É praticamente impossível passar o mês de dezembro com a calma e a paz que todos queremos para as nossas vidas. É tanta coisa para fazer que não cabe em um só dia de 24 horas. Pessoas que esquecemos o ano inteiro de repente surgem no WhatsApp combinando um jantar de final de ano urgente pois, afinal, não dá para ficar um ano sem se ver. O trânsito é alucinante, o barulho dos carros é infernal, o calor chega fritando, as compras não têm fim, os acertos e as brigas familiares por conta das festas vêm à tona...enfim, uma correria insana.
Resultado: todo mundo fica mais estressado, claro. Uns mais irritadiços, outros com mau humor, há os que reclamam de tudo e também os que sentem sinais físicos de cansaço, sono e falta de ar.
O grande problema da falta de ar é que há muitas outras causas, além do estresse, que podem causar aquela sensação de que o ar está faltando.
Quais as principais causas da falta de ar? A falta de ar pode ser consequente a um esforço físico mais extenuante, que é a causa mais comum; pode acontecer em decorrência de uma doença ou surgir de repente, sem prévio aviso.
Quando acontece depois de um esforço físico, pode ser normal, desde que melhore relativamente rápido e não venha acompanhada de nenhum outro sintoma como, por exemplo, inchaço nas pernas ou tosse. No entanto, quem reparar que está ficando cansado depois de um esforço que antes não causava nenhuma espécie de desconforto – como subir alguns degraus, por exemplo- deve procurar um médico para uma avaliação das funções cardíacas, circulatórias e respiratórias.
Muitas doenças podem causar falta de ar. Principalmente aquelas ligadas ao coração, pulmão ou vias respiratórias superiores ou inferiores. Assim, laringite, traqueíte, bronquite, sinusite, rinite ou asma, por exemplo, podem dar falta de ar.
O estresse pode também causar falta de ar. O grande problema é que muitas vezes é difícil diferenciar o diagnóstico, posto que o estresse pode também cursar com tontura, enjoo, vômito, formigamento em membros, suor frio, taquicardia, palpitação e sensação de morte iminente. Tudo isso junto: seria estresse ou um infarto?
Por isso, em épocas muito agitadas, preste bastante atenção aos seus sintomas, procurando manter um certo equilíbrio: não os menospreze, mas também não os exagere. Procurar um médico para orientação em caso de dúvida é sempre o melhor a fazer.
Respire fundo, muita calma e boas festas!
G1
Foto: Arte/G1