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As vacinas contra a Covid-19 podem ser menos eficazes para prevenir a infecção e o desenvolvimento sintomático da doença em casos da variante Ômicron, no entanto parecem manter as taxas de proteção contra as formas graves, indicou nesta quarta-feira (1º) a OMS (Organização Mundial da Saúde).

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No boletim epidemiológico semanal, a agência da ONU (Organização das Nações Unidas) informou que recebeu notificações de positivos da cepa do novo coronavírus de cerca de 20 países e reconheceu que algumas de suas mutações "poderiam aumentar sua capacidade de transmissão e permitir um certo grau de escape da imunidade".

A OMS, contudo, explica que as evidências obtidas até o momento são limitadas, dado o reduzido número de casos, pois, das 800 mil análises realizadas pela rede global de laboratórios Gisaid nos últimos 60 dias, apenas 14 são da Ômicron, o que representa 0,001%. A grande maioria dos casos continua sendo da variante Delta. Segundo a agência, 99,8%. Mesmo assim, devido à possibilidade de que a nova cepa seja mais contagiosa e resistente às vacinas, a OMS manterá o alerta de risco global para a Ômicron, na classificação de "muito alto".

Além disso, a organização reiterou o apelo para que a vacinação seja acelerada em todo o planeta, especialmente entre os grupos de risco ainda não imunizados. Também foi feito pedido de dados aos laboratórios que sequenciam casos da nova variante, para compreender melhor o alcance e as características da cepa.

Foi reforçada, ainda, a orientação para que a população mantenha as medidas de segurança habituais, incluindo o uso de máscara e o distanciamento físico, sempre que possível.

EFE

Foto: Dado Ruvic/Illustration/Reuters