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Estudantes aprovados nas vagas remanescentes do Programa Universidade para Todos (Prouni), que não estão matriculados em instituições de ensino superior, tiveram até às23h59 desta sexta-feira (24) para garantir a vaga. O procedimento era realizado exclusivamente pela internet, no site do Prouni. Para estudantes já matriculados, o prazo segue até 28 de setembro. Nesta edição, foram disponibilizadas 106.252 oportunidades: 88.182 bolsas de caráter parcial e 18.070 de caráter integral.

Prouni

Uma das bolsas de estudo integrais foi concedida ao estudante Sidney Morais, que foi aprovado em quarto lugar na lista de espera e assistiu à primeira aula de Direito nesta segunda-feira, 21 de agosto. “Sempre gostei do curso e das possibilidades que oferece, como ser advogado, juiz, promotor, delegado, entre tantas outras. Eu tenho me identificado com as matérias, estou motivado e os professores têm uma dinâmica de ensino muito boa. Vai ser necessário ler muito para tirar o máximo proveito do conteúdo e conseguir uma boa formação”, comenta animado ao sinalizar as primeiras impressões da universidade.

Esta não foi a primeira vez que Morais se candidatou às vagas. No primeiro semestre de 2018, foi contemplado com uma bolsa parcial e pretendia contratar o Fundo de Financiamento Estudantil para arcar com a outra metade da mensalidade. “Não cursei por fatores financeiros, já que estou desempregado desde o início do ano e também poderia tentar no segundo semestre. Se tratando de uma bolsa integral, o programa é uma opção mais viável que o FIES porque não preciso me preocupar futuramente com o pagamento do financiamento”, pondera.

Quando participou do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) no ano passado, o objetivo principal era testar os conhecimentos, se preparar para a o exame de 2018 e, a partir do resultado, buscar uma vaga no ensino superior. Com o bom desempenho, amigos e familiares foram os principais incentivadores. “Minha prima Jade é universitária, disse que eu tinha possibilidade de conseguir a bolsa e encheu o meu celular com lembretes dos cronogramas do Prouni e SiSU. Meus tios e a minha esposa me apoiaram para que eu não deixasse passar a oportunidade”.

Para concorrer às vagas do Prouni, não há limite de idade. As bolsas de estudo são direcionadas aos candidatos que se encaixem em, pelo menos, um dos seguintes critérios: ensino médio completo em escola pública ou em instituição privada como bolsista integral; portar alguma deficiência; ou ensine da rede pública. É preciso também ter renda per capita de até 1,5 salário mínimo para bolsa integral ou renda per capita familiar de até três salários mínimos para bolsa parcial.

Outro requisito é ter sido participante do Enem a partir de 2010 com pontuação média acima de 450 pontos e nota acima de zero na redação. “Percebi a importância de fazer o exame, de se preparar e arriscar. Eu não acreditava que teria uma boa nota porque terminei o ensino médio há alguns anos, mas consegui e creio que muitas pessoas também conseguiriam caso decidissem se dedicar”, avalia Morais.

Da mesma forma em que foi apoiado, Sidney faz questão de incentivar outras pessoas a buscar o ensino superior. “Quero deixar uma mensagem de motivação para os jovens e para aqueles com idade mais avançada: existe, sim, a possibilidade de chegarmos aonde nossos sonhos apontam, mas temos que acreditar e trabalhar/estudar para que isso aconteça. Participem do Enem, busquem as oportunidades. Eu me superei e agora acredito que a cada dia posso me superar ainda mais”, finaliza.

Tunísia Cores – Ascom Educa Mais Brasil

A Escola Superior de Advocacia do Piauí (ESA-Piauí) abre as inscrições para o curso de Metodologia do Trabalho Científico, que acontecerá no Auditório da Escola, no dia 22 de setembro, das 08h às 12h. O curso tem parceria com o Erga Onmes.

A professora especialista em Epistemologia pela Universidade Federal do Piauí (UFPI) e Direito do Trabalho pela Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Valmária Alves da Silva ministrará o curso.

Para participar, os interessados deverão acessar o link institucional www.oabpi.org.br/portaldoaluno e fazer investimento no valor de R$ 33,00 (estudante), R$ 43,00 (jovem advogado) e R$ 53,00 (público em geral).

Os inscritos serão certificados com 08 horas/ aula pela Escola Superior. Outras informações: (86) 2107-5823 ou 58-28.

 

OAB-PI

A Universidade Estadual do Piauí(UESPI), por meio da Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários (PREX) e do Departamento de Línguas (DL), torna público o Aditivo I ao Edital UESPI/DL/PREX N° 02/2018, referente a prorrogação da homologação das inscrições, análise de currículo e resultado do processo de seleção.

Confira o aditivo I

 

Uespi

Quando escutam as palavras avaliação ou prova a reação dos alunos é sempre negativa. No Brasil, as formas de avaliar os jovens nas salas de aula é um assunto polêmico. Na maioria das vezes, as escolas priorizam o modelo tradicional de avaliação – somativo ou classificatório. E consequentemente, essa atitude cria um ambiente competitivo. O resultado são alunos desmotivados e que só estudam em busca de boas notas.

estudantes

A dúvida que é gerada em torno do processos avaliativos é: se a escola existe para ensinar, de que vale uma avaliação que confirma a deficiência do estudante, mas não mostra para ele formas de como resolver o seu problema? Temida pelos alunos, a prova deixou de ser o único instrumento de avaliação usado pelos professores na educação básica. Contudo, isso não significa que elas devem ser banidas das salas de aula.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, aprovada em 1996, determina que a avaliação seja contínua e acumulativa e que os aspectos qualitativos prevaleçam sobre os quantitativos, ou seja, os resultados obtidos pelos estudantes ao longo do ano escolar devem ser mais valorizados que a nota da prova final.

A pedagoga Maria Cristina de Oliveira também acredita que a avaliação pode ir da nota. “As avaliações são necessárias, não podemos deixar de avaliar o rendimento dos alunos por meio delas. Os próprios pais cobram por esse resultado. Portanto, é importante usar também outros métodos, como por exemplo o relatório de desenvolvimento individual de cada estudante, que é algo processual”, pontuou. 

Para Maria Cristina os estudantes precisam ser avaliados todos os dias, mas para diminuir a ansiedade dos alunos, algumas atitudes podem ser adotadas pelos educadores. “As escolas devem escolher apenas uma semana de prova. Outra dica é colocar fiscais para tomar conta dos alunos, enquanto eles realizam algum simulado. Desta forma, eles não se sentem tão pressionados”, conclui Oliveira.

É preciso ter em mente que não há certo ou errado, porém existem elementos que melhor se adaptam a cada situação didática. São os professores que serão os responsáveis por escolher o melhor método e adaptá-los não só aos seus objetivos mas também às necessidades de cada turma. O professor deixa de ser aquele transmissor de informações para ser parceiro das crianças e adolescentes. Ele é instrumento para que todos elaborem seu conhecimento.

Segundo a psicóloga Talita Brandão, muitas provas são baseadas apenas na memorização de fórmulas e conteúdo que, na maioria das vezes, não fazem sentido para quem está estudando. “O processo de aprendizagem é único e varia de aluno para aluno, porém as escolas não consideram esse fator. É necessário que as instituições de ensino reflitam sobre o sistema educacional e repensem o sistema de avaliação”, avalia a psicóloga.

Fonte: Bárbara Maria – Ascom Educa Mais Brasil