A edição 2022 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) inicia as inscrições hoje, dia 10, através da Página do Participante. Candidatos não isentos da taxa de inscrição terão que desembolsar o valor de R$85 para participar da prova. A novidade nesta edição é que pela primeira vez o valor poderá ser pago também via PIX ou cartão de crédito. A opção de boleto continua, com prazo final para ser quitado até o dia 27 de maio.

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Outra novidade é que o Instituto Nacional de estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) também aceitará documentos digitais de identificação nos locais de prova, como: e-Título, Carteira Nacional de Habilitação (CNH) Digital e RG Digital. O candidato deve apresentar o aplicativo oficial ao fiscal e capturas de tela não serão válidas. Após a entrada na sala de aula, o uso do celular continuará vetado.

O exame está marcado para acontecer nos dias 13 e 20 de novembro, conforme confirmou calendário divulgado pelo Inep. Serão aplicadas questões sobre as quatro áreas do conhecimento, além de uma redação de tema surpresa.

Expectativa dos participantes

O estudante de Arquitetura e Urbanismo Vinícius Santana, 23, estava ansioso para a abertura das inscrições. Apesar de já cursar uma graduação, o universitário vai se inscrever no exame para testar os conhecimentos e defende a importância da experiência para os estudantes. “As provas do Enem servem, não somente como porta de entrada para os cursos do ensino superior, mas, também, como uma forma de se testar e colocar os conhecimentos em prática. É uma maneira de conhecer os seus limites, porque a preparação começa muito antes das provas acontecerem”, opina o jovem.

Já a estudante Mariana Moreira, 19, vem se preparando desde o ano passado para o Enem. A jovem faz curso pré-vestibular e mantem um cronograma de estudos para conseguir se sair bem nas avaliações. Para ela, o Enem significa um passo para o curso de Engenharia de Produção e, por isso, segue à risca a rotina de aprendizado.

“Eu sempre gostei de estudar e para mim é muito tranquilo seguir um cronograma. Conseguir uma boa nota no Enem significa estar mais perto da graduação. Então, eu me dedico ao máximo, mas lembrando que preciso descansar e ter momentos de lazer”, afirma a estudante que estava na expectativa da abertura das inscrições. “Agora é me inscrever e esperar chegar o dia da prova”, conclui ansiosa.

Cronograma do Enem 2022

  • Inscrições para o Enem 2022: 10 a 21 de maio de 2022
  • Prazo para pagamento da taxa de inscrição: 10 a 27 de maio de 2022
  • Solicitação de atendimento específico e especializado: 10 a 21 de maio de 2022
  • Solicitação de uso do nome social: 23 a 28 de junho de 2022
  • Divulgação dos locais da prova: Ainda não divulgado
  • Aplicação das provas do Enem 2022: 13 e 20 de novembro de 2022

Fonte: Agência Educa Mais Brasil

Um sonho realizado e uma homenagem cumprida. Com o brilho no olhar e sentimento de gratidão de quem já tem experiência com as dores e delícias de duas gestações, a jornalista Fernanda Carvalho lança seu primeiro livro A Luz da Maternidade, com o selo da Editoria InVerso. A apresentação do projeto está disponível no canal da editora. A publicação, que já está para pré-venda e com desconto no site da InVerso, enaltece o parto natural. Através de relatos de outras mulheres para celebrar o legado do médico obstetra Gerson de Barros Mascarenhas, defensor do método soviético que prometia abolir a máxima bíblica do “parirás com dor”, falecido em 2009.

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“Tive a sorte de conhecê-lo já aposentado, aos 90 anos, e de ser apresentada ao método do Parto Sem Dor, que defendeu incansavelmente na capital baiana”, conta a jornalista que lembra ter dado à luz, sem anestesia, sem gritos e sem sofrimento por conta das dicas e ensinamentos adquiridos em conversas com obstetra. “Ele não fez o parto dos meus filhos, mas marcou definitivamente a chegada dos dois ao mundo. A sensação de plenitude que vivenciei no nascimento deles foi indescritível e minha gratidão a ele, infinita”, completa a mãe coruja de Lucca, 18 anos, e João Pedro, de 13.

O obstetra Gerson de Barros Mascarenhas, através de exercícios de consciência e técnicas de respiração e relaxamento, ensinava às mulheres, de todas as classes sociais, a parir sem sofrimento muito antes de o termo parto humanizado virar moda. Além da destacada trajetória profissional, lutou pelo respeito à vida também na cena política. Acusado de comunista, foi preso na ditadura e defendido, à época, por Irmã Dulce, que tinha convocado o médico espírita para ser diretor do seu hospital filantrópico. À frente da Associação Bahiana de Medicina, deu importante contribuição para o movimento de renovação médica no estado.

A biografia do médico narrada pela escritora nas páginas do livro A Luz da Maternidade é apenas um fio condutor, costurado por relatos de mulheres atendidas por ele e que endossam o coro em defensa do parto natural. “Quando tive o privilégio de conhecê-lo não podia imaginar a grandiosidade daquela história de vida que se desnudou para mim nas quase cem entrevistas que realizei ao longo da pesquisa para elaboração do livro”, revela a autora que é formada em Jornalismo pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e atua no mercado de comunicação corporativa há 15 anos.

Em uma atmosfera de gratidão e gentileza, a publisher da Editora InVerso Cristina Jones acolheu o projeto gestado pela escritora há 18 anos destacando a importância do livro no mercado editorial. “Em um momento em que estamos falando tanto de violência obstétrica, de agressões às mulheres, trazer luz à maternidade é um bálsamo. Quantas não abdicaram do sonho materno por conta desses medos e preconceitos de que a dor do parto é terrível?”, questiona.

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Falar de mãe é ressignificar o nascimento, o momento precioso de chegada de uma nova vida. “E o livro foi escrito com muito carinho e acolhimento”, destaca Cristina, reforçando que a publicação não deve ser lido apenas por mulher que desejam a maternidade. “Não só mulheres, gestantes e mães devem ler, mas também companheiros, médicos e todos que trabalham na assistência ao parto. A jornada materna deve ser coletiva. Precisamos entender e ampliar essa leitura para todos os horizontes”, reforça Cristina.

Livro não é anti-cesárea, mas defensor de um processo natural da gravidez

A escritora destaca que o livro não é uma bandeira “anti-cesárea”, mas um convite para uma necessária reflexão das vantagens do parto natural que oferece menores riscos para a mãe e o bebê e inúmeras vantagens. “Aprendi com Dr. Gerson que a cesariana é um excelente recurso quando necessário. Se há algo que impeça que o bebê chegue ao mundo pelas vias naturais, o parto cirúrgico salva vidas! Eu tive a felicidade de viver o parto normal com plenitude, mas é triste ver que, o que deveria ser natural, hoje é a exceção. As mulheres que desejam partos naturais têm que lutar muito para vencer a resistência do sistema, da família, dos amigos e até da classe médica. E essa pressão pela cesariana nem sempre é colocada de forma explícita. Então, muitas mulheres que querem acabam não conseguindo”, lamenta a escritora.

Ter vivido uma situação parecida, levou Ana Cristina Duarte a mudar de médico e de profissão. Há 25 anos, nascia sua primeira filha, Júlia, por meio de um parto cirúrgico a contragosto e, na visão dela, desnecessário. “Era véspera de feriado e o médico pediu para eu ir à maternidade ver como estava. Lá, ele falou que eu não tinha dilatação e que o bebê poderia entrar em sofrimento fetal. Eu acreditei e fui para a cesariana. Logo após o procedimento, ele avisou que quem faria as visitas seria um amigo dele porque ele estava indo viajar. Foi ali que percebi alguma coisa estranha”, conta. Tempos depois, Ana Cristina assistiu um documentário sobre a indústria da cesárea no Brasil, decidiu estudar mais a fundo sobre a questão. “Foi aí que eu entendi, de fato, o que tinha acontecido”.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) preconiza que o total de partos cesáreos em relação ao número total de partos realizados em um serviço de saúde seja de 15%. No Brasil, as estatísticas são alarmantes. No serviço público, chega ao dobro deste percentual. Nas maternidades particulares, supera 80%.

Dois anos depois e grávida do segundo filho, Henrique, e mais informada, Ana conseguiu ter um filho pelas vias naturais. E decidiu abandonar a área de Biologia para ajudar outras mulheres defendendo a causa do parto natural. Com formação em Obstetriz, pela Universidade de São Paulo (USP), já acompanhou mais de 2 mil nascimentos, naturais e humanizados pelo Coletivo Nascer, o qual coordena. “Toda essa movimentação que aconteceu na minha vida me fez despertar para meu papel social de ajudar outras mulheres a entenderem que têm o direito de parir e deveriam - o máximo possível - serem poupadas de cirurgias desnecessárias, que são indicadas por questões de conforto, tempo e agenda dos médicos”, explica ativista pelos direitos da maternidade, coordenadora do GAMA - Grupo de Apoio à Maternidade Ativa e Doulas do Brasil e Co-autora do livro "Parto Normal ou Cesárea? O que toda mulher deve saber (e homem também)".

O livro não se encerra no tema da maternidade, até porque a decisão de ter um filho interfere diretamente na vida e projetos das mulheres. Assumir a responsabilidade de gerar novas vidas, garantir o sustento da casa e se estabelecer na carreira de jornalismo fizeram a jornalista Fernanda Carvalho adiar o propósito de escrever o livro. "Quando lembrava desse projeto abortado dentro de mim, sentia uma frustração enorme. Sabia que ele precisava nascer, que não podia deixar um legado tão valioso só comigo”, conta.

A finalização desse ciclo pela autora também tem como objetivo dar um afago em outras mulheres que têm projetos na gaveta, encorajando-as a seguirem em frente com seus sonhos seja gestando ou parindo-os. “Agora que consegui colocar esse “filho” no mundo, quero incentivar outras pessoas que sonham escrever um livro. E muitas vezes, o que elas precisam compartilhar é algo único, uma mensagem que tem propósito e que vai afetar positivamente outras vidas. E quando a gente desperta para a consciência da nossa voz, já não se permite mais ficar silenciada", finaliza.

Fonte: Agência Educa Mais Brasil

Em busca de aprimorar seus conhecimentos, e enriquecer a Educação Municipal, o secretário de Educação, Nylfrânyo Ferreira, participou do X Fórum Extraordinário e  I Seminário de Educação Infantil da Undime-PI, entre os dias 5 e 6 de maio, em Luís Correia-PI. 

Com o tema “Desafios e Perspectivas da Educação Municipal na Recomposição de Aprendizagens”, o evento discutiu diversos temas voltados à educação pública nos municípios.

O Fórum contou com palestras como Sistema Nacional de Educação, Reeducar o olhar: Construindo caminhos para a inclusão e Educação Empreendedora.  O SEBRAE nacional ministrou as palestras Transparência e controle social no apoio à gestão democrática da educação nos municípios e Recomposição de Aprendizagens, que trataram sobre as estratégias educacionais para enfrentar os desafios da pandemia, entre outros temas diretamente ligados a educação e construção de uma educação plural.

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Concomitante ao Fórum, o Secretário de Educação, participou do I Seminário de Educação Infantil, realizado pela UNDIME-PI, tendo como abertura a palestra “Um Olhar Sobre a Infância na Experiência de Reggio Emília, na Itália”, propondo um diálogo sobre as percepções e encantamentos com os espaços, as pessoas e as escolas da infância que existem em Reggio, na Itália, e é inspiração para tantas outras pelo mundo, ministrada pelo professor Israel Boniek.

Outros temas relacionados a educação Infantil  nas redes públicas municipais do Piauí, foram abordados neste primeiro seminário.

“Os Fóruns e Seminários são exatamente para enriquecer cada vez mais a nossa rede municipal de ensino, com empenho, inovação e aprendizagem sempre de qualidade”, finalizou Nylfrânyo Ferreira.

Da redação