A matriz curricular dos estudantes do ensino médio da rede estadual de ensino está ganhando no Brasil um novo adicional pedagógico por meio da implantação do programa Ensino Médio Inovador (ProEMI).
De iniciativa do Governo Federal, o ProEMI já está sendo aplicado em 74 escolas do Piauí, beneficiando mais de 38 mil jovens, tem como meta chegar a 496 escolas e cerca de 250 mil alunos até 2016. De acordo com o Secretario de Educação do Estado (Seduc), Átila Lira, as instituições de ensino estão buscando beneficiar os estudantes a partir da aplicação de atividades complementares envolvendo ciência, tecnologia, cultura e trabalho.
Quase 2 mil escolas do País já aderiram ao programa Ensino Médio Inovador, que prevê investimentos federais, ampliação da jornada e reestruturação dos currículos. A estimativa de investimento para 2012 é de R$ 105 milhões nessas escolas.
De acordo com a legislação, são os Estados os responsáveis por essa etapa da educação na rede pública. Por isso, o programa nasceu com o objetivo de induzir a reestruturação dos curriculares de acordo com as novas Diretrizes Curriculares Nacionais do ensino médio. Na época, o texto já estava sendo debatido no Conselho Nacional de Educação e viria a ser aprovado pelos conselheiros em maio de 2011.
Em 2009, o projeto piloto foi iniciado em 355 escolas. O programa foi ampliado este ano para mais 1.641 escolas, chegando a 1.996 unidades em 24 Estados, mais o Distrito Federal. Ao todo, são 1,7 milhão de alunos.
O programa também prevê a ampliação do tempo dos estudantes na escola. A proposta incentiva que a direção das unidades busque alternativas próprias de melhoria. A previsão é atender mais 4 mil escolas em 2013.
Piauí, Ceará, Goiás, Mato Grosso do Sul, Pará e São Paulo -, o programa está sendo implementado a partir deste ano em parceria com o Jovem do Futuro, projeto do Instituto Unibanco. Neles, a previsão é de que haja 100% de adesão das escolas até 2014.
Ensino Médio Inovador
Lançado em 2009 pelo MEC o ProEmi surgiu como incentivo ao sucesso escolar de estudantes das escolas públicas, visando oportunizar a eles o acesso e a participação em projetos como os de reforço escolar, de iniciação científica, de preparação a vestibulares, de estímulo à atividades artística, dentre outros.
Para a execução das atividades planejadas, as escolas selecionadas recebem verba financeira específica destinada pelo Governo Federal por meio de seu programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE).
Ascom Seduc