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O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, descartou nesta quarta-feira, 21, a possibilidade de haver duas edições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para todos os estudantes em 2013. Segundo ele, no ano que vem, o Ministério da Educação seguirá tendo a edição regular da prova e a aplicada para pessoas dentro dos presídios e instituições sócioeducativas. Essa, segundo ele, já é uma segunda edição do exame.

 

Neste ano, Mercadante afirmou que "no máximo 400" candidatos do Enem realizado em 3 e 4 de novembro terão a chance de refazer a prova, por diversos motivos. "É muito pouca gente", disse ele na tarde desta quarta, após a entrega do Prêmio Santander Universidaes, em São Paulo.

 

Segundo o ministro, "alguns alunos que tiveram ocorrências desfavoráveis nesse Enem anterior" e, por isso, "vão ter a chance de fazer [uma segunda prova]".  Ele afirmou que foram "poucas" as ocorrências durante o Enem que instaram o MEC a abrir essas exceções. "Tivemos no Acre uma escola dos sabatistas que à noite teve queda de energia, tivemos muito poucos estudantes com deficiência que receberam o ledor, mas não tinham a prova em braile no primeiro dia", disse.

 

Mercadante também citou o caso de  Pâmela Oliveira Lescano, de 17 anos, que deu à luz seu filho minutos antes do início do segundo dia do Enem.

 

A escolha de não realizar uma segunda edição do Enem, de acordo com o ministro, serve para que o MEC e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), que aplica o exame, se concentrem em "aperfeiçoar e consolidar o Enem".

 

Um dos passos para isso é ampliar o banco de questões. "Ampliamos muito [o banco de itens] esse ano. Demos um salto extraordinário, fizemos várias oficinas de elaboração de questões, monitoradas pelo Inep com todas as universidades envolvidas, fortalecemos muito o banco de questões."

 

G1