Teve início na tarde desta terça-feira, 2 de dezembro, no auditório do Centro de Tecnologia (CT) “Luís Francisco do Rêgo Monteiro”, o I Congresso Científico do Instituto de Terras do Piauí (CINTERPI 2025). O evento, que segue até amanhã (3), tem como objetivo socializar informações e experiências, promovendo o intercâmbio entre profissionais das áreas técnica e científica. Além disso, a iniciativa também busca reunir técnicos, pesquisadores e estudantes em um espaço de diálogo e aprendizado mútuo, para facilitar a disseminação do conhecimento técnico-científico e ampliar o acesso à informação.

A diretora do Centro de Tecnologia (CT), Nícia Formiga, reforça que o primeiro CINTERPI é um momento histórico de muita importância e parabeniza a equipe do Instituto de Regularização Fundiária e Patrimônio Imobiliário do Piauí (INTERPI) pela iniciativa. “Espero que esse Congresso seja a semente e que tenha bons frutos. A regularização fundiária também é conhecimento, é sobre ter a oportunidade de conhecer para atingir mais pessoas com políticas públicas. Precisamos desse processo para poder desenvolver cada vez mais o nosso Piauí. Por isso, juntar a parte científica, tecnológica e a prática é muito importante”, diz.
O organizador geral do evento, Rhubens Ribeiro, comenta sobre o objetivo do evento em desenvolver pesquisas voltadas para regularização fundiária no estado do Piauí. “O foco foi trazer pesquisadores, professores, estudantes e profissionais que pudessem se instigar a estudar o trabalho do INTERPI. Desenvolver pesquisas, criticar sugestões, encontrar lacunas e oportunidades de melhoria. Além de perceber o que o trabalho de regularização fundiária faz dentro do estado do Piauí, em que cidades ele anda, que pessoas ele atende”, pontua.
Ele destaca também que dos 60 artigos submetidos no congresso, 54 foram aprovados e serão publicados como capítulo de livro previsto para início de janeiro de 2026. “Nós temos uma série de temáticas em áreas como jurídico, engenharias, agronomia, serviço social e tecnologia que contribuem para instigar o desenvolvimento, a discussão, o debate e o fomento da ciência na área de regularização fundiária. Mostrar que o Piauí, além do trabalho de regularização, também faz ciência nesta área”, conclui.
A participante do evento e representante da pró-reitoria de extensão do Instituto Federal do Piauí (IFPI), Divamélia Gomes, explica suas expectativas para o evento, visando trazer oportunidades para discussão desse tema dentro do contexto do Piauí e procurar soluções. “O IFPI tem uma parceria muito forte nessa questão da regularização fundiária com a defensoria pública. A regularização fundiária é um dos maiores problemas que a gente enfrenta em todo o estado por questões como grilagem e posse ilegal. Espero que possamos construir soluções para regularizar essas terras e resolver também a questão das famílias que ficam esperando, porque a maioria delas são famílias de baixa renda que não têm condição de fazer esse processo. As políticas públicas vêm justamente para poder sanar essas dificuldades”, explana.
Também estiveram presentes no dispositivo de honra o secretário de Estado do Planejamento (SEPLAN), Washington Bonfim; o diretor geral do INTERPI, Rodrigo Cavalcante; o juíz auxiliar da Presidência e da Corregedoria do TRE-PI, Ítalo Castro; a diretora de Gestão Fundiária, Clarecinda Teixeira; além de representantes da FADEX e da FAPEPI.
Ufpi