De acordo com a Organização Mundial da Saúde (WHO, 2010), a vulnerabilidade associada à doença mental, à depressão, a desordens relacionadas ao álcool (alcoolismo), ao abuso, à violência, a perdas, à história de tentativa de suicídio entre os jovens, bem como a "bagagem" cultural e social representam os maiores fatores de risco ao suicídio.

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É importante considerar que esses aspectos, isoladamente, de acordo com estudos, não são preditores do suicídio, mas as consequências deles derivadas podem aumentar a vulnerabilidade dos indivíduos ao comportamento suicida.

Especificamente com relação ao suicídio adolescente, alguns estudos destacam os seguintes fatores que podem constituir-se como risco: isolamento social, abandono, exposição à violência intrafamiliar, história de abuso físico ou sexual, transtornos de humor e personalidade, doença mental, impulsividade, estresse, uso de álcool e outras drogas, presença de eventos estressores ao longo da vida, suporte social deficitário, sentimentos de solidão, desespero e incapacidade, suicídio de um membro da família, pobreza, decepção amorosa, homossexualismo, bullying, locus de controle externo, oposição familiar a relacionamentos sexuais, condições de saúde desfavoráveis, baixa autoestima, rendimento escolar deficiente, dificuldade de aprendizagem, dentre outros.

A enfermeira Joara Lima está fazendo parte de algumas ações diretamente ligadas a crianças, em escolas públicas de Floriano. Numa entrevista, ela cita sobre algumas situações que podem alerta para os primeiros sintomas sintomas suicidas.  O trabalho envolvem formando de uma Faculdade local. 

Da redação