Neste dia de paralisação, dia 27, nos Núcleos Regionais a atividade na região Sul aconteceu na cidade de Floriano.
A caravana da educação reuniu trabalhadores e trabalhadoras da educação da direcao estadual do Sinte-PI e dos Núcleos Regionais: Floriano, Picos, São Raimundo Nonato, Água Branca, Regeneração, São João do Piauí, Oeiras, Canto do Buriti, Uruçuí, Jaicós e Teresina
Os/as trabalhadores/as acentuaram, mais uma vez, o debate sobre valorização da educação pública e dos seus profissionais. Destacando o não pagamento do reajuste salarial de acordo com o piso nacional do magistério 2023, que foi de 14,95% para todosnos trabalhadores da educação, o desconto da previdência para os aposentados, que estão desde 2019 sem reajuste e com descontos que variam de 11%a 14% e chegam até a R$ 600,00; pedindo melhoria na infraestrutura das escolas para que estudantes e trabalhadores tenham o mínimo de condições de realizar o processo ensino-aprendizagem; funcionários de escola que recebem vencimentos abaixo do salário mínimo constitucional.
Essas são só alguns pontos que as caravanas denunciaram.
"Visitas, mobilizações e paralisações continuarão acontecendo até que o governo Rafael Fonteles receba os representantes do Sinte-PI para apresentar soluções para as pautas da educação pública, que não são poucas", enfatizou Paulina Almeida.
O presidente do Núcleo Regional de Oeiras, José Augusto enfatizou a estrutura das escolas de tempo integral. "Não somos contra as escolas de tempo integral, só defendemos que elas funcionem com o mínimo de estrutura", e citou o exemplo do gêmio estudantil de uma escola de Oeiras, onde os estudantes mostraram a verdadeira situação das escolas "ditas de tempo integral": em pleno B-R-Ó-BRÓ os bebedouros quebrados, estudantes assistindo aula sentados no chão do pátio, salas de aula com ar condicionado quebrados e sem funcionar, dentre outras denuncias. Essa também é a realidade da maioria das escolas de norte a sul do Piauí.
Em São Raimundo Nonato, a professora Vanda Aragão apontou a desvalorização dos profissionais diante da quantidade de professores seletistas. Além das escolas sem professores e servidores suficientes para o funcionamento adequado. "è preciso concurso público urgtente", disse Vanda.
O professor Robson, professor da rede estadual e também da UESPI, destacou a necessidade de unir forças dos educadores da educação básica e do ensino superior para pressionar o governo Rafael Fonteles a receber as entidades em audiência.
Sintepiaui