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Endrick é a grande aposta da seleção brasileira para se garantir nos Jogos Olímpicos de Paris-2024. Após longa negociação para liberação, o atacante do Palmeiras foi convocado por Ramon Menezes nesta quinta-feira para defender o Brasil no Pré-Olímpico que será realizado entre janeiro e fevereiro, na Venezuela, e oferece duas vagas na Olimpíada.

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A lista com 23 jogadores tem como outro destaque John Kennedy do Fluminense, que disputa a final do Mundial de Clubes nesta sexta-feira, na Arábia Saudita. No total, são 14 jogadores que atuam no Brasil e nove no exterior com a missão de classificar o país para a busca do tricampeonato olímpico consecutivo. Apenas Grã-Bretanha e Hungria somam três ouros no futebol, mas em anos alternados.

Foram semanas de muita negociação com os clubes para ter os jogadores à disposição em período de pré-temporada no futebol nacional e meio de temporada na Europa. Ramon priorizou aqueles que já conhecia e foram testados ao longo de 2023 no Sul-Americano e Mundial Sub-20, no Pan-Americano ou na única convocação olímpica que aconteceu em novembro para período de treinos no CT do Corinthians.

O Pré-Olímpico será disputado entre os dias 20 de janeiro e 11 de fevereiro nas cidades de Caracas, Valencia e Barquisimeto, na Venezuela. O Brasil está no Grupo A ao lado de Colômbia, Equador, Venezuela e Bolívia, adversária da estreia, no dia 23 de janeiro. Os dois primeiros colocados de cada chave se classificam para o quadrangular final, que garantirá campeão e vice nos Jogos de Paris.

Veja a lista:

Goleiros:

Mycael (Athletico-PR), Andrew (Gil Vicente) e Matheus Donelli (Corinthians)

Laterais:

]Vinicius Tobias (Real Madrid), Matheus Dias (Internacional), Luan Cândido (Bragantino) e Patryck (São Paulo)

Zagueiros:

Kaiky Fernandes (Almería), Arthur Chaves (Académico de Viseu), Robert Renan (Zenit) e Michel (Palmeiras)

Meio-campistas:

Andrey Santos (Nottingham Forest), Danilo (Nottingham Forest), Alexsander (Fluminense), Marlon Gomes (Vasco), Ronald (Grêmio) e Gabriel Pirani (DC United)

Atacantes:

Marquinhos (Nantes), Giovane (Corinthians), Endrick (Palmeiras), John Kennedy (Fluminense), Gabriel Pec (Vasco), Guilherme Biro (Corinthians)

GE

Foto: Vitor Silva/CBF

As duas grandes potências do futebol em nível de clubes e seleções, Europa e América do Sul, viverão na sexta-feira (22) um novo duelo pela hegemonia mundial, entre Fluminense e Manchester City, apenas um ano depois da Argentina derrotar a França na Copa do Mundo.

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No âmbito das seleções, a 'Albiceleste' pôs fim em dezembro de 2022 a um jejum de 20 anos (desde o penta do Brasil em 2002) sem um representante da Conmebol como campeão do mundo. Agora, na Arábia Saudita, que recebe o Mundial de Clubes, é o tricolor carioca quem tem a chance de repetir o feito se derrotar o campeão europeu, o todo poderoso City, de Pep Guardiola.

Mas se nos 20 anos de domínio europeu nos Mundiais da Alemanha-2006, África do Sul-2010, Brasil-2014 e Rússia-2018 os torneios foram realizados em uma periodicidade quadrienal, a competição de clubes se realiza – até 2023 – numa base anual. São dez edições consecutivas sem vitória de um time não europeu, das quais apenas em cinco o vice-campeão foi um sul-americano.

Parcial de 10-0

O Fluminense pode agora suceder o Corinthians, que em 2012 derrotou outro time inglês, o Chelsea, por 1 a 0, com um gol do peruano Paolo Guerrero.

Com essa vitória do Timão, as equipes da Conmebol haviam ficado com apenas um título a menos (5 a 4) no torneio que substituiu desde 2000, e após um hiato de 4 anos (até 2005) a Copa Intercontinental entre o vencedor da Libertadores e o campeão europeu, em que a vantagem foi de 22 títulos a 21 para os times da América do Sul.

Mas a parcial de dez títulos para os europeus e nenhum para os sul-americanos desde o triunfo do Corinthians abriu a distância a tal ponto que uma vitória na sexta-feira do Fluminense pouco mudará em termos de equilíbrio da balança, e levantou o debate sobre a esmagadora superioridade econômica dos clubes europeus, que contratam cada vez mais - e mais cedo - jogadores que se destacam no resto do mundo.

"As equipes europeias, em geral, acabam contratando, cada vez mais cedo os jogadores que se destacam no Brasil, na Argentina, no Uruguai... e também aqueles que consideram os melhores treinadores. Quando isso acontece por muito tempo acaba criando um desnível (...) O que se explica pelo desnível financeiro", argumentou esta semana o técnico do Fluminense, Fernando Diniz, em Jidá.

Mas a diferença parece ainda maior se compararmos os times das principais ligas europeias com os asiáticos, africanos, da América Central e do Norte ou da Oceania, que nunca foram campeões mundiais, nem de clubes e nem de seleções.

Finais entre ingleses e brasileiros

"Muitos dos nossos jogadores sabem agora qual é a diferença de nível entre uma equipe da Premier League e a nossa", afirmou o treinador polonês do Urawa Reds, Maciej Skorza, depois de perder por 3 a 0 na terça-feira para os 'Citizens' nas semifinais.

As finais do Mundial de Clubes entre uma equipe brasileira e outra do campeonato inglês são precisamente as que mais se repetiram nas 20 edições de uma competição que, a partir de 2025, será realizada a cada quatro anos e com 32 equipes.

Os times brasileiros somam quatro títulos, um a mais que os ingleses, mas o vencedor desta sexta-feira quebrará o equilíbrio nos duelos diretos anglo-brasileiros nas finais (atualmente empatado em 2 a 2)

O São Paulo derrotou o Liverpool por 1 a 0 em 2005 na primeira edição com o formato atual que reúne os campeões de cada confederação (em 2000 a participação foi por convite).

Em 2012, o Corinthians conquistou o título contra o Chelsea (1 a 0), mas desde então os clubes da poderosa Premier League sempre ergueram o troféu, com a derrota do Flamengo para o Liverpool em 2019 (1 a 0 na prorrogação) e do Palmeiras contra Chelsea dois anos depois (2-1 também no tempo extra).

AFP

Foto: divulgação

Após a saída de Filipe Luís, o Flamengo está em busca de um novo lateral-esquerdo. O Mengão promete investir pesado em 2024 e fez uma proposta para contratar Matias Viña, do Sassuolo e da seleção do Uruguai.

viña

Viña está emprestado ao Sassuolo até o final da temporada 2023/24 pela Roma, dona dos direitos do atleta. O Flamengo quer fazer a compra definitiva do atleta.

Viña, 26 anos, tem 16 jogos com a camisa do Sassuolo e três assistências. Ele ainda passou pelo Bournemouth, da Inglaterra, e pela Roma. No Brasil, jogou no Palmeiras, na melhor fase da sua carreira. Foram 70 partidas e cinco gols. Foi revelado pelo Nacional-URU.

MAIS NOMES

Além de Viña, o Flamengo fez uma proposta oficial por Gustavo Scarpa, que está no Olympiakos. Léo Ortiz, do Red Bull Bragantino, é outro jogador na mira do Mengão.

futebol interior

O jornal inglês "The Telegraph" comparou o Fluminense a um time de aposentados às vésperas da final do Mundial de Clubes entre o Tricolor das Laranjeiras e o Manchester City, que será disputada na sexta-feira (22). O periódico escreveu que o clube brasileiro "parece mais uma equipe de Soccer Aid", em referência a uma partida festiva que reúne ex-jogadores e celebridades para arrecadar dinheiro. O artigo foi assinado pelo jornalista Sam Wallace.

O jornal apontou a idade avançada de alguns dos jogadores mais conhecidos do elenco tricolor, como Marcelo (35), Felipe Melo (40), Fábio (43) e Germán Cano (35). O "The Telegraph" ainda escreveu que o treinador Fernando Diniz "tem muita fé na experiência" e ressaltou que ele tentou convencer o zagueiro Thiago Silva, de 39 anos, a retornar ao clube.

O noticiário britânico fez elogios ao Fluminense durante o texto, como ao chamar Fernando Diniz de "estrela indiscutível" ou ressaltar que o time formou grandes talentos, destacando os atuais jovens do elenco, exemplos de André e John Kennedy. Por outro lado, o jornal deixou claro que vê o Manchester City como grande favorito ao título mundial, se referindo aos ingleses da seguinte forma: "a equipe mais formidável do futebol mundial". O periódico também apontou a disparidade financeira entre os clubes, citando que o rival do Tricolor, Flamengo, é um time mais endinheirado.

O jornal também alegou que a Fifa tem interesse que o Fluminense faça uma final equilibrada com o Manchester City para manter a reputação do Mundial de Clubes. O "The Telegraph" explicou o novo modelo que será adotado em 2025, com mais equipes, mas afirmou que há um temor de que o novo torneio seja dominado pelos europeus e tenha "pouco mérito esportivo".

Fluminense e Manchester City disputam a final do Mundial de Clubes nesta sexta-feira (22), às 15h (de Brasília), no Estádio King Abbdullah, em Jidá, Arábia Saudita. O Tricolor tenta desbancar o domínio recente dos europeus na competição. A última edição que não foi vencida por um clube do Velho Continente foi a de 2012, na qual o Corinthians foi campeão.

Lance