A CUT e demais centrais sindicais brasileiras serão recebidas, no dia 3 de maio, em Genebra, na Suíça, pelo diretor-geral da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Guy Ryder.

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Na reunião, os dirigentes vão denunciar as medidas tomadas pelo governo  brasileiro que vêm acabando, segundo a  CUT, com os direitos trabalhistas, além das práticas antissindicais, que tiveram início na gestão do ilegítimo Michel Temer (MDB) e se acentuaram no de Jair Bolsonaro (PSL), que tomou posse em janeiro deste ano.

Entre as medidas do governo brasileiro que serão denunciadas estão: a reforma da Previdência, que se aprovada pelo Congresso Nacional vai aumentar o tempo de contribuição e diminuir o valor do benefício, jogando milhões de aposentados na miséria; a Medida Provisória (MP) Nº 873, que proíbe o desconto em folha salarial das contribuições sindicais, com a clara intenção de asfixiar financeiramente os sindicatos e, a reforma Trabalhista de Temer, que retirou 100 direitos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

 Para o secretário de Relações Internacionais da CUT, Antonio Lisboa, a reunião com a OIT e centrais sindicais é necessária para denunciar ao mundo os ataques e o desrespeito de Temer e Bolsonaro à classe trabalhadora brasileira.

“Os trabalhadores e trabalhadoras já vinham perdendo direitos arduamente conquistados durante o governo Temer e, agora, piorou com Bolsonaro. Não existe respeito e diálogo com o atual governo”.

“Por isso, é importante denunciar junto à diretoria-geral da OIT os ataques aos sindicatos e a toda classe trabalhadora brasileira”, afirma Lisboa, que também é membro do Conselho de Administração da OIT. As centrais sindicais brasileiras já vêm denunciando à OIT, as perdas que os trabalhadores vêm sofrendo no governo Bolsonaro. Na última terça-feira (2), os dirigentes tiveram uma reunião com o diretor da OIT Brasil, Martin Hahn, em Brasília. Eles discutiram como as medidas do atual governo atacam as liberdades e a organização sindical e os direitos dos trabalhadores.

Fonte: CUT