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Teve início na manhã desta segunda-feira (6/11) a programação do X Congresso sobre Gênero, Educação e Afrodescendência: Aprendizagens afrodiaspóricas, territorialidades e saberes antigos-novos (CONGEAfro). O evento ocorre tanto on-line, quanto presencialmente, no campus sede da Universidade Federal do Piauí (UFPI), em Teresina. Com atividades também previstas nesta terça (7/11) e quarta-feira (8/11), mediante palestrantes do corpo docente da instituição e de outras universidades, a ideia é promover um debate rico acerca da temática e vivências dos pesquisadores, por meio de apresentações de trabalhos e minicursos. Um dos principais intuitos da ocasião é instigar a colaboração e partilha de trabalhos entre acadêmicos, comunidade e profissionais interessados neste tema e subtema.

O evento tem organização do professor Francis Musa Boakari, também Coordenador do núcleo Roda Griô. O docente, natural de Serra Leoa, há mais de trinta anos mora no Brasil. Professor da UFPI, lotado no Departamento de Fundamentos da Educação/CCE, ele idealizou debate já construído no Grupo de Estudos, com vistas a chamar a atenção às experiências afrodiaspóricas, com destaque na memória histórica do continente e conhecimentos dos participantes. Ao longo de 13 anos, é tradição do Roda Griô coordenar o congresso que acontece anualmente e que, na pandemia, ocorreu totalmente on-line.

“O CONGEafro ao longo dos anos reúne pessoas do estado, de outras regiões do Brasil e fora do país. Então, ele já se tornou um congresso internacional sobre gênero, educação e afrodescendência”, destaca a professora do Departamento de Fundamentos da Educação/CCE e Pró-Reitora de Ensino e Graduação da UFPI e pesquisadora do Roda Griô, Ana Beatriz Souza Gomes. “A ocasião é fruto das pesquisas que nós temos realizado no estado do Piauí e em outras localidades. Nesse sentido, o evento é um momento propício para discutirmos vários trabalhos, na área de gênero, educação e afrodescendência. Logo, uma maneira de contribuirmos para a discussão dessas temáticas dentro da UFPI, com vistas a combater o racismo na educação e na sociedade”, enfatizou.

Para a professora do Departamento de Artes e uma das organizadoras do Congresso, Francilene Brito da Silva, a ideia é celebrar os dez anos do evento e, ao mesmo tempo, trazer questionamentos, como o pós-pandemia e aprendizados novos de resistência, construção, bem como conhecimentos a partir desta nova realidade. “É a oportunidade de aprendermos a nossa própria história, para podermos viver melhor. Por isso, precisamos promover mais debates como estes, especialmente, nas universidades públicas, bem como em lugares que fomentem o aprendizado, pois é muito importante entender quem nós somos e a nossa história, para poder solucionar muitas coisas do presente”, disse.

Acesse a programação aqui.

Ufpi