Os prejuízos causados pela tentativa de fraude ao concurso da Polícia Militar do Piauí realizado pelo Núcleo de Promoção de Concursos e Eventos, o Nucepi da Universidade Estadual do Piauí estão calculados pela instituição em cerca de 500 mil reais.
Segundo o professor Carlos Alberto, reitor da UESPI, o valor dos gastos com transporte, material, pessoal e demais despesas realizadas nesta fase será cobrado integralmente dos envolvidos no crime.
“Os fraudadores causaram prejuízos ao Estado e vamos cobrar até o último centavo” diz o reitor.
Os prejuízos não foram só ao Estado, mas também aos concurseiros que tiveram gastos com passagens, hospedagem e deslocamento para realizar a prova. “Quem vai ressarcir meus gastos com uma coisa que não tive culpa?” questiona um dos concurseiros que mora no interior do Estado.
Entenda o caso:
A prova objetiva do concurso da PM-PI foi realizada no domingo, 1º, em todo o estado. No entanto, duas tentativas de fraude foram registradas em Teresina e Picos, com possível esquema de venda de respostas. O concurso disponibiliza 400 vagas para soldado e 30 para oficial e teve mais de 30 mil inscritos, totalizando uma concorrência geral de 70,94 pessoas por vaga.
Naquele dia foram presos:
Em Teresina:
Carlos Eduardo Oliveira e Silva, Elivaldo Morais dos Santos (foto), Jaquelyne Mayane de Sousa e Klayton Santos Pinheiro;
Em Picos foram presos:
Emerson Lino dos Santos, Lucicleiton de Jesus Brandão e Tiago Firme de Andrade.
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