O Reitor da Universidade Federal do Piauí, Gildásio Guedes, recebeu no mês de maio uma comitiva integrada por professores envolvidos em projetos de extensão e ações de internacionalização do ensino superior.

audiencia

O encontro foi mediado pela Assessora Internacional da UFPI, Juliana Paz, e contou com a participação do Diretor de Relações Internacionais do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IFMA), Vilton Soares, convidado para participar da III Edição do Séminaire de Rentrée, realizado pelo curso de Letras Português - Francês.

Durante a reunião, os participantes defenderam a importância do estabelecimento de parcerias entre a UFPI e outras IES (instituições de ensino superior). Entre as propostas, está a criação de condições para que a universidade possa ofertar os testes de proficiência em francês DELF e DALF.

A prova para a certificação do DELF é voltada aos estudantes de nível intermediário de francês. Já o DALF é somente para os estudantes de nível avançado.

O Prof. Vilton Soares citou experiências recentes do IFMA como exemplo. Entre os possíveis caminhos são as associações que reúnem filiados de todo o Brasil por meio de convênios e acordos de cooperação com universidades estrangeiras.

Entre essas associações, destacam-se o Grupo de Cooperação Internacional de Universidades Brasileiras (GCUB), que a instituição já integra e por meio do qual lançou, neste ano, a primeira edição do GCUB-Mob, com a participação de estudantes oriundos de Moçambique, Haiti, Honduras e Colômbia.

A Profa. Larissa Rodrigues, coordenadora pedagógica do NucLi de Francês da Rede Andifes/IsF e do Projeto Ser, recordou o êxito alcançado por estudantes de graduação e pós-graduação vinculados ao curso de Letras Estrangeiras da UFPI.

No último mês de abril, dois alunos da instituição foram selecionados em um programa de ensino de língua francesa na França e na Guiana Francesa.

Os professores presentes defenderam ações que podem acelerar o processo de aceitação de estudantes e pesquisadores em projetos internacionais dos diferentes níveis de ensino, como a aquisição de recursos para realização gratuita de testes de proficiência sem a necessidade de deslocamento para cidades fora do Piauí.

O encontro com o reitor serviu de ponto de partida para a concretização de ações futuras e aceleração das políticas já existentes na universidade com o intuito de beneficiar a comunidade acadêmica.

Ufpi

 

Uma capacitação estava se realizando em Floriano-PI envolvendo o pessoal do Batalhão de Trânsito, do 3º Batalhão. Para ministrar as aulas, um grupo veio de um outro centro do Estado.

capitima

O capitão Lima é do Batalhão de Policiamento Rodoviário Estadual do Trânsito e, é um dos ministrantes da capacitação.  Realizado no Colégio Dinâmico, o encontro durou tres dias:  de segunda a quarta. 

Da redação

O Ministério da Educação (MEC) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgaram, nesta quarta-feira, dia 31, os resultados da pesquisa Alfabetiza Brasil, que dará suporte às políticas de avaliação da alfabetização, lideradas pelo governo federal e pelas redes públicas estaduais e municipais de ensino.

analfabetos

O evento, que ocorreu na sede do Inep, em Brasília (DF), contou com a presença do ministro da Educação, Camilo Santana, e do presidente da autarquia, Manuel Palácios. Os resultados inéditos mostram que apenas quatro em cada dez crianças do segundo ano do ensino fundamental estavam alfabetizadas no país em 2021.

De acordo com o levantamento, o ensino na educação infantil apresentou uma queda em comparação com o ano de 2019. Na época, seis em casa dez crianças ainda eram consideradas alfabetizadas.

"Sabemos que quando uma criança não se alfabetiza na idade certa, aumenta a evasão, aumenta a reprovação, aumenta a desistência. Estamos perdendo milhões de jovens e crianças no país que precisavam ter o direito de estar na escola, de garantir a conclusão do ensino básico completo. Portanto, esse é um direito que o Estado brasileiro precisa garantir a todas as crianças", afirmou Camilo Santana.

Durante os meses de abril e maio, o Inep e o MEC consultaram professores alfabetizadores e especialistas, com o objetivo de chegar a uma definição sobre o conjunto de habilidades que devem caracterizar o perfil de aprendizagem da leitura e da escrita esperado ao fim do segundo ano do ensino fundamental. A partir dos resultados encontrados na pesquisa, esse perfil de aprendizagem foi interpretado por meio da escala de proficiência do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb).

Assim, foi estabelecido que o conjunto de habilidades corresponde a 743 pontos na escala Saeb. As crianças que alcançam esse patamar são capazes de:

  • Ler palavras, frases e pequenos textos • Localizar informações na superfície textual • Produzir inferências básicas com base na articulação entre texto verbal e não verbal, como em tirinhas e histórias em quadrinhos • Escrever ortograficamente palavras com regularidades diretas entre fonemas e letras • Escrever textos que circulam na vida cotidiana, ainda que com desvios ortográficos ou de segmentação

Esses padrões de avaliação da alfabetização no Brasil serão os pilares da nova política de alfabetização que o MEC deverá lançar nos próximos dias. Como foi a pesquisa

Entre os dias 15 e 23 de abril, o Inep e o MEC consultaram professores das cinco regiões do país para coletar informações a respeito do conjunto de competências que caracterizam o estudante alfabetizado.

Na pesquisa, o instituto apresentou uma série de tarefas elaboradas com referência nas habilidades esperadas em língua portuguesa.

Os docentes, então, responderam, tendo como referência a sua experiência em sala de aula, se estudantes alfabetizados seriam capazes de realizar essas tarefas.

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