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Uma das escolas particulares de Floriano-PI que mais se envolve com ações culturais nas datas comemorativas mais importantes do País, realizou mais um feito. Acompanhados de alguns dos professores, os alunos da 4ª série da Escola Pequeno Príncipe, estiveram na Estação de Tratamento de Água (ETA) da Agespisa , escritório local.
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De acordo com a professora Socorro Carvalho, diretora da Escola, data importante como essa, Dia da Água, não pode deixar de ser lembrada pois se trata de um produto precioso e de grande relevância para a vida, como um todo.


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Na Estação, profissionais do local explicaram aos alunos como é o processo de tratamento da água e como ela chega e sai dos reservatórios do órgão do Governo para cada residência.  Alguns ficaram maravilhados com o processo de controle de qualidade da água e muitos arriscaram em fazer perguntas.

 

 


Os alunos são da 4ª série do Ensino Fundamental. “Preocupada com a preservação, a  escola almeja um futuro melhor fazendo esse trabalho de conscientização com os alunos” disse uma das educadoras que estava na equipe.

 

 

 

 

 

 

 

Com informações da assessoria da Escola

 

semiardoO Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural do Piauí (Emater), por meio da diretoria de Convivência com o Semiárido, e a Universidade Estadual do Piauí (Uespi), realizou, na manhã desta sexta-feira, 22, reunião para elaborar programação de cinco cursos de pós-graduação a serem realizados na região do semiárido piauiense.

 

Serão realizados dois cursos de Educação contextualizada em semiárido e três de Gestão em Políticas Públicas no Semiárido. O objetivo principal é promover conhecimento sobre a região nos âmbitos acadêmicos e de gestão pública. 

 

“Os cursos serão executados pela Uespi em parceria com o Emater, Seduc e a Rede de Educação no Semiárido Brasileiro (Resab). Eles serão voltados para professores, diretores e supervisores escolares, além de gestores públicos, em geral, pautando o processo educativo e gestão de políticas públicas para a convivência no Semiárido”, afirma Lúcia Araújo, diretora do Emater.

 

Os cursos serão presenciais e acontecerão em cidades polos dos territórios do Canindé, Vale do rio Guaribas, Sambito e Capivara. Cada curso terá 40 vagas e duração em torno de 12 meses e meio.  “Vamos a partir do dia 9 de abril percorrer os territórios, apresentando a proposta dos cursos para a comunidade. A previsão é que o edital de seleção seja lançado ainda em abril e o curso comece em maio, inicialmente no território do Canindé”, explica Lúcia Araújo.

 

govpi

 

O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Luiz Cláudio Costa, defende a punição de candidatos que apresentarem alguma forma de deboche nas redações do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Na última edição do Enem, segundo o presidente, foram contabilizadas cerca de 300 redações que continham algum tipo de inserção indevida. Para o próximo edital do exame será discutida a possibilidade de zerar essas redações.

 

"Vou defender junto à comissão técnica [formada por especialistas e técnicos do Inep] que, em caso de inserções indevidas seja dada a nota zero", disse o presidente. O próximo edital deve ser lançado em maio deste ano, até lá a questão será discutida em reuniões semanais. O presidente diz que mesmo que as redações com inserções indevidas representem um universo pequeno próximo ao total de 4,1 milhões de redações corrigidas na última edição do exame, merecem medidas específicas por representarem um "desrespeito ao candidato sério".

 

No mês passado, o estudante de Fernando Maioto publicou em sua página pessoal da rede social Facebook a versão digital da redação que escreveu no Enem. Ele incluiu, em meio aos argumentos sobre migração, o hino do Palmeiras. Ele recebeu a nota 500, metade da nota máxima. Acima da publicação, debochou: "O melhor do Enem é fazer uma redação com o hino do Palmeiras, e ainda tirar nota... UFA que eu já passei por essa fase. E desejo toda a sorte para quem está passando por ela. O Enem só me faz rir..."

 

O presidente do Inep diz que a comissão técnica discutirá critérios para discernir inserções inadequadas de divagações devido ao nervosismo do candidato "sério". Nesses casos, a redação não seria zerada.

 

Além da punição, as discussões para a elaboração do próximo edital devem levar em consideração os erros de português. Atualmente, uma redação nota 1.000, a nota máxima, deve conter "um excelente texto, mesmo que apresente alguns desvios em cada competência avaliada", informa em nota o Ministério da Educação (MEC). A tolerância, segundo a pasta, deve-se a consideração de que o participante é um egresso do Ensino Médio, "ainda em processo de letramento na transição para o nível superior".

 

Luiz Cláudio Costa comenta que, nesta edição "não foram redações ruins que tiraram uma nota boa, são redações em que o estudante mostra o domínio da norma culta, faz construções extremamente complexas e comete um ou dois desvios". Ele diz no entanto, que haverá um debate técnico se deve ou não haver essa tolerância. "O MEC e o Inep defendem que a norma culta é a primeira competência exigida do estudante. Mas quando o estudante mostrou o domínio e teve um erro ele deve receber a nota máxima ou não? Vamos debater isso também".

 

Na última edição do Enem, de acordo com o Inep, foram 2.080 redações com a nota máxima.

 

Agência

O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Luiz Cláudio Costa, afirmou que mais de 300 corretores contratados para avaliar as redações do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2012 foram afastados do processo de correção das provas. Em entrevista, Costa explicou que os corretores foram afastados porque seus supervisores verificaram que eles não cumpriram os requisitos de qualidade.

 

"Os corretores têm um supervisor que vê a qualidade, nós temos 23 itens de checagem de qualidade. Ele faz checagem, quando não havia jeito, se não estava cumprindo, os corretores que foram retirados", afirmou o presidente do órgão responsável pelo Enem.

 

Na edição de 2012 do exame, o número de corretores aumentou em 40%, principalmente porque as regras da correção foram alteradas e previam um aumento no número de redações que passariam por um terceiro corretor. Segundo Costa, foram contratados 5.692 corretores, 234 supervisores de avaliação, 468 auxiliares e dez subcoordenadores pedagógicos para o processo de avaliar as redações. O número de avaliadores afastados representa menos de 6% do total.

 

O presidente do Inep negou que os corretores tivessem uma carga de redações acima do ideal para que a correção fosse criteriosa e disse que o preço pago por redação corrigida aumentou de R$ 1,65 para R$ 2,35. "O valor é extremamente coerente com o que se paga em todas as universidades", afirmou.

 

Treinamento dos corretores

Para contratar os corretores, Costa afirmou que enviou ofícios a todas as universidades públicas do país pedindo que os reitores das instituições indicassem profissionais formados em letras com experiência no assunto. O diploma de graduação no curso é um requisito obrigatório para que o profissional atue na correção e, segundo o presidente do Inep, a titulação é confirmada nos casos em que o avaliador não é indicado em ofício pelos dirigentes das universidades.

 

"Muitos corretores são indicados por instituições. Se eu tenho um reitor que me indica, eu tenho total confiança nessa indicação", afirmou.

 

Ele disse ainda que todos os avaliadores contratados receberam treinamentos presenciais e à distância durante um período de 100 dias. Antes da data do Enem, eles passaram por dois testes: no primeiro, eles deveriam corrigir redações com temas aleatórios e, duas semanas antes da realização do Enem, os corretores treinaram a correção de redações com o tema "Movimento imigratório para o Brasil no século 21" que cairia na edição de 2012.

 

1.700 redações por corretor

Já durante a correção oficial, que dura pouco mais de 30 dias, Costa explica que cada corretor acaba cumprindo seu próprio ritmo de trabalho. Todos recebem, pela internet e a cada 24 horas, um "envelope eletrônico" de 50 redações separadas por um sistema que mistura redações de vários estados e de candidatos da rede pública e da rede privada.

 

Caso um corretor consiga avaliar as 50 redações com qualidade, ele pode receber um segundo lote dentro desse período de 24 horas. Isso acontece com mais frequência, de acordo com o presidente do Inep, nos primeiros dez dias do período de correção.

 

Edital pode ter novas regras para a redação

Costa afirmou ainda que as regras da correção da prova de redação podem mudar novamente neste ano, incluindo a possibilidade de anular as redações com trechos que caracterizem "deboche", a exigência de que uma nota 1.000 só seja dada caso o texto não tiver nenhum erro, por mais mínimo que seja, e até mudar o sistema de pontuação para que, em vez de uma nota de 0 a 1.000, o estudante seja avaliado por meio de conceitos como bom e ótimo. Ele afirmou que vai encaminhar à comissão que elabora as regras do edital uma proposta para estudar a viabilidade técnica de dar nota zero a uma redação "quando ficar caracterizado que é claramente um deboche, ou desrespeito aos demais participantes" do exame.

 

"Deve ter nota zero? Eu creio que sim, tenho que separar o joio do trigo. Só que tenho que fazer isso com muita cautela, porque pode ser que o estudante de repente tenha um branco, saia do tema, mas faça com seriedade, e depois volte ao tema. Esse não pode ser prejudicado", disse Costa ao G1, ao afirmar que vai encaminhar a proposta aos membros da comissão responsável por elaborar o edital do Enem 2013, previsto para ser divulgado em maio.

 

Nesta semana, as redações de dois estudantes ganharam destaque pela peculiaridade dos textos, que incluíram, no meio da dissertação sobre imigração no século 21, trechos do hino do Palmeiras e de uma receita de miojo. O primeiro texto, do estudante de medicina Fernando César Maioto Júnior, de 21 anos, tirou nota 500 --a pontuação vai de 0 a 1.000. No segundo caso, o autor da prova, o estudante de engenharia civil Carlos Guilherme Custódio Ferreira, de 19 anos, acabou avaliado com a nota 560. O objetivo dos dois era provar que os corretores não liam as redações com atenção e, por isso, a nota dos candidatos era aleatória.

 

 

G1