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O governo federal confirmou nesta sexta-feira (3) que vai adiar a aplicação das provas do Concurso Nacional Público Unificado, que estava marcado para este domingo (5). A decisão foi tomada devido às chuvas e enchentes que atingem o Rio Grande do Sul desde o início desta semana. Ao menos 37 pessoas morreram, 74 estão desaparecidas e outras 23 mil estão desabrigadas no estado. A nova data de aplicação das provas do concurso ainda não foi definida.

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“Em razão da calamidade pública no Rio Grande do Sul, o Concurso Público Nacional Unificado será adiado em todo o país. A nova data será anunciada assim que houver condições climáticas e logísticas de aplicação da prova em todo o território nacional”, disse o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos em nota.

Segundo boletim disponibilizado pela Defesa Civil do Rio Grande do Sul às 12h desta sexta, 235 municípios já foram afetados pelas chuvas, impactando quase 352 mil pessoas.

As mortes pelas chuvas foram registradas em Canela (2), Candelária (1), Caxias do Sul (1), Bento Gonçalves (1), Boa Vista do Sul (2), Paverama (2), Pantano Grande (1), Putinga (1), Gramado (4), Itaara (1), Encantado (1), Salvador do Sul (2), Serafina Corrêa (2), Segredo (1), Santa Maria (2), Santa Cruz do Sul (4), São João do Polêsine (1), Silveira Martins (1) e Vera Cruz (1), Taquara (1), São Vendelino (1) e Três Coroas (3).

O Ministério da Defesa empregou já 626 militares, 45 viaturas, 12 embarcações e 5 aeronaves para ajudar as vítimas das enchentes. Segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), há previsão de mais chuva no Rio Grande do Sul para os próximos dias.

A prova O “Enem dos Concursos”, como é chamado, seria aplicado em 228 municípios e recebeu 2,14 milhões de inscrições. A prova estava prevista para ser aplicada em 3.665 locais de todos os estados do país. São oferecidas 6.640 vagas para 21 órgãos da administração pública federal.

O exame seria realizado em dois períodos, de manhã e à tarde, com questões objetivas específicas e dissertativas, por área de atuação.

R7

Foto: DIVULGAÇÃO/MEC - ARQUIVO

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio da Universidade Aberta do Piauí (UAPI), Núcleo de Educação à Distância (NEAD) e Pró Reitoria de Ensino e Graduação (PREG), em conformidade com a Lei Nº 7.443, de 08 de janeiro de 2021, o Decreto nº 17.306, de 08 de agosto de 2017, art. 6º, XV, e, Decreto nº 17.548 de 18 de Dezembro de 2017, no uso de suas atribuições legais e em conformidade com o Resultado Final do Processo Seletivo Simplificado EDITAL UAPI/NEAD/UESPI Nº 001/2024, para as funções de Professor Formador, Assistente, Supervisor de Estágio e Orientador de TCC DO CURSO DE BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO, NA MODALIDADE A DISTÂNCIA, COM MEDIAÇÃO TECNOLÓGICA DA UNIVERSIDADE ABERTA DO PIAUÍ–UAPI/UESPI, CONVOCA o candidato Aprovado/classificado.

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Uespi

A Universidade Estadual do Piauí – UESPI, por intermédio da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação – PREG, torna pública, através deste Edital, a abertura do Processo Seletivo para provimento de 12 (doze) vagas para Professor do Curso de Licenciatura Plena em Matemática (Campus de Campo Maior e de Picos e Polos de Barras e Santa Cruz do Piauí) na modalidade presencial, como bolsista do Programa Institucional de Fomento e Indução da Inovação da Formação Inicial Continuada de Professores e Diretores Escolares ‒ PRIL – Edital MEC nº 66/2021, e formação de vagas para cadastro de reserva no referido curso, conforme definido no seu projeto pedagógico, mediante as condições estabelecidas neste Edital. As 12 (doze) vagas deste edital referem-se a quinto e sexto períodos do curso.

EDITAL PREG Nº 003/2024 – PROFESSORES BOLSISTAS DO CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM MATEMÁTICA NA MODALIDADE PRESENCIAL

Uespi

O Ministério da Educação (MEC) vai apresentar protocolos de prevenção e resposta ao racismo nas escolas. Os editais com as propostas serão publicados nos próximos meses e poderão ser aplicados em todas as instituições de ensino do país - públicas e privadas. A medida faz parte do desenho da Política Nacional de Educação para as Relações Étnico-Raciais, que deve ser anunciada no próximo dia 14.

Ao todo, a política possui sete eixos, sendo um deles o diagnóstico de monitoramento da implementação da Lei 10.639/2003, que determinou a inclusão obrigatória do ensino de história e cultura afro-brasileira em todas as etapas da educação básica.

O anúncio foi feito em meio a casos recentes de racismo em unidades de ensino. Um deles ocorreu no dia 3 de abril, em Brasília, quando alunos da Escola Franciscana Nossa Senhora de Fátima foram hostilizados com xingamentos racistas por alunos do Colégio Galois, durante uma partida de futsal válida pelo torneio Liga das Escolas. Por causa do episódio, o Colégio Galois - escola privada da capital federal - expulsou alguns dos envolvidos identificados, sendo que outros pediram desligamento da instituição.

Outro caso que teve ampla repercussão foi denunciado pela atriz Samara Felippo, que registrou boletim de ocorrência eletrônico após sua filha, de 14 anos, ter sido vítima de racismo em uma escola de alto padrão em São Paulo.

Segundo a Secretaria Estadual de Segurança Pública (SSP), no registro da ocorrência a atriz mencionou que ofensas racistas foram escritas em um dos cadernos da filha. O caso foi registrado como “preconceito de raça ou de cor” e está sendo analisado pelo 14º Distrito Policial de Pinheiros, na capital paulista. O episódio aconteceu na Escola Vera Cruz, no bairro de Pinheiros, e duas alunas envolvidas foram suspensas pelo colégio.

Uma pesquisa divulgada no ano passado mostrou que 71% das secretarias municipais de Educação não têm ações consistentes para atender a legislação.  Outro estudo divulgado este ano indica que cerca de 90% das turmas de educação de creche e pré-escola igmnoram temas raciais.

Para acelerar a implementação da Lei 10.639/2003, o MEC deve anunciar um trabalho de fortalecimento das redes educacionais por meio de um regime de colaboração e coordenação federativa. Estão previstos incentivos financeiros, técnicos e simbólicos na implementação da política nacional de educação das relações étnico-raciais.

Livros didáticos

Segundo o MEC, uma comissão - formada pela Secretaria de Educação Básica (SEB), Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi) e Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) - tem produzido análises para aperfeiçoar editais do Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD).

Esse programa avalia e disponibiliza obras didáticas, pedagógicas e literárias, entre outros materiais de apoio à prática educativa, de forma sistemática, regular e gratuita, às escolas públicas de educação básica das redes federal, estaduais, municipais e distrital e também às instituições de educação infantil comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos e conveniadas com o poder público.

Além dos livros didáticos, a política nacional a ser lançada pelo MEC este mês deve dar destaque à publicação de livros literários direcionados à temática étnico-racial.  

"Uma outra preocupação do MEC em relação ao tema é a formação docente. Entende-se que é necessário que se formem professores, mas, também gestores e técnicos, afinal, os tomadores de decisão no âmbito das escolas são atores importantes neste processo. Neste sentido, o desenho de formação contempla todas estas dimensões", informou o Ministério da Educação à Agência Brasil.

Agência Brasil