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A Justiça Federal no Ceará determinou que 12 alunos tenham acesso às redações corrigidas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Os alunos entraram com ação individual, alegando insatisfação com o resultado obtido e que acreditam terem tirado nota maior do que a apresentada no resultado.

O procurador da República no Ceará Oscar Costa Filho afirmou nesta terça-feira que vai pedir na Justiça Federal a extensão da medida para todos os alunos do Brasil. "Com base nessa medida individual, vamos pedir a extensão para o Brasil, já que vários alunos de vários estados questionaram a nota da prova, inclusive alguns já obtiveram um novo resultado", diz o procurador.

Em São Paulo, um aluno teve a nota da redação corrigida de 0 para 880, em um total de 1.000 pontos. A assessoria de imprensa do Ministério da Educação (MEC) afirmou que a redação havia passado por três corretores, o que acontece somente se as notas de dois deles tiverem uma diferença de mais de 300 pontos. Segundo o MEC, no caso específico do estudante de São Paulo, não houve erro na correção da redação porque ela passou por três corretores. No entanto, a assessoria de imprensa afirmou que não pode comentar detalhes sobre a prova e a razão pela qual ela foi anulada.

O Ministério Público no Ceará também pediu à Justiça Federal que a nota de redação dos candidatos do Enem seja desconsiderada no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), cujas inscrições começam no próximo dia 7 de janeiro.

O Sisu é gerenciado pelo MEC e define se a nota do candidato no Enem é suficiente ou não para que ele seja aprovado no curso escolhido. Os candidatos deverão usar o resultado do Enem 2011 para se inscrever no Sisu em 2012. De acordo com o ministério, as inscrições terão início à zero hora do dia 7 de janeiro.


Fonte: G1