Foi realizado com sucesso e com grande participação de alunos e professores no Colégio Pequeno Príncipe, bairro Sambaíba em Floriano-PI, o II Simpósio que teve o objetivo de integrar conhecimento entre os alunos, “Trabalhamos trinta dias com os profissionais educadores de todas as disciplinas e diante disse foram desenvolvidas várias pesquisas, desde o nascimento e trabalhos de Dorival Caymmi até um dos pontos que ele deu muita importância, que foi o racismo, externou a professora Deylange Oliveira, uma das coordenadora da ação educacional.
Tiveram participação nas ações programadas o Grupo Abadá de Capoeira, que realizou apresentações, o advogado e contador Denilson Costa que falou numa palestra sobre a Lei de Cotas, tema bastante importante e que está em evidência, disse.
O nosso foco nessa palestra, disse foi advogado Denilson, foi dar a oportunidade aos estudantes de conhecerem mais sobre o racismo, bem como, sobre o sistema de cotas existentes nas universidades brasileiras, pois se trata de um tema atual e pode ser objeto de questionamento no Exame Nacional de Ensino Médio e em outras seleções, disse. A palestra durou cerca de 50 minutos e foi trabalhada pelo palestrante inúmeros e exemplos de racismo.
Biografia Dorival Caymmi
Dorival Caymmi era descendente de italianos pelo lado paterno, as gerações da Bahia começaram com o seu bisavô, que chegou ao Brasil para trabalhar no reparo do Elevador Lacerda e cujo nome era grafado Caymmi. Ainda criança, iniciou sua atividade como músico, ouvindo parentes ao piano. Seu pai era funcionário público e músico amador, tocava, além de piano, violão e bandolim. A mãe, dona de casa, mestiça de portugueses e africanos, cantava apenas no lar. Ouvindo o fonógrafo e depois a vitrola, cresceu sua vontade de compor. Cantava, ainda menino, em um coro de igreja, como baixo-cantante. Com treze anos, interrompe os estudos e começa a trabalhar em uma redação de jornal O Imparcial, como auxiliar. Com o fechamento do jornal, em 1929, torna-se vendedor de bebidas.
Em 1930 escreveu sua primeira música: 'No Sertão", e aos vinte anos estreou como cantor e violonista em programas da Rádio Clube da Bahia. Já em 1935, passou a apresentar o musical Caymmi e Suas Canções Praieiras. Com 22 anos, venceu, como compositor, o concurso de músicas de carnaval com o samba A Bahia também dá. Gilberto Martins, um diretor da Rádio Clube da Bahia, o incentiva a seguir uma carreira no sul do país. Em abril de 1938, aos 23 anos, Dorival, viaja de ita (navio que cruza o norte até o sul do Brasil) para cidade do Rio de Janeiro, para conseguir um emprego como jornalista e realizar o curso preparatório de Direito. Com a ajuda de parentes e amigos, fez alguns pequenos trabalhos na imprensa, exercendo a profissão em O Jornal, do grupo Diários Associados, ainda assim, continuava a compor e a cantar. Conheceu, nessa época, Carlos Lacerda e Samuel Wainer.
Foi apresentado ao diretor da Rádio Tupi, e, em 24 de junho de 1938, estreou na rádio cantando duas composições, embora ainda sem contrato. Saiu-se bem como calouro e iniciou a cantar dois dias por semana, além de participar do programa Dragão da Rua Larga. Neste programa, interpretou O que é que a Baiana Tem?, composta em 1938. Com a canção, fez com que Carmen Miranda tivesse uma carreira no exterior, a partir do filme Banana da Terra, de 1938. Sua obra invoca principalmente a tragédia de negros e pescadores da Bahia: O Mar, História de Pescadores, É Doce Morrer no Mar, A Jangada Voltou Só, Canoeiro, Pescaria, entre outras.1 Filho de santo de Mãe Menininha do Gantois, para quem escreveu em 1972 a canção em sua homenagem: "Oração de Mãe Menininha", gravado por grandes nomes como Gal Costa e Maria Bethânia.
Com informações do Wikipédia