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pernambucanosCom apresentações artísticas e a leitura da carta final, com 11 itens, terminou nessa sexta-feira, 1° de junho, a segunda edição do Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica. Durante a solenidade de encerramento também foi anunciada a sede da próxima edição. Será o estado de Pernambuco.

 

Mais de 16 mil participantes de 30 países se reuniram ao longo da última semana durante o evento para discutir temas ligados à educação profissional e tecnológica, à sustentabilidade, à democratização e à emancipação proporcionadas pelo ensino. Todos os estados brasileiros estiveram representados no fórum.

 

As discussões foram além da educação profissional em si. Os debates, conferências e palestras ressaltaram o caráter interdisciplinar do tema, interligando-o com assuntos como mercado de trabalho, reestruturação produtiva, software livre, meio ambiente – o fórum integra a lista de eventos preparatórios para a Rio+20, entre outros.

 

Para a coordenadora-geral do evento e reitora do Instituto Federal de Santa Catarina, Maria Clara Kaschny Schneider, o fórum cumpriu sua missão. “Superamos a expectativa de público e de qualidade. A proposta foi levar a uma dinâmica que ampliasse o debate sobre a educação profissional e tecnológica”, explicou.

 

O presidente do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica, Denio Rebello Arantes, acredita que as instituições participantes ganharam muito com os debates, palestras e conferências do evento. “Um espaço como este, multitemático e com diversidade de público, é interessante porque permite que consigamos enxergar a educação profissional de ângulos diferentes”, afirma.

 

O Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica integra o Fórum Mundial de Educação e o Fórum Social Mundial.

 

Homenagem – A fundadora da Pastoral da Criança, a pediatra e sanitarista Zilda Arns Neumann, foi homenageada durante o evento. Ao longo de sua vida, a médica recebeu diversos prêmios pelo trabalho humanitário que desenvolveu. Zilda Arns morreu em 2010 durante um terremoto que devastou a capital do Haiti, Porto Príncipe, matando milhares de pessoas.

 

Os participantes do evento também aprovaram uma moção de apoio à Comissão da Verdade, criada pelo governo federal para investigar violações aos direitos humanos cometidas no Brasil entre 1946 e 1988.

 

Mais informações sobre os cinco dias de evento podem ser obtidas no portal do evento.


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