Os vencedores da Obmep (Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas) e da OBM (Olimpíada Brasileira de Matemática) de 2011, em encontro com o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, consideram as competições um incentivo para a escolha de uma profissão e, também, para estimular o da matemática no Brasil.
Pentacampeão da Obmep, Guilherme Fernandes, 18, é estudante de engenharia mecânica do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica). Foi justamente por causa das olimpíadas que ele decidiu cursar engenharia.
— A olimpíada não é simplesmente uma prova, tem a premiação, envolve todo um contato maior com a academia, com os professores e com a matemática, mais a fundo.
Campeão da OMB, o estudante cearense João Lucas, 17, ainda não decidiu qual carreira seguirá, mas já tem vaga garantida no prestigiado MIT (Massachusetts Institute of Technology), instituição dos Estados Unidos referência mundial na área de tecnologia.
Para João, a participação em olimpíadas de matemática no Brasil e no exterior abriu muitas portas para ele e melhorou o currículo.
— A participação de estudantes brasileiros em competições em outros países é um sinal de que o Brasil está lutando para brigar com países de primeira linha na matemática.
O jovem já participou de competições de matemática na Holanda e na Romênia (onde ganhou título inédito para o Brasil), além de ficar com a medalha de ouro na Olimpíada de Matemática do Cone Sul.
No ano passado, 18 milhões de alunos representando mais de 44 mil escolas da rede pública participaram da Obmep, competição para alunos do ensino médio e do 6º ao 9º ano do ensino fundamental. Os vencedores ganharam bolsa de iniciação científica júnior do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico).
Já a OMB teve, no ano passado, a participação de mais de 190 mil alunos de 5,3 mil escolas das redes pública e privada, representando 155 mil instituições de ensino.
Agência Brasil