A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) promove entre os dias 9 e 10 de novembro o I Simpósio da Escola Popular de Formação Política, no campus Clóvis Moura, em Teresina. O evento tem como objetivos principais fomentar reflexões sobre a história política do Brasil e incentivar a integração de conhecimentos e experiências adquiridas pelos participantes da Escola e os representantes sociais. Destinado a alunos, professores da educação básica e de nível superior, além de pessoas ligadas aos movimentos sociais, estudantil e pastoral, a programação conta com mesas redondas e apresentações de grupos de trabalho diversos.
Segundo a coordenadora do simpósio, Profa Dra. Rosângela Assunção, a perspectiva é fazer com que as pessoas possam sair do simpósio mais esclarecidas sobre a atual realidade política do país. “Trabalhamos pelo viés marxista, então vamos fazer uma discussão pelo campo da esquerda. A intenção é incentivar as pessoas a dialogarem conosco e compreender tudo que está acontecendo politicamente no Brasil”, explica. Gratuito, o Simpósio disponibiliza aos seus participantes um certificado de 20h.
Escola Popular de Formação Política
A Escola Popular de Formação Política é um projeto de extensão que teve sua aula inaugural dia 20 de outubro de 2017. Com duração de doze meses, o projeto destinou-se ao diálogo com ativistas que atuam em vários segmentos sociais, como: sindicatos, associações, grupos esportivos, movimento estudantil e pastorais. O objetivo deste projeto é formar cidadãos conscientes da realidade sociopolítica do Brasil.
Passada a primeira prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), com a temida redação, no último domingo, 4 de novembro, os candidatos ainda têm pela frente a segunda parte do exame, com as questões de Ciências da Natureza e Matemática. Ela será aplicada neste domingo, dia 11, em todo o Brasil.
Neste ano, os alunos ganharam 30 minutos a mais para fazer a segunda prova - no total, serão cinco horas de duração. Serão 45 questões de Matemática e mais 45 de Ciências da Natureza, que engloba as disciplinas de Química, Física e Biologia.
O tempo extra foi comemorado pelo gerente de conteúdo do Sistema de Ensino Anglo, Caê Lavor, e pelo coordenador do Curso Poliedro, Vinicius de Carvalho Haidar. Para Haidar, a prova de Exatas do Enem se tornou mais "conteudista", exige cálculos e ainda traz muitos textos. "Trinta minutos a mais vão fazer bastante diferença."
Caê Lavor reforça que, apesar de a prova deste domingo ser do campo de Ciências Exatas, o foco é a interpretação de fenômenos. "A prova não é só decorar um monte de fórmulas, claro que elas são importantes, mas é preciso entender fenômenos como, por exemplo, por que a luz que passa através do vidro tem formas diferentes, como se forma um arco-íris, além de questões sobre a propagação do som."
Colégios e cursinhos de pré-vestibular costumam orientar o conteúdo a partir da análise das provas anteriores e de frequentes e possíveis temas a serem cobrados. Como o Enem vem mantendo um mesmo padrão nos últimos anos, Haidar sugere que nesta reta final os candidatos peguem provas anteriores e resolvam.
"É importante até para testar a questão do tempo. Na hora da prova é preciso desapegar das questões mais exigentes. O ideal é resolver as mais simples para ganhar autoconfiança e melhorar o desempenho."
O que cai em Matemática? Levantamento do Sistema de Ensino Anglo aponta que o assunto mais relevante em Matemática é razão e proporção. "Os alunos tendem achar esse tema fácil, porém no Enem eles aparecem contextualizados com exemplos de aplicação prática, como o lucro de uma empresa ou os juros compostos de uma aplicação financeira. Dependendo do contexto, pode ser tornar difícil", explica Caê Lavor.
Ainda entre as 45 questões de Matemática, são relevantes os conteúdos sobre geometria espacial que envolve cálculo de área de volume de primas e cilindros, além de funções - assunto que pode ser cobrado por meio de análise de gráficos. Lavor reforça que outros temas da Matemática como probabilidade, geometria plana, aritmética, estatística, análise combinatória, e trigonometria costumam aparecer de forma mais pulverizada e com menos frequência.
Haidar, do Poliedro, afirma que a prova de Matemática do Enem não costuma ser muito complexa, é mais fácil se comparada à da Fuvest, por exemplo, porém o aluno deve ficar atento para não errar detalhes. "Também precisa gastar tempo nas questões mais fáceis, com mais chance de acerto, para garantir uma boa pontuação."
Física A parte de Ciências da Natureza se divide entre Física, Química e Biologia. Não há necessariamente 15 questões de cada uma dessas disciplinas, e muitas vezes os conteúdos são cobrados de forma interdisciplinar.
De acordo com o levantamento feito pelo Curso e Colégio Poliedro, em Ciências da Natureza 35% das perguntas são sobre Química, outras 33% sobre Biologia e o restante traz temas pulverizados sobre Física.
Em Física, o assunto mais cobrado é Mecânica. Segundo a análise feita pelo Anglo, entre os exames de 2009 e 2017, caíram 95 questões sobre isso. Em segundo lugar, com 58 questões neste período, está Eletricidade.
Quase empatados em terceiro e quarto lugares, no levantamento feito pelo Anglo, os assuntos são Ondulatória (48) e Termologia (40).
"Os assuntos mais técnicos que envolvem análise de equação e matemática têm incidência mais baixa, como gases e magnetismo, que têm muitas fórmulas e contas. Os assuntos que mais caem têm relação com os fenômenos do dia a dia", diz Caê Lavor.
Química Segundo análise do Anglo, Físico-Química foi a área mais cobrada, com um total de 102 questões entre os exames dos últimos oito anos, seguida de Química Geral (83 questões) e Orgânica (63 questões).
Dentro de Físico-Química os assuntos mais cobrados são Eletroquímica (estudo da eletricidade e os conceitos de pilha e bateria) e Concentração de Soluções (que envolve relações grama por litro, mol por litro).
Dentro de Química Geral, o assunto mais cobrado é Calculo Estequiométrico, que envolve raciocínio lógico, razão e proporção. Outro destaque é para Química Ambiental, que faz interface com Biologia.
"Os focos são poluição da água e do ar, conceitos como chuva ácida, efeito estufa, buraco na camada de ozônio. Muitas vezes nem dá para classificar a disciplina", afirma Lavor. Ainda sobre este assunto podem aparecer questões sobre as funções inorgânicas e a classificação em ácidos, bases, sais e óxidos. Em Química Orgânica, o foco são as reações orgânicas. Ainda neste tema podem aparecer questões sobre esterificação, isomeria plana e espacial e classificação de funções orgânicas.
Embora atomística seja o tema menos cobrado em Química, o professor Caê faz uma ressalva: "Dentro de atomística há as forças intermoleculares, que envolvem conceito de ligações de hidrogênio e com quase 100% de chance de cair. Este também é um tema importante para Biologia."
Biologia Cerca de 35% da prova é sobre Ecologia, que se desdobra em temas como poluição e preservação ambiental, além de conceitos de sustentabilidade, agricultura e uso de defensivos agrícolas.
BBC News
Também caem, de acordo com os professores, Genética e Fisiologia. Conceitos técnicos da disciplina não costumam aparecer.
As provas Os pontos de aplicação do Enem em todo o Brasil abrem às 12h (pelo horário de Brasília) e fecham às 13h, não são permitidos atrasos. Os candidatos que faltaram a prova do primeiro dia não ficam impedidos de fazer a segunda parte neste domingo.
Para fazer o exame, os alunos precisam levar caneta esferográfica de tinta preta e fabricada em material transparente e documento oficial de identificação original com foto.
Os gabaritos serão divulgados no dia 14 de novembro e os resultados, publicados em 17 de janeiro de 2019.
Sabia dessa? O Enem serve para entrar também em faculdades particulares - e com uma bela vantagem: aqui a quantidade de vagas é muito maior do que nas públicas.
E se o número de vagas é alto, é de se esperar que a concorrência dê uma trégua.
Entre os cursos que você pode entrar estão praticamente todos os bacharelados, licenciaturas e superiores de tecnologia disponíveis no Brasil. Dá até para conseguir aquela tão desejada vaga em Medicina!
Gostou da ideia? Então se ligue no texto a seguir. A gente vai explicar direitinho como usar o Enem 2018 para entrar em uma faculdade particular!
Como usar o Enem 2018 para entrar em uma faculdade particular As faculdades particulares distribuem vagas usando a nota do Enem de duas maneiras. Quem fizer as provas em 2018 vai poder concorrer a uma vaga no ano seguinte pelo ingresso direto e pelo ProUni.
Entenda a diferença entre os dois.
Como usar o Enem 2018 para entrar em uma faculdade particular por meio do ingresso direto O ingresso direto é uma modalidade super popular nas principais faculdades particulares do Brasil. Com uma dinâmica simples e rápida, permite conseguir vaga sem ter que prestar vestibular.
Para quem estudou durante o ano inteiro para se dar bem no Enem, é um alívio e tanto não ter que passar por outro processo seletivo desgastante!
A dinâmica é bem básica: o candidato acessa o site da faculdade onde quer estudar, escolhe o curso que quer fazer e informa as notas que obteve em cada uma das cinco provas do Enem (Linguagens e Códigos, Matemática, Ciências Humanas, Ciências da Natureza e Redação).
O sistema faz um cálculo e muitas vezes já informa, na hora, se o candidato obteve o direito à vaga ou não.
Para passar é preciso ter uma pontuação igual ou superior à mínima estabelecida para cada curso. Aqui vale aquela regra básica dos vestibulares: quanto melhor o desempenho, maiores as chances. A nota mínima pode variar de acordo com a instituição, curso, unidade e turno.
Se o candidato conseguir a vaga, só terá que efetivar a matrícula e esperar o dia do início das aulas.
O ingresso direto abrange a grande maioria dos cursos de graduação de faculdades particulares brasileiras. Vale tanto para graduações presenciais como a distância.
O único porém é que o ingresso direto dificilmente inclui Medicina. Para entrar nesse curso com a nota do Enem, você terá que optar por outros processos seletivos, como o vestibular tradicional, o ProUni (de bolsas de estudos), ou até mesmo o Sisu (que distribui vagas em universidades públicas).
Quem fizer o Enem em 2018 pode tentar vaga pelo ingresso direto assim que os resultados das provas forem divulgados, em janeiro de 2019.
Que fez edições anteriores também pode participar, desde que seja a partir de 2010. As regras de participação podem ser diferentes em cada faculdade.
O período de inscrições varia bastante. Por isso, fique de olho no site da faculdade onde você quer estudar. Ao final do texto vamos dar algumas ótimas opções que trabalham com o ingresso direto.
Como usar o Enem 2018 para entrar em uma faculdade particular pelo ProUni O ProUni é um processo seletivo capitaneado pelo governo federal que distribui bolsas de estudo em faculdades particulares a candidatos com bom desempenho no Enem.
Dependendo do perfil de renda, é possível concorrer a uma bolsa integral ou parcial.
O ProUni é hoje um dos principais programas de estímulo à formação de nível superior no país.
Quem fizer o Enem em 2018 terá duas oportunidades de participar do ProUni em 2019 - uma no começo e outra no meio do ano.
A bolsas são concedidas mediante processo seletivo - que pode ser bastante concorrido. Para participar é necessário se encaixar nos perfis determinados pelo Ministério da Educação (MEC):
- Ter feito todo o ensino médio em escola pública ou em particular como bolsista integral. - Ter renda familiar bruta mensal de até um salário mínimo e meio per capita para conseguir bolsa integral.
- Ter renda familiar bruta mensal de até três salários mínimos per capita para tentar bolsa parcial.
- Apresentar pelo menos 450 na média das provas do Enem mais recente, sem ter tirado zero na redação.
A grande vantagem desse processo seletivo é, além das bolsas, oferece vagas em todos os cursos, inclusive aqueles que custam caro, como Medicina, Odontologia e Engenharia. Os candidatos podem concorrer por meio de cotas ou pela disputa geral.
O ProUni pode ser usado em cursos presenciais e a distância.
Filtrar, organizar e interpretar algumas das milhares de informações que surgem a cada segundo na internet é uma das funções do Estatístico, carreira com alto potencial de crescimento no Brasil. De acordo com um levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), essa é a segunda profissão mais bem pagado país, perdendo apenas para medicina. A remuneração inicial pode chegar a R$5 mil e chegar a R$30 mil.
Engana-se quem pensa que essa profissão surgiu recentemente. Regulamentada desde 1968, hoje, conta com o Conselho Federal de Estatística (CONFE), além de sete conselhos regionais (CONRE). Entretanto, nos últimos anos, empresas têm enxergado nesses profissionais a solução para reduzir custos com logística, analisar o comportamento dos consumidores, calcular preços e trabalhar com big data.
Segundo o CONRE-3, os consultores dessa área chegam a cobrar 400 reais por hora e os estagiários podem receber bolsa de até R$2.500. De acordo com CONFE, os salários em regime de contrato CLT - 40 horas semanais - de acordo com o grau de qualificação do profissional são: Bacharel (3.528,73), Especialista (4.538,74), Mestre (5.994,10) e Doutor (7.104,12).
Um estudo do site CareerCast apontou a carreira como a melhor de 2017 nos Estados Unidos. Segundo o levantamento, a ocupação registra altos níveis de satisfação em quesitos como renda, estresse, ambiente de trabalho e perspectivas de ascensão. No mercado de trabalho norte-americano, a perspectiva é que a empregabilidade dos estatísticos cresça 34% nos próximos sete anos.
Toda essa ascensão desfaz a impressão de que lugar de estatístico é somente em entidades de pesquisa como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). E, realmente, a maior procura por esses profissionais parte de bancos e financeiras. Embora o cenário seja animador, a tarefa é para poucos. É fundamental que o estatístico tenha aptidão para matemática e facilidade em manusear programas de computador e simuladores.
O curso de Estatística dura quatro anos e as disciplinas básicas são matemática e cálculos. Dentre as específicas, destacam-se análise estatística e tecnologia da amostragem. A grande vantagem da área também é a flexibilidade de poder atuar em diferentes setores mas, por outro lado, a qualificação e reciclagem devem ser contínuas para que o profissional possa aproveitar as oportunidades que estão surgindo.
Se você se interessou pela área, não pense que esse é um sonho impossível. Com a ajuda do Educa Mais Brasil, você pode encontrar uma faculdade bem perto de você que ofereça o curso e ainda conseguir uma bolsa de estudo de até 70%. Acesse o site do Educa Mais Brasil, confira todas as oportunidades disponíveis na sua região e inicie 2019 em uma nova graduação. A inscrição é gratuita.