“Início da nossa viagem para o Equador! A delegação segue para o aeroporto.” Foi assim que o São Paulo registrou, em suas redes sociais, a saída da equipe rumo a Quito, onde enfrenta a LDU nesta quinta-feira, às 19h (de Brasília), pelo jogo de ida das quartas de final da Copa Libertadores.
Mudança de logística O clube havia planejado desembarcar em Guayaquil, cidade no nível do mar, para realizar o treino de véspera e só depois seguir para a capital do Equador. A ideia era minimizar os efeitos da altitude de mais de 2.800 metros.
No entanto, o aeroporto de Guayaquil está em reformas e não pôde receber o voo fretado da delegação, que precisou alterar o cronograma e viajar diretamente para Quito.
Com chegada prevista para 17h30 (de Brasília) desta quarta-feira, o São Paulo decidiu não realizar treino em campo, evitando desgaste a menos de 24 horas do jogo. A preparação final será apenas uma ativação leve no hotel da delegação.
LDU x São Paulo: tabu a ser quebrado O histórico não é favorável ao Tricolor: em três confrontos no Equador contra a LDU, foram três derrotas. Agora, sob o comando de Hernán Crespo, a equipe paulista busca, enfim, encerrar esse jejum e voltar ao Brasil em vantagem na briga por uma vaga na semifinal da Libertadores.
Em um duelo de 180 minutos, os primeiros 90 o Fluminense ia bem no que se propôs. Com a marcação encaixada, segurou o ímpeto do Lanús no estádio La Fortaleza, na província de Buenos Aires, até quando deu. Já no fim da partida, aos 44 minutos, cedeu o contra-ataque e viu Marcelino Moreno marcar o gol da vitória por 1 a 0 e abrir a vantagem mínima para os argentinos no jogo de ida das quartas de finais da Copa Sul-Americana.
Agora, diante do seu torcedor, o Fluminense terá a missão de vencer por dois ou mais gols para avançar de forma direta no mata-mata. Em caso de empate no agregado, a vaga será decidida nos pênaltis.
A principal característica adotada pelo Fluminense na Argentina foi uma marcação forte, fechando os espaços. O time até teve certa dificuldade no começo, mas conseguiu se acertar no decorrer da partida, porém ficou a sensação de que o time poderia ter se exposto mais para sair com a vantagem. Quando tentou, foi castigado no fim em um contra-ataque que o Lanús tanto desejou, pegando a defesa desarrumada para marcar com Marcelino Moreno.
GERMÁN CANO
Outro destaque foi o reencontro do atacante Germán Cano pela primeira vez com seu clube formador. Ele tem uma relação especial com o Lanús, seu clube de infância e com fortes laços familiares. Tanto que sua camisa de número 14 é uma homenagem à principal torcida do time argentino. Atuando pouco mais de 10 minutos, não teve nenhuma chance clara para marcar.
ZERADOS
O Fluminense teve dificuldade para conter o ímpeto ofensivo do Lanús. Sem conseguir ter a posse da bola, sofreu para marcar os lados do campo, onde o time argentino criou as melhores chances, aproveitando os espaços deixados por Guga.
Marcelino Moreno e Salvio eram os jogadores mais perigosos e assustou Fábio em chutes da entrada da área.
O time carioca só conseguiu ultrapassar a fronteira depois dos 25 minutos, quando Hércules arriscou de longe e tirou tinta da trave. Após o lance, o Fluminense conseguiu ter confiança para criar suas jogadas e passou a trocar mais passes.
Canobbio cruzou rasteiro, mas Renê pegou mal na bola e isolou, desperdiçando a grande chance dos brasileiros na partida.
QUE VACILO
O duelo retornou morno para o segundo tempo. O Lanús seguiu com mais posse de bola, porém o Fluminense melhorou na marcação e anulou qualquer investida dos argentinos.
Quando tinha a bola, o time brasileiro buscou cadenciar, sem pressa para se lançar ao ataque ou forçar situações de contra-ataques e tirava proveito da falta de efetividade do adversário.
Com a reta final se aproximando, o Lanús subiu o tom na intensidade. As mexidas de Renato Gaúcho não surtiram efeito, nem mesmo a entrada de Cano no fim, fez com que o time brasileiro arriscasse mais a gol, mantendo uma postura tática defensiva.
Até que no fim foi castigado. O time tinha um escanteio a favor e com a defesa desarrumada e sem Thiago Silva, cedeu o contra-ataque, que terminou com gol de Marcelino Moreno, aos 44 minutos, pegando o rebote dentro da área.
Há cerca de dois meses, o empreendedor florianense Edmilson Caruaru e um grupo de pessoas vêm organizando um evento de ciclismo que foi batizado de Trovão Negro. O evento estará se realizando pelo terceiro ano: 2023, 2024 e agora neste ano. Hoje, 16, o ciclista Edmilson de Caruaru afirma que os detalhes do evento estão em andamento.
"O GP Trovão Negro (Grande Prêmio de Ciclismo) surgiu de uma ideia minha", disse o Edmilson Caruaru, afirmando que, após ter a ideia, levou-a a um grupo de amigos e esse abraçou o projeto após detalhes repassados.
Edmilson afirma ainda que o ciclismo estava um pouco esquecido em Floriano e, dado isso, o projeto foi colocado em prática. "Procuramos a federação de ciclismo para homologar o evento, fazendo com que chamasse a atenção de vários atletas de outras cidades do Piauí, Maranhão, Bahia e Ceará. Esse evento movimenta o comércio horteleiro e restaurantes e, neste ano, não será diferente. Estamos contando com um público certo, após milhares de pessoas terem tido conhecimento do que vem sendo realizado".
TROVÃO NEGRO
Se trata de um animal de extimação (um cavalo) do empresário que ele tinha muito carinho. Hoje, sem o animal que era da família, dado a sua morte, o carinho pelo animal continua.
Às vésperas do confronto entre Flamengo e Estudiantes, válido pelas quartas de final da Conmebol Libertadores, o goleiro Agustín Rossi destacou a dificuldade da partida e a importância de aproveitar o mando de campo no primeiro jogo.
"Eu joguei lá, sei o que é a Libertadores para o Estudiantes, não tem jogo fácil na competição, seja na Argentina, na Venezuela, no Equador, no país que seja. Sabemos da dificuldade de cada jogo. Dentro de campo são 11 contra 11, com questões táticas, técnicas e físicas envolvidas", afirmou o argentino nesta terça-feira, em entrevista coletiva.
Carreira de Rossi Rossi tem bastante experiência e, aos 30 anos, já passou por várias equipes:
2014/15 Chacarita Jrs (Argentina)
2015/16 Estudiantes (Argentina)
2017 Defensa y Justicia (Argentina)
2017/19 Boca Juniors (Argentina)
2019 Antofagasta (Chile)
2019/20 Lanús (Argentina)
2020/22 Boca Juniors (Argentina)
2022 Al-Nassr (Arábia Saudita)
2023 Flamengo (Brasil).
Meta: abrir vantagem
O Flamengo recebe o Estudiantes nesta quinta-feira (18), às 21h30, no estádio do Maracanã, e busca construir vantagem antes do jogo de volta na Argentina.
"Vai ser um jogo muito disputado, físico. Teremos a vantagem de jogar em casa o primeiro confronto, agora é tentar fazer uma grande partida aqui e ficar com muita chance de conseguir essa vaga na Argentina", completou o arqueiro.