A Escola Pequeno Príncipe, representado pela professora Joara Avelino, participou do Curso de Formação de Multiplicadores para a Educação no Trânsito, cuja abertura aconteceu na Câmara Municipal de Floriano na última quinta-feira (27/03) e contou com a participação de professores e profissionais da saúde e de segurança.
Fizeram-se presentes a diretora da Escola Piauiense de Trânsito, Gemma Barroso e do então diretor do SEST/SENAT Antonio Leitão. Tendo continuidade na UFPI (Universidade Federal do Piauí) nos dias 28 e 29 do corrente mês, o curso foi ministrado pela professora Audea Lima, da SEMEC (Secretaria de Educaçãoe Cultura), e teve como principal objetivo formar cidadãos mais conscientes e participativos na melhoria do trânsito em nossa cidade.
Foram debatidos vários temas como segurança, acidentes, direitos e deveres, assim como a participação ativa das escolas com projetos voltados para a Educação no Trânsito.
Destaca-se, portanto, a parceria firmada entre a Escola Pequeno Príncipe e o Superintendente de Trânsito e Transportes (SUTRAN) de Floriano, Marcone Alisson, no intuito de promover palestras e campanhas educativas de conscientização para um trânsito mais seguro.
O Brasil tem a terceira maior diferença de pontos a favor dos meninos, entre 44 países, na prova que testou a capacidade dos estudantes em desenvolver problemas matemáticos da vida real. A diferença entre os sexos ficou em 22 pontos (a nota média dos meninos foi 440 e a das meninas, 418). Os resultados fazem parte do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), realizado pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) e foram divulgados nesta terça-feira, 1º.
A diferença de pontos a favor dos garotos na comparação entre os sexos só é maior na Colômbia (31) e em Xangai-China (25).
Já as estudantes do sexo feminino apresentaram pontuação maior que a deles em 8 dos 44 países analisados. Nos Emirados Árabes, a diferença foi de 26 pontos a favor das meninas.
Para Mozart Neves Ramos, diretor de articulação e inovação do Instituto Ayrton Senna, essa diferença de desempenho reflete o fato de meninos e meninas terem habilidades socioemocionais distintas. Segundo ele, a habilidade socioemocional que mais impacta no desempenho em matemática, uma das disciplinas avaliadas pelo exame, é aquela relacionada à organização, à disciplina e à responsabilidade (chamada pelos educadores de conscienciosidade). Como os meninos costumam ter essa competência mais desenvolvida, eles tendem a se dar melhor em testes que envolvam cálculos.
A pesquisadora Gláucia Torres Franco Novaes, do Departamento de Pesquisas Educacionais da Fundação Carlos Chagas, acrescenta que a diferença de desempenho entre meninos e meninas é esperada e é verificada na maioria dos países. “Sabemos que tem um forte componente cultural, as meninas são mais estimuladas para certas atividades e os meninos para as ciências mais 'duras', mas isso tende a diminuir um pouco. Se olharmos os dados da educação superior, há cada vez mais mulheres entrando nas áreas de ciências mais duras.”
O Pisa é um exame reconhecido mundialmente por avaliar o desempenho de estudantes de 15 anos em matemática, ciências e leitura. Pela primeira vez, testou também as habilidades não cognitivas dos estudantes, ligadas a características como autonomia, raciocínio crítico, liderança, facilidade de relacionamento e tolerância.
Sobre essa mudança no perfil do exame, Ramos afirma que ela reflete uma tendência de aproximar a educação dos conhecimentos necessários para o cotidiano. “Um dos problemas que se percebe no ensino de matemática é que, muitas vezes, além da má formação do professor, o conteúdo não dialoga nem com a sala de aula nem com o cotidiano. O aluno estuda, mas não entende como aquilo pode ser aplicado na vida real.”
Para chegar ao resultado, a avaliação incluiu perguntas nas quais os alunos tinham de, hipoteticamente, otimizar o uso de aparelho de MP3 player ou, ainda, comprar bilhetes em uma estação de trem em uma máquina de forma mais barata.De acordo com Gláucia, a aproximação das questões à vida real é uma tendência nas avaliações. “A maior parte das tarefas apresentadas nessas avaliações têm relação com a vida do aluno. Nas áreas de ciências, leitura e matemática, você procura colocar situações com as quais o aluno possa se deparar no dia a dia para que ele consiga solucioná-las fora do senso comum.”
O Brasil ficou na 38ª posição no ranking geral das notas, com 428 pontos. Só 2% dos alunos brasileiros conseguiram resolver problemas de matemática mais complexos. Entre os estrangeiros, esse número chegou a 11%.
Ramos destaca ainda que os resultados do Pisa são compatíveis com o que também se observa em avaliações nacionais no que diz respeito à desigualdade do país. “Mesmo nesse novo formato, que avalia o desempenho com base em problemas reais, o aluno do Sudeste está no mesmo patamar do que o Chile, cuja educação é considerada de boa qualidade. Já o aluno do Nordeste fez a mesma pontuação que os alunos da Colômbia, último no ranking em matemática.”
Segundo o estudo, como as questões não foram fundamentadas no conhecimento de um conteúdo específico, uma das hipóteses levantadas para a vantagem dos meninos é a de que os problemas do teste envolviam mais matemática que leitura. O desempenho deles na área é ligeiramente melhor na maioria dos países, como mostra o próprio Pisa. Já as meninas de todos os países são superiores em leitura.
Quem foi selecionado na segunda chamada do Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec) tem de hoje, 2, a sexta-feira, 4, para fazer a matrícula na instituição de ensino em que foi aprovado. Os candidatos devem verificar na instituição o local, horário e procedimentos para a matrícula.
O resultado da segunda chamada pode ser conferido no boletim do candidato, disponível no site do programa, e nas instituições participantes.
Quem não foi selecionado em nenhuma das chamadas poderá se inscrever para as vagas que não foram ocupadas no Sisutec entre os dias 7 e 13 de abril, no site. Nesta fase é exigida apenas a conclusão do ensino médio.
O próximo processo seletivo do Sisutec será realizado no segundo semestre deste ano. O Sisutec é um sistema informatizado onde instituições públicas e privadas de ensino superior e de educação profissional e tecnológica oferecem vagas gratuitas em cursos técnicos na forma subsequente para candidatos que fizeram a prova do Exame Nacional do Ensino Médio.
A primeira edição de 2014 registrou 1.016.211 inscrições. O total de inscritos chegou a 527.730 já que cada candidato pode fazer até duas opções de curso. As ofertadas de vagas chegaram a 293.738.
A Universidade Federal do Piauí (Ufpi), por meio da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação e Coordenação Geral do PARFOR, tornam público o edital nº 32/2014, contendo os critérios para o processo seletivo de Professor Formador, Professor Orientador e Supervisor de Estágio para atuar no Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (PARFOR).