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Os servidores das escolas federais em greve a quase 60 dias, se reuniram mais uma vez em praça pública em Floriano-PI para demonstrar que o movimento está firme e forte. De acordo com o professor Carvalho, um dos líderes do movimento, o governo até agora não deu nenhuma resposta à pauta de reivindicações da categoria.
 

Segundo o servidor essa pauta está centrada em três pontos fundamentais, que é a reestruturação da carreira dos professores federais, valorização salarial (recomposição do salário), há três anos  que estão sem reposição da inflação e a melhoria das condições de trabalho. “Hoje há uma carência muito grande, sobre tudo por conta da expansão feita nos últimos anos nas universidades, carência grande de professores, no caso de Floriano, nós temos no Campus Amilcar Ferreira Sobral (CAFS) a carência de quarenta e dois professores”.servidoresfederais72012
 
Ele frisa também a falta de condições de funcionamentos dos  laboratórios  e que a maioria é improvisado. O governo só sentou-se à mesa de negociação uma única vez,  disse o educador. “Compareceu a mesa de negociação uma única vez e o que ele trouxe foi  um pedido de trégua aos servidores e ficou de retornar para uma reunião seguinte, trazendo uma proposta de carreira mais até hoje, não retornou”, enfatizou.
 
 

Cita  ainda o educador "a segunda proposta apresentada pelo governo que é de corte do ponto dos grevistas e o País inteiro se reuniu em praça pública para dizer ao governo que a ameaça não os amedronta. De 59 universidades federais, 56 estão em greve, dos 38 Institutos 36 estão parados e mais dois centros federais de educação tecnológica, o que corresponde a 95% das instituições de ensino superior", finalizou.
 
 
 
Da redação
IMAGEM: piauionoticias.com