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Nesta quinta-feira (22), na República do Panamá, foram apresentados no VIII Congresso Latino Americano do Assoalho Pélvico alguns resultados do projeto de iniciação científica “Avaliação dos sintomas miccionais em mulheres praticantes de diferentes modalidades de exercícios físicos”.

O trabalho é resultado de atividade de iniciação científica do Curso de Educação Física da Universidade Federal do Piauí (UFPI) e envolveu a participação do discente Francisco William Feitosa e Silva, sob orientação da professora Dionis Machado. Igualmente houve a colaboração da fisioterapeuta Karoline Barbosa de Carvalho e da ginecologista Jussara Maria Valentim Cavalcante Nunes, professora do curso de Medicina da UFPI.

De acordo com a professora Dionis Machado, sabe-se que tem sido crescente a procura por exercícios físicos desafiantes e motivadores (corridas de rua, CrossFit, fisiculturismo e lutas), especialmente pelo público feminino. No tocante às lesões musculoesqueléticas que podem estar associadas, diversos são os estudos que abordam o tema, mas a literatura é escassa sobre sintomas miccionais em mulheres praticantes deste tipo de treinamento.

“O estudo do grupo da UFPI mostrou que, na amostra estudada, 29% das mulheres apresentavam incontinência urinária e, desse quantitativo, 85% perdiam urina ao esforço físico (incontinência urinária por esforço). Estes resultados apontam que quase um terço da amostra apresentava incontinência urinária e que o esforço aumentava a perda urinária. Diante do exposto, faz-se necessária intervenção terapêutica precoce para não agravar esta condição. O profissional de Educação Física tem seu papel na prevenção pois ao reconhecer o quadro, tem condições de melhor orientar as alunas nas diferentes modalidades”, acrescentou.

Ufpi