O IV Seminário Estadual de Educação do Campo no Piauí, realizado nesta quinta, 06, no auditório do CCE da Universidade Federal do Piauí (UFPI), debateu aspectos pedagógicos, desafios e a criação de uma política de Educação do Campo. O evento também serviu para rearticular o Fórum Estadual de Educação do Campo. Segundo Clarice Aparecida, coordenadora do Pronera (Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária), a trajetória da educação do campo no Brasil tem que ser repensada como movimento e como política pública.
"Experiências exitosas têm que ser postas como exemplo pelo Governo que tem, junto aos movimentos sociais, o desafio de dar condições do homem se desenvolver nas áreas rurais, e a educação é peça fundamental nessa evolução. É isso que viemos discutir", destaca Clarice.
Para a supervisora de Educação do Campo, Miriã Medeiros , a Seduc vem realizando diversas intervenções importantes para a melhoria das condições de vida do homem do campo.
"As escolas agrícolas, dos assentamentos, itinerantes, Projovem Campo, a formação específica de professores, programas e projetos como o Produtores do Futuro, entre outros, são conquistas importantes para a afirmação de uma política de educação do campo. O Pronacampo deve fortalecer esse processo", frisa Miriã.
O Fórum é composto pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), Comissão Pastoral da Terra (CPT), Escolas Família Agrícola (EFAs), Secretaria Estadual da Educação (Seduc), Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Universidade Federal do Piauí (UFPI), Universidade Estadual do Piauí (Uespi) e Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí (IFPI).
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