As negociações com a classe de educadores do Piauí para resolver o impasse da greve continua, porém, segundo o secretário estadual da Educação e Cultura, Átila Lira, as escolas no interior do estado estão voltando gradativamente às atividades, como foi o caso das unidades escolares do município de Picos, na região centro/sul do estado.
A preocupação geral, no entanto, é com a volta às aulas em Teresina e Campo Maior, onde ainda há resistência para o início do ano letivo.
Segundo o secretário, o Governo do Estado fez tudo o que pôde e que a proposta de pagamento do novo piso salarial, no valor de R$ 1.451, somando-se ao aumento proporcional de 8%, aprovado em abril pela Assembléia Legislativa do Piauí, está dentro da realidade financeira do estado.
Para a execução do plano de recuperação do período letivo, Átila Lira afirma que a contribuição das escolas de Tempo Integral que desenvolvem o Programa Mais Educação, no Piauí, será fundamental.
“As escolas em Tempo Integral, que desenvolvem o Programa Mais Educação, terão uma condição melhor porque elas trabalham com sete horas de jornada e podem, portanto, aumentar o número de horas-aula para poder recuperar esse tempo”, fala o secretário. Ele explica, ainda, que o calendário escolar depende de cada instituição. “O calendário escolar será específico de cada escola. Cada escola vai cuidar do seu planejamento pedagógico para fazer com que o ano letivo seja cumprido”.
Atualmente, o Piauí possui 181 escolas funcionando em Tempo Integral.
Seduc e CCom