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maurocesarMano Menezes não era a primeira opção. Mas parecia uma boa alternativa depois que Muricy Ramalho resolveu ficar no Fluminense quando a CBF o procurou. O técnico vice-campeão da Libertadores com o Grêmio e ganhador da Copa do Brasil com o Corinthians tem uma trajetória de bons trabalhos. Sim, Renato Gaúcho também apresenta tais feitos em seu currículo e jamais se pensou nele para a função. Mas a escolha de Mano, a meu ver, não era absurda, ou pelo menos não parecia.

Mais de um ano e meio após dizer "sim" ao convite cebeefiano, Mano apresenta pouco. Não há um bom time, não existe uma forte liderança, falta conjunto, um ataque que convença e a defesa, estatisticamente bem, quando desafiada por seleções como Alemanha e França, levou gols. Nem ela é confiável.

Se não fosse a CBF aparecer em seu caminho, Mano Menezes teria seguido no Corinthians ou já estaria em outro clube. Provavelmente fazendo bons trabalhos, pois é eficiente no dia-a-dia, no comando do grupo, na rotina que é totalmente diferente da que enfrenta trabalhando em uma seleção nacional.

Nela, o técnico observa, escolhe entre muitos nomes e precisa montar o time no tempo que lhe for oferecido. E é assim para todos, não adianta reclamar. Por sinal, quando ficou perto de um mês com os atletas, na Copa América, os resultados também não apareceram. Onde está o problema de Mano afinal?

A geração mais nova tem o genial Neymar e alguns bons e razoáveis jogadores. Os homens decisivos, especiais, são raros. Não há mais trincas de "erres", como Ronaldinho-Rivaldo-Ronaldo, que conduziram o tíme de Luiz Felipe Scolari ao título mundial em 2002. Lá atrás, zagueiro testado e aprovado, só Thiago Silva.

Pressionado por imprensa e torcedores que ainda se importam com uma seleção cada vez mais distante, que gera indiferença em muitos, o técnico vê o tempo ficar cada vez mais curto. Felipão assumiu o comando um ano antes da final da Copa que venceu. Era uma emergência após a saída de Leão.

Seja lá com quem, isso pode, sim, se repetir. Mano não transmite confiança, e não conta com jogadores experientes, "cascudos", que deram sustentação ao trabalho de Dunga, casos de Maicon, Lúcio, Juan, Gilberto Silva, Elano, Kaká, Robinho, Luís Fabiano e outros. A instabilidade é evidente.

Segurar a vitória apertada diante da Bósnia era tão importante nas circunstâncias que, como se fosse um cotejo valendo três pontos, o técnico fez uma substituição nos acréscimos, logo após o segundo gol brasileiro. Sim, a clássica troca de jogadores apenas para ganhar tempo e esfriar o adversário.

Pelo que (não) fez nesses quase 20 meses de trabalho, é difícil ter a certeza de que, hoje, em 2012, Mano Menezes é o homem certo no lugar certo. Carlos Alberto Parreira dirigiu o time "canarinho" em 1983 e acabou demitido. Voltou quase uma década depois e foi campeão mundial nos Estados Unidos.

Mano já tem condições, maturidade profissional, vivência na função, quilometragem para comandar a seleção da CBF? Sinceramente, não sei a resposta. E você?

PS: depois de Barcelona x Santos, em dezembro, com Muricy Ramalho sem ação após montar mal sua equipe, presa fácil diante do campeão europeu, a imagem de técnico estudioso, atento ao futebol que se joga pelo mundo, foi para o ralo. Antes que me perguntem: não, eu jamais levaria, hoje, o atual treinador do Santos para comandar o selecionado cebeefiano.

Na manhã desta terça-feira (28), o elenco do Bahia realizou o último treinamento, antes da partida de amanhã, contra o Camaçari, às 20h30, no Estádio de Pituaçu.  A atividade foi realizada no Fazendão, quando o técnico Falcão comandou um trabalho com muitos desfalques.

Marcelo Lomba, Coelho, Ávine, o florianense Hélder, Fahel, Morais, Lulinha, Jéferson e Zé Roberto estão lesionados ou em recuperação de lesões e desfalcarão a equipe contra o Camaçari. Lomba realizou seu segundo treino com bola, trabalhando com o treinador Ricardo Palmeira.
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Ávine trabalhou na academia com Luiz Napoleão. Morais fez uma atividade física no campo, se recuperando de uma virose. Zé Roberto foi fazer um tratamento de ondas de choque no tendão, fora do Fazendão. Jéferson fez fisioterapia e musculação, em recuperação da cirurgia no joelho. No departamento médico, Hélder, Fahel, Coelho, Hélder e Lulinha fizeram tratamento.

Em campo, Falcão comandou um trabalho tático, testando as opções que tem para armar a equipe, ensaiando jogadas de bola parada e orientando o posicionamento dos atletas.  


Em seguida, o grupo participou do tradicional treino recreativo, quando o time comandado do zagueiro Danny Morais e do atacante Júnior venceu novamente a equipe do capitão Titi e do artilheiro Souza.
O grupo iniciou a concentração no hotel em Busca Vida, onde fica até horas antes da partida de amanhã.


Bahia Esporte Clube
O Mogi Mirim onde está jogando o florianense Edson Piauí, entra em campo nessa quarta-feira às 19:30h para enfrentar a Portuguesa de Desportos com a expectativa de que pode terminar a rodada no G4 do Paulistão. Com uma campanha bastante regular, o time comandado pelo técnico Guto Ferreira briga com diretamente com o Guarani por um lugar entre os quatro primeiros colocados.


Enquanto o Mogi enfrenta a Lusa, o Guarani vai receber o Santos. Em caso de vitória do Santos por dois gols de diferença e uma vitória simples do Mogi, as duas equipes trocam de posições, pois o time mogimiriano teria um saldo de gols mais positivo.


Muito diferente dos anos anteriores, o time do Mogi Mirim nesta temporada briga por vagas importantes na competição estadual e isso, segundo o técnico Guto Ferreira, “é resultado da programação bem feita pela diretoria e a comissão técnica na pré-temporada”.


Guto ressalta a qualidade do elenco e o bom preparo físico da equipe, como suporte para a realização de um bom trabalho. “O professor Valdir Junior e toda a equipe da fisiologia realizaram um excelente trabalho na pré-temporada e isto está fazendo a diferença agora”, frisa o treinador do Mogi.



Além de contar com o bom momento da equipe, o comandante do Sapo conta com a determinação do atacante Hernane, artilheiro do campeonato com nove gols. “Ele tem sido fundamental em nossa campanha. Faz gols e ajuda muito quando estamos sendo atacados. Atravessa uma grande fase técnica, está motivado e isso vai ser fundamental para conseguirmos nossos objetivos”, finaliza Guto Ferreira.

Com informações do mogimirim.com
Através da Resolução n° 04/2012, publicada no início da tarde dessa segunda-feira, 27, o presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Ricardo Terra Teixeira, suspendeu os efeitos das duas últimas resoluções que determinavam novo processo eleitoral na Federação de Futebol do Piauí. O próprio Ricardo Teixeira, em contato telefônico com Cesarino Oliveira, informou pela manhã sobre o retorno da normalidade no relacionamento entre as duas instituições.


A decisão de Ricardo Teixeira foi baseada em relatórios que recebeu do presidente da Federação Bahiana, Ednaldo Gomes que, cesarinopor sua vez, enviou emissário a Teresina, há 15 dias atrás, com o objetivo de colher informapções sobre o processo eleitoral na FFP e o conteúdo da ação que tramitou na 5ª Vara Cível de Teresina. Ouvido pelo Acessepiauí, o presidente da FFP, Cesarino Oliveira, disse que "estava esperando por isso há vários meses. Não poderíamos realizar tudo que almejamos sem o apoio da entidade que rege o futebol no país".



Quanto a participação do 4 de Julho na Copa do Brasil, ela já está oficialmente confirmada. A diretoria do time colorado já deu entrada, nesta segunda-feira, com expediente solicitando sua regularização como filiado e respectiva confirmação junto a CBF, o que já será providenciado até 19 horas desta segunda-feira. Sobre este assunto, Cesarino explicou que "eu torci muito que isso acontecesse, pois nunca achei que fosse justo o 4 de Julho ganhar o direito dentro do campo e depois perde-lo por problemas extra-campo".



A pendência agora está restrita às filiações de River, Parnahyba e Picos, que participaram do Campeonato Piauiense de 2011 e ainda permanecem desfiliados. "Isso é questão de tempo. Tenho certeza que agora os dirigentes desses clubes deverão retornar como filiados e participar do campeonato. Não haverá nenhum revanchismo por parte de ninguém da Federação. Pelo contrário. Todos nós sabemos que o certame ficaria mais pobre sem clubes que já foram campeões e possuem grande importância para o futebol do Piauí e do nordeste".


Coluna do Buim