Objetivo de todo negócio, a conclusão de uma venda é um processo que envolve diversas etapas. Geralmente, uma das primeiras é o despertar da necessidade do cliente, que inicia sua busca pelo produto que irá supri-la. E é aí que fica clara a importância do design de produto, que faz a diferença ao criar uma experiência funcional que justifica o investimento dos consumidores. Modelos mais confortáveis e esteticamente agradáveis têm mais chances de se destacar no mercado, impactando os negócios positivamente.
Ao contrário do que muita gente pensa, a área de design abrange um universo vasto que vai desde os modelos de carros, até objetos domésticos de decoração ou utensílios de cozinha. E a importância do design de produto, especificamente, está presente em quase tudo ao nosso redor. Com funcionalidades práticas, os produtos precisam agradar os clientes e convencê-los a se tornarem consumidores, favorecendo a economia.
O que é design de produto?
Assim como os profissionais de arquitetura, engenharia e marketing, por exemplo, os designers de produto atuam em busca de mais usabilidade para os itens. Na sua rotina, eles levam em conta fatores como o custo de produção, os regulamentos de cada setor e seus respectivos processos de fabricação. Para projetar um novo produto, uma das etapas envolve um processo analítico para solucionar problemas que irão melhorar a qualidade de vida dos usuários finais.
Sua interação com o ambiente também é considerada. Assim, o design de produto busca contemplar as necessidades dos consumidores, solucionando problemas e oferecendo uma solução prática e inteligente com cada lançamento. Mesmo sem projetar as características tecnológicas e mecânicas de cada produto, a usabilidade é priorizada, influenciando o mercado e, consequentemente, os negócios.
A importância do design
Além da praticidade, os produtos devem contar com um apelo visual, responsável por atrair a atenção dos clientes. Dessa forma, eles se sentirão propensos a realizar a compra, e o produto cumprirá sua função com um toque estético importante para as vendas. As cores, sombras, formatos, posicionamentos fazem com que os negócios sejam impulsionados e os clientes sejam plenamente atendidos.
Um exemplo é o mercado de alimentação: além de matar a fome, refeições congeladas devem ir além nas embalagens. Mais do que meros recipientes de armazenamento e conservação de alimentos, suas embalagens devem ter um apelo visual, que afeta inclusive as praças de alimentação. Afinal, quem nunca reparou que as cores amarela e vermelha são usadas sem medidas nesse segmento?
Responsáveis por acionar mecanismos que geram a fome, sua aplicação determina inclusive os tons dos cardápios e a padronização dos uniformes em restaurantes, por exemplo, ajudando a despertar o apetite e impulsionar os negócios do setor.
Outros tipos de design: gráfico, PDV e emocional
Nos pontos de venda, o design beneficia os negócios afetando o fluxo de pessoas que passa pelos locais, pois elas são impactadas em todos os pontos da loja e também pelas vitrines atraentes. O valor da marca também está diretamente relacionado ao design, que está representado no primeiro contato dos clientes com a empresa em seu logotipo, site, papel timbrado e nas redes sociais, por exemplo, oferecendo benefícios intangíveis aos serviços e produtos.
Falando em redes sociais, o web design, responsável pela criação de interfaces virtuais entre clientes e empresas, também tem um papel essencial para o crescimento corporativo. Cada vez mais, as vendas online dependem de uma plataforma agradável e prática, que permita uma experiência positiva e que estimule as compras.
Há também o conceito de design emocional, ainda pouco conhecido. Desenvolvido por Donald Norman, esse tipo de design prega que as emoções dos consumidores são afetadas quando eles observam um produto pela primeira vez. Geralmente, isso acontece inconscientemente e acaba exercendo um papel importante, influenciando a decisão de compra e reforçando a importância do design para os negócios.
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