• Hospital Clinicor
  • Vamol
  • Roma

gravidezUm novo exame realizado em partes da placenta promete identificar com mais precisão o zika vírus em grávidas. A notícia é animadora, já que o diagnóstico precoce é um desafio para a ciência.

Com 8 semanas de gravidez, Patrícia Campassi acordou com manchas vermelhas e muita coceira, mas no hospital foi diagnosticada com intoxicação alimentar. Só quando seu filho já tinha 2 meses é que os médicos descobriram a verdadeira causa da microcefalia da criança.


"O zika interrompeu completamente a vida do Lorenzo e nós temos que conviver com isso", conta a mãe Patrícia.


De lá para cá, a ciência avançou, mas um grande desafio continua sendo o diagnóstico precoce da doença.


Esse desafio acontece porque cerca de 70% dos infectados com o zika vírus não apresentam sintomas e os outros 30% quando têm apresentam sintomas leves, que podem ser confundidos com outras doenças, o que faz com que as vítimas demorem para procurar o serviço de saúde.


Os pesquisadores identificaram que a placenta funciona como um reservatório do vírus e mantém o registro da doença até o fim da doença


Nos 17 casos investigados no Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (CAISM) da Unicamp, 14 deram positivo, enquanto que com o kit tradicional o vírus foi detectado em 10.


"Cada tubinho que eu coleto, eu coleto um pedacinho de regiões diversas, então eu amplio a possibilidade de encontrar tecido positivo", explica a coordenadora da pesquisa Maria Laura do Nascimento.


As mães que tiveram exame de placenta positivo serão chamadas no hospital para uma nova avaliação. Os pesquisadores querem observar se não surgiram outras complicações relacionadas ao zika.

 

 

 R7 Foto: Pixabay