Como é o tratamento? Depende de cada caso. Vai desde medicamentos até embolização e cirurgia de retirada do útero. A embolização é uma técnica na qual são introduzidas partículas impactantes na circulação feita pela artéria femoral para interromper o fluxo de sangue que nutre o mioma. Eles ressaltam que quem tem mioma deve fazer acompanhamento médico, pois muitas mulheres param o tratamento no meio, ao ter o mioma regredido, mas há o risco de ele crescer quatro vezes mais e em velocidade rápida. "É nessa hora que o problema pode se agravar", alertam.
No ano passado, uma mulher deu entrada em um hospital em Cingapura com um mioma de 65 cm de largura e peso equivalente ao de uma criança de 10 anos, 27,8 kg. Como isso é possível? Um mioma pode ser tão pequeno, que não é detectável a olho nu, como se transformar em grandes massas volumosas. O tamanho médio é 5 cm e a taxa de crescimento, de 9% a cada seis meses. Dificilmente se tornam gigantes, pois costumam ser removidos antes disso. Um mioma é considerado gigante quando pesa 11 kg, segundo a publicação médica BMJ Case Reports. Não há como prevenir a formação de miomas. A melhor forma de prevenção são consultas periódicas ao ginecologista.
Por que o mioma se forma? Segundo os especialistas, não há causa comprovada cientificamente, mas sabe-se que está ligada a alterações hormonais, genéticas e vasculares.
Se o mioma não apresenta sintomas, como saber se tem? Os especialistas afirmam que há alguns sinais como aumento de cólica menstrual, de volume abdominal, da frequência urinária e do fluxo menstrual, escapes entre uma menstruação e outra, dificuldade para esvaziar a bexiga, além de dor durante a relação sexual.
Quais são os exames para o diagnóstico do mioma? Assis e Mantelli afirmam que se chega a um diagnóstico a partir de uma combinação de dados do histórico clínico com os achados do exame ginecológico. Exames de imagem, como a ultrassonografia e a ressonância magnética pélvica mostram a localização exata do mioma e suas dimensões, além de excluírem outras hipóteses.
Quais são os exames para o diagnóstico do mioma? Assis e Mantelli afirmam que se chega a um diagnóstico a partir de uma combinação de dados do histórico clínico com os achados do exame ginecológico. Exames de imagem, como a ultrassonografia e a ressonância magnética pélvica mostram a localização exata do mioma e suas dimensões, além de excluírem outras hipóteses.
Em que idade o mioma é mais frequente? Os médicos explicam que é mais frequente em idade reprodutiva, entre 18 e 55 anos, em mulheres que nunca tiveram filhos. Estima-se que até 75% das mulheres desenvolverão o problema ao longo da vida, mas apenas de 10 a 20% delas terão sintomas. Estrogênio e progesterona parecem promover o crescimento de miomas, segundo a publicação médica BMJ Case Reports.
O mioma pode se transformar em câncer de útero? Não, afirmam o radiologista e o ginecologista. O mioma é um tipo de tumor benigno e não existe a possibilidade de se tornar maligno.
Existe relação entre mioma e HPV? Não, segundo os especialistas. Eles ressaltam que ao menos 13 tipos de HPV são considerados oncogênicos, ou seja, com alto risco de ocasionar câncer. Daí a importância de se tomar a vacina contra o HPV.
Como é o tratamento? Depende de cada caso. Vai desde medicamentos até embolização e cirurgia de retirada do útero. A embolização é uma técnica na qual são introduzidas partículas impactantes na circulação feita pela artéria femoral para interromper o fluxo de sangue que nutre o mioma. Eles ressaltam que quem tem mioma deve fazer acompanhamento médico, pois muitas mulheres param o tratamento no meio, ao ter o mioma regredido, mas há o risco de ele crescer quatro vezes mais e em velocidade rápida. "É nessa hora que o problema pode se agravar", alertam.
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Foto: pixabay