Na semana passada, as equipes do Instituto Federal do Piauí (IFPI) e do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) se reuniram para discutir o processo de reabilitação psicossocial de jovens e adultos que participam do Programa de Aprendizagem Inclusiva, no qual o IFPI é instituição concedente da prática profissional.
Na oportunidade, os servidores do IFPI que são monitores do programa puderam relatar como têm sido os dois meses de experiência com os aprendizes em processo de reabilitação psicossocial. Eles apresentaram uma série de registros que indicam o quanto o programa impacta não apenas sobre os aprendizes, mas proporcionam o crescimento e humanização dos profissionais da instituição. “O programa tem proporcionado o olhar e escuta atenta para o outro, suas necessidades e especificidades, bem como a enriquecedora troca de experiência com os aprendizes a partir de suas potencialidades, muitas vezes não vistas ou exploradas”, disse a monitora Janete Márcia Moura.
A equipe do Centro de Atenção Psicossocial destacou os avanços observados juntos aos aprendizes que atuam nos espaços do IFPI. A terapeuta ocupacional Marta Evelin ressaltou que a inserção no espaço de trabalho tem impactado positivamente na autoestima e na autonomia social, financeira e psicológica dos aprendizes, conforme relatos dos próprios nas rodas de conversa das quais participam.
Durante o encontro, também foram avaliados os processos e fluxos do programa para a realização dos ajustes necessários. O Programa de Aprendizagem Inclusiva, que no IFPI contempla 18 aprendizes, é resultado da parceria com a Ação Social Arquidiocesana (ASA) e a Empresa Servfaz, por intermédio do Ministério do Trabalho.
Ifpi