O  Francisco Túlio Ciartili Mendes, promotor de Justiça, ingressou com Ação Civil Pública contra o prefeito Rubens de Sousa Vieira, o secretário Municipal de Administração, Genário Benedito dos Reis e também contra a empresa E F Pesquisas e Projetos LTDA, nome fantasia do Instituto Machado de Assis, que participaram do processo licitatório e de contrato administrativo para a realização de um concurso público que está previsto para ocorrer no dia 26 de maio.

O Ministério Público do Piauí informon ou que o Instituto Machado de Assis foi contratado pelo município de Cocal para prestar serviços técnicos especializados na realização de concurso público para provimento de diversos cargos efetivos no quadro de pessoal do município, mas o contrato de prestação de serviços – assinado pelo Secretário Municipal de Administração, foi questionado pela Promotoria. 

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No final de 2018, mês de dezembro, foi feita uma licitação para escolha da empresa que realizaria o concurso público em Cocal. O edital previu a oferta de 245 vagas, distribuídas em diversos cargos, mas um edital publicado já em 2019 ofertou apenas 100 vagas, 145 vagas a menos que o divulgado anteriormente.

Por isso, o promotor Francisco Túlio Ciartili Mendes decidiu propor uma Ação Civil Pública requerendo ao Tribunal de Contas do Estado do Piauí informações a respeito da regularidade do procedimento licitatório em relação à legalidade e legitimidade dos atos, bem como quaisquer ilegalidades constantes do Edital do Concurso Público.

Vale ressaltar que o presente concurso público já é objeto de Ação Civil Pública ajuizada pela Promotoria de Justiça visando a criação de cargos de Procurador do Município e sua inserção nas vagas ofertadas pelo concurso público em andamento.

O TCE-PI instaurou o processo de apuração e concluiu que a Comissão Permanente de Licitação procedeu de maneira conivente, de forma a garantir que a empresa ora requerida se tornasse vencedora do certame a qualquer custo, em vista da ilicitude supra indicada e de outras omissões, como a ausência de certificado de registro cadastral como exigido pela norma e da prova de regularidade para com a Fazenda Pública.

O Ministério Público requereu o recebimento, autuação e processamento da presente ação; a concessão de tutela antecipada de urgência, em caráter liminar, sem oitiva da parte adversa; a notificação dos requeridos, através dos representantes legais, para oferecerem manifestação por escrito, no prazo de 15 dias.

A pedido do MPPI, o prefeito Rubens de Sousa Vieira, o secretário Municipal de Administração, Genário Benedito dos Reis e a empresa E F Pesquisas e Projetos LTDA, nome fantasia do Instituto Machado de Assis devem ressarcir o erário municipal de todo o prejuízo que tenham dado causa, uma vez que agiram em desrespeito às normas que regem o processo licitatório e aos princípios basilares da Administração Pública, especialmente a legalidade, moralidade e impessoalidade; cominando multa pessoal no valor de R$ 100.000,00 (cem mil reais) a ser imposta aos representantes do município Réu e à Empresa Ré, em caso de descumprimento de quaisquer das determinações exaradas no processo; condenando os Réus no ônus da sucumbência, revestida em favor do Fundo Estadual de Interesses Difusos Lesados.

Fonte: Portal Az

O Campus Floriano publicou nesta sexta-feira, 10, edital para seleção de professor substituto de Geografia. Está sendo ofertada uma vaga para a área.

O processo seletivo contará com duas etapas: prova de desempenho didático e prova de títulos. As inscrições podem ser feitas de 13 a 17 de maio, na página de Concursos e Seletivos do Portal do IFPI na internet.

O resultado final da seleção será divulgado no dia 3 de junho. O candidato selecionado terá regime de trabalho de 40 horas semanais, distribuídas em dois turnos de trabalho a serem estabelecidos pela Diretoria de Ensino do Campus Floriano.

Confira o edital.

 

Ifpi

De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), há pelo menos 27 anos existem diferenças entre homens e mulheres no trabalho. A pesquisa também analisou a diferença salarial entre os gêneros e chegou à conclusão de que o mercado de trabalho remunera cerca de 20% menos as mulheres quando comparadas com os profissionais do gênero masculino.

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As mulheres têm batalhado cada vez mais para combater as diferenças, sempre em busca do conhecimento e aperfeiçoamento. Olívia Kamio, 36 anos, sentiu necessidade e coragem para mudar de carreira. Formada em Sistemas de Informação, com MBA em Gestão Empresarial e trabalhando com a Engenharia de Software, já não estava mais feliz, quando sentiu a necessidade de dar uma virada na vida profissional. “Precisava resgatar minha confiança para fazer essa mudança de carreira”.

A mudança aconteceu quando Kamio conheceu a Escola ELAS, que visa desenvolver pessoalmente e profissionalmente a vida das mulheres para que possam assumir posições de destaque no ambiente empresarial e também para que sejam gestoras do próprio negócio. “Fiquei apaixonada! A escola trouxe muitas mudanças internas e externas para minha vida. Consegui mudar de área e hoje atuo como profissional de Agile Coaching, que é um Coaching de métodos ágeis”.

Renovada, Olívia mudou de carreira, embora tenha permanecido na empresa. “Em apenas três meses, tive reconhecimento do meu papel e em seis meses ganhei um bônus financeiro”, comemora. A pesquisa mais recente do Instituto Brasileiro de geografia e Estatística (IBGE) aponta que apenas 39,1% das mulheres ocupam cargos de gerência no país, em contraste com 60,9% dos homens.

Em todas as faixas etárias, havia maior proporção de homens ocupando os cargos de gestão, o que se agravava nas faixas etárias mais elevadas. Além disso, a desigualdade entre mulheres pretas ou pardas e os homens pretos ou pardos é maior do que entre as mulheres brancas e os homens brancos.“Além de uma forte mudança cultural, quem têm grande impacto e papel fundamental nesse processo são as empresas”, defende Amanda Gomes, 38 anos, uma das fundadoras da ELAS.

Os cursos da instituição de ensino geralmente acontecem na cidade de São Paulo, mas já houve turmas de workshop no Rio de Janeiro, Brasíliae no estado de Minas Gerais.“Percebemos que no mercado não existia nada neste nicho, pois é um treinamento direcionado para desenvolver a liderança. Nosso trabalho é só com as mulheres”, destaca a cofundadora do Elas, Carine Roos, de 33 anos. Graduada em Sociologia e Comunicação Social, ela já trabalha na área há uma década. “A escola existe há pouco mais de um ano mas é fruto de muito estudo”, acrescenta.

O maior desafio da Escola Elas é expandir a mensagem para outras regiões do país. “Afinal, temos objetivo de conscientizar as empresas dos benefícios de ter um programa exclusivo para as mulheres. Isso, com certeza, vai fazer a diferença”, ressalta Amanda, que é formada em Administração de Empresas.

Atualmente,30% do público das iniciativas da Escola Elas são de outros estados. Os cursos são presenciais. As inscrições podem ser feitas pelo site https://programaelas.com.br/. “Acreditamos no impacto social positivo, As mudanças são perceptíveis, acontecem de dentro para fora. As mulheres que participam ficam mais leves e aumentam seu poder de influência nos ambientes em que convivem. É um trabalho de cura e transformação”, define Carine.

 

Agência Educa Mais Brasil

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) foi aderida ao Mestrado Profissional em História em rede (PROFHISTÓRIA), nesta quinta-feira (09). A sede do programa será no campus Prof° Alexandre Alves de Oliveira, em Parnaíba.

O Mestrado Profissional em Ensino de História oferecido em rede nacional, liderado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), é um programa de pós-graduação Stricto Sensu reconhecido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do Ministério da Educação (MEC). O programa tem como objetivo desenvolver a ampliação e consolidação de cursos de Pós-graduação Stricto Sensu, consolidando as ações e objetivos estabelecidos no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da instituição.

De acordo a organização nacional do PROFHISTÓRIA, o programa busca a formação continuada de professores de História voltados para a inovação na sala de aula, ao mesmo tempo que, de forma crítica e responsável, possam refletir acerca de questões relevantes sobre diferentes usos da informação de natureza histórica presentes contemporaneamente na sociedade. Segundo o programa, o professor precisará responder aos desafios educacionais do Brasil contemporâneo, considerando princípios fundamentais da construção da educação histórica.

O PROFHISTÓRIA será a primeira Pós-Graduação da UESPI fora da capital. Um dos coordenadores da proposta, o professor Felipe Ribeiro, destaca que no processo de consolidação do Mestrado foi montado uma equipe interdisciplinar, agregando docentes de Pedagogia, Ciências Sociais, Filosofia e Letras. “Começamos a montar nosso projeto aqui no Campus Parnaíba, onde será sediado o curso. Posteriormente, docentes de outros Campus da UESPI passaram a integrar a proposta, como São Raimundo Nonato, Clóvis Moura e Poeta Torquato Neto, além de professores colaboradores de outras instituições de ensino superior”, pontua.

“Fomos o segundo lugar do nordeste. O que para nós é gratificante, tivemos bastante êxito por vários fatores, o primeiro pelos professores recém contratados no último concurso que trouxeram novo peso acadêmico à instituição. Outro fator importante foi a descentralização de nossa proposta, uma das poucas que não se concentrou em capitais. Isso responde bem às demandas de interiorização do projeto de expansão do Mestrado”, acrescenta o professor Fernando Botton, também coordenador da proposta.

A Pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Ailma Nascimento, fala do empenho dos professores em fazer a proposta dar certo: “Ressaltamos o compromisso e zelo institucional dos docentes do curso de Licenciatura em História do Campus, que objetivando não só a formação continuada dos nossos egressos na área do Programa, como também a ampliação de suas pesquisas no âmbito do ensino de História na Educação Básica não mediram esforços na construção de uma criteriosa proposta para submissão ao Edital de Chamada”, afirma a pró-reitora.

O reitor Nouga Cardoso, destaca que mais uma vez a UESPI atende uma demanda da sociedade. “Esse programa permitirá que professores da educação básica possam fazer o mestrado e ainda melhorar sua atividade docente”, pontua o reitor.

Implantação do programa na UESPI

Segundo o professor Felipe Ribeiro, serão estabelecidas parcerias e diálogos interdisciplinares com outras Instituições de Ensino Superior da região, além de estreitar laços com as escolas de Ensino Básico. Para ele, estes espaços são privilegiados para a formação de professores, bem como para o desenvolvimento de projetos que busquem uma sociedade mais democrática, inclusiva, plural e historicamente consciente.

Em junho acontecerá a primeira reunião com os coordenadores dos novos núcleos. A expectativa é que aconteça a primeira seleção de ingresso no segundo semestre deste ano e a primeira turma deve iniciar em 2020.

Confira o Resultado Oficial da Adesão ao PROFHISTÓRIA.

 

Uespi