A mesa redonda com o tema Ensino de Língua Portuguesa na contemporaneidade: desafios e perspectivas, movimentou o último dia do IV Encontro Acadêmico de Letras – ENAL. A mesa foi composta pelas professoras doutoras Lívia Suassuna (Universidade Federal de Pernambuco – UFPE), Maria Auxiliadora F. Lima (Universidade Federal do Piauí – UFPI) e Bárbara Melo (Universidade Estadual do Piauí – UESPI).
A professora Bárbara Melo enfatizou que a perspectiva é fazer com que os novos métodos prevaleçam e apesar das dificuldades o desafio é levar para as escolas o teórico e o prático. “As metodologias atuais são de unir a teoria à prática. Defendo o ensino da argumentação e aprendizagem, pois os métodos na esfera do argumentar são importantes para novas perspectivas do ensino da língua portuguesa”, ressaltou Bárbara Melo.
Enfocando a gramática e levando em consideração a significação do texto e linguagem, a docente da UFPI, Maria Auxiliadora buscou debater as perspectivas em torno dos escritos e as normas. “A gramática é o que leva o aluno a utilizar a construção da linguagem, pois o funcionamento da língua é regido por esta significação do texto”, apontou Maria Axiliadora.
A convidada da UFPE, Lívia Suassuna, abordou o campo do discurso como forma de abordar o problema enfrentado no ensino colocando a comunicação como peça importante neste meio. “A teoria no campo do discurso faz com que haja uma nova significação normativa e corretiva do ensino da gramática que está sendo problematizado. Devemos fazer uma rediscussão do ensino da linguagem. Antigamente os gramáticos buscavam na literatura uma forma de normatização e agora a linguagem serve para mascarar algo, como por exemplo, o uso da mesma na publicidade”, finalizou a professora.
As concludentes do 8º período do curso de Letras Português do campus Clóvis Moura, Mariana Maia e Debora Paiva falaram sobre a importância do evento para seus históricos curriculares. “Acrescenta muito na nosso currículo, pois vemos outras formas de abordagens com professores vindos de instituições de outros Estados, afinal, usam outra forma de abordagem dos temas abordados aqui, somando assim com os conhecimentos passados por nossos professores daqui”, explicaram as estudantes.
Uespi