aos brasileiros e de incentivo aos locais quando os times já tinham trocado flâmulas e definido quem sairia com a bola. O atraso no apito inicial acabou inevitável. Foram cinco minutos de espera.
E o vermelho que predominou nas arquibancadas há uma semana, agora dava lugar ao amarelo. Tite, contudo, prometia empenho e atitude distintas do Rio e o gol que faltou na partida caseira. E por pouco a cabeçada de Plata no cruzamento de Gerson não balança às redes logo aos dois minutos. O goleiro voou para segurar.
A necessidade do triunfo fez o Flamengo adiantar linhas e atuar no campo ofensivo desde o apito inicial, observado atentamente por um pressionado e concentrado Tite. Era necessário capricho e, ao mesmo tempo, atenção para não deixar os rápidos rivais encaixarem um contragolpe. Dela Cruz e Ortiz eram precisos nos combates.
A primeira chance uruguaia veio em cobrança de falta de Leo Fernández espalmada por Rossi aos 21 minutos. O Peñarol não acelerava o jogo com o relógio a seu favor. Se fechava com cinco atrás e evitava correr riscos. Gerson assustou em batida em cima de Aguerre, que ainda teve arrojo para dividir nos pés de De la Cruz.
ZERADO E FLAMENGO CAI!
Ciente que precisava de um algo a mais após o intervalo, Tite demorou em sua palestra com a equipe no vestiário. Voltou com atraso e sem mudanças, dando voto de confiança aos 11 escalados. Gabigol, esperança de gol, seguira como opção.
Com menos de um minuto, Bruno Henrique saiu livre pela esquerda e parou nos pés de Aguerre. O goleiro uruguaio era um paredão. O Flamengo aparecia com sete jogadores na frente para furar o ferrolho aurinegro e não conseguia a finalização buscada.
Vendo a postura do Peñarol de pouco atacar e apenas fazer o tempo passar – cada falta era valorizada pelos adversários -, Tite chamou Gabigol e o veloz Wesley para dar mais dinamismo ao setor ofensivo antes dos 15 minutos.
O relógio andava rápido e o desespero começou a afetar o Flamengo. Erros de passes na saída de bola quase custaram caro. García bateu raspando aos 23 em grande oportunidade do Peñarol. Desorganizado, com Léo Pereira atuando de meia, os cariocas apelaram aos chuveirinhos nos minutos finais. A estratégia não surtiu efeito e a festa dos uruguaios se confirmou mais uma vez.