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Entre os dias 3 e 4 de julho, será sediado no Centro de Convenções de Teresina o evento Nordeste Neon, que já ocorreu no Maranhão e na Paraíba, e agora chega ao Piauí. O Neon 2025 é o maior evento de inovação, tecnologia e empreendedorismo do nordeste e a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) estará presente com dois projetos: a startup Neurocirai Soft e o Apoty, selecionadas através do Edital Startup Nordeste Piauí.

apoty

PROJETO APOTY:

“A Apoty nasceu de uma dor minha, eu como mãe de um filho com deficiência, encontrei na tecnologia assistiva um divisor de águas na vida dele, proporcionando autonomia, favorecendo a independência e dando voz a crianças com apraxia de fala.” Foi dessa forma que a coordenadora do projeto Apoty, Olivia Mafra que estará presente no Nordeste Neon 2025, explicou como nasceu a iniciativa de tecnologia assistiva acessível.

O projeto desenvolve soluções de baixo custo, com o objetivo de promover maior independência, qualidade de vida e inclusão para pessoas com deficiência (PcD). A professora destacou a importância da tecnologia assistiva e a necessidade que percebeu de trazê-la ao Brasil, reforçando que a Apoty nasceu de uma dor que se transformou em propósito. A tecnologia assistiva compreende recursos e serviços desenvolvidos com o objetivo de promover a inclusão, a acessibilidade e a autonomia de pessoas com deficiência na realização de atividades do dia a dia.

A docente também descreveu a emoção de conquistar o destaque ao estar entre as 20 melhores classificadas entre as 100 startups selecionadas em todo o estado, com o projeto que reúne estudantes e pesquisadores das áreas de Fisioterapia, Engenharia, Computação e Psicologia, que colaboram no desenvolvimento de soluções integradas. “É uma emoção imensa, ficar entre os 20 reforça que é possível fazer ciência com propósito e impacto social. Nosso projeto não é apenas sobre tecnologia, é sobre dignidade, inclusão e acesso às minorias, às pessoas com deficiência. Saber que nosso produto tecnológico, que nasceu como fruto de pesquisa universitária, pode transformar a vida de milhares de pessoas nos motiva a continuar, mesmo diante dos desafios”, destacou a professora Olivia.

PROJETO NEUROCIRAI SOFT:

O projeto Neurocirai Soft, coordenado pelo professor Chicão, nasceu de uma linha de pesquisa já desenvolvida há algum tempo por professores vinculados ao programa Renorbio, Rede Nordeste em Biotecnologia, do qual fazem parte desde 2011. O professor é o único docente da UESPI que integra o programa, em que a universidade participa desde 2006. “Esse projeto específico nasceu justamente a partir de uma linha de pesquisa que a gente já desenvolve aqui há algum tempo, voltada para o desenvolvimento de software. Até agora, já criamos cinco softwares em diferentes áreas como no Câncer de mama, destacou”.

Para o professor, os projetos do grupo de pesquisa do Laboratório de Química Quântica Computacional e Planejamento Racional de Fármacos têm grande significado, visto a forte concorrência no Estado no edital em que foram contemplados. “Oriundo de ideias de aluno de doutorado, que fazem parte de uma das linhas que desenvolvemos, o software é voltado para a área da saúde e tem como objetivo auxiliar o médico na tomada de decisão”, disse o professor, que falou sobre o sentimento de dever cumprido e destacou: “Eu posso dizer que o nosso trabalho está no caminho certo.”

O professor também relatou que o edital do Startup Nordeste surgiu para consolidar o que já vinha sendo construído. “Foi uma forma de potencializar e dar visibilidade a um trabalho que já tem base sólida na pesquisa e no desenvolvimento de soluções tecnológicas com impacto direto na saúde e na sociedade.” Além de ressaltar a visibilidade promovida através do evento e expressar o desejo que mais profissionais da Uespi entre nos próximos editais, sendo significativo para o programa, para universidade e para o grupo de pesquisa e pesquisador.

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