De acordo com a professora do IFPI Patrícia Andrade, sete campi do Instituto aderiram à greve: Paulistana, Floriano, Parnaíba, Piripiri, Agricolândia e Teresina Central e Sul. Mario Ângelo, da Adufpi, afirma que todos os campi da Universidade Federal no interior também estão com suas atividades paralisadas.
Já na UESPI, o professor Daniel Solón informou que o comando de greve ainda vai percorrer pelo Estado para somar os professores do interior aos que já estão em greve na capital. As greves abalaram o sistema de ensino público superior no estado do Piauí. Juntos, as Universidades Federal e Estadual e o Instituto Federal (IFPI), de todo o Estado, devem somar mais de 30 mil alunos que vão permanecer sem aulas.
Para a estudante e vice-presidente do grêmio do IFPI, Ohana Lima, a greve é justa e necessária porque os professores estão lutando por seus direitos. "Todos os estudantes devem apoiar a causa porque só nós sabemos como estão, por exemplo, os nossos laboratórios, como eles são sucateados", afirma.
Diego Barbosa, representante da Assembleia Nacional dos Estudantes Livres (Anel), diz ser importante a união entre professores e alunos. "Os estudantes são prejudicados com a política de descaso com a educação por parte do governo, os professores também sofrem com isso através das péssimas condições de trabalho. Nesse sentido a luta dos professores não é uma luta descolada da luta estudantil porque são reflexos de uma mesma política do Governo Federal", diz Diego.
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