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“É um trabalho cansativo. Este ano eu devo ter corrigido em torno de 2.500 provas, em um prazo de 28 dias. Mas quando recordo que dentre 3.500 pessoas fui escolhida a melhor corretora das redações do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), fico extremamente orgulhosa e todo o esforço é recompensado”, conta a professora Josélia de Sousa.

 

joseliasousaProfessora estadual de Língua Portuguesa, Josélia é também corretora das provas de redação do Enem desde 2006. Ela explica que o processo do Cespe é bastante rigoroso e que ao final do dia os corretores eram avaliados em uma média de 0 a 10 e colocados em uma escala de cor. “Tinha a vermelha, laranja, amarela e verde. Dos vinte e oito dias que corrigi as redações, fiquei apenas um dia com a média amarela (entre 7 e 8), mas em todos os outros fiquei com a média verde(entre 9 e 10)”, conta orgulhosa.

 

Em fevereiro o Centro de Seleção e de Promoção de Eventos (Cespe), órgão que integra a Fundação Universidade de Brasília, lançou um ranking com os 100 melhores corretores do Enem. “Eu fiquei com a média 9,4. Dentre 3.500 corretores, a melhor média foi a minha!”, revelou Josélia. Com a melhor média do Brasil, a professora foi parabenizada pelo Secretário da Educação, Átila Lira, que afirmou se sentir extremamente orgulhoso com o reconhecimento do trabalho da corretora e que o Piauí está revelando cada vez mais ao Brasil inteiro o potencial da educação do Estado.

 

Além das felicitações do Secretário da Educação, a professora Josélia foi parabenizada pelo representante do Cespe que, ao entregar o prêmio em suas mãos, disse que achava que ninguém seria capaz de conseguir se manter sempre na média verde, meta alcançada com grande sucesso por Josélia.


A professora também fala da responsabilidade de corrigir as redações de alunos de outros Estados do Brasil, explicando que faz seu trabalho com muito rigor pois sabe que pode atrapalhar o sonho de um estudante. “A  nota da redação é essencial para a aprovação no vestibular, então executo meu trabalho com seriedade porque disso vai depender o futuro de muitos jovens”, finaliza. 



Seduc/PI