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febamarlEm uma semana, houve 15 mortes por febre amarela e 4 casos confirmados da doença no país, segundo boletim divulgado pelo Ministério da Saúde nesta quarta-feira (9).

O Brasil registra o total de 1.261 casos e 409 mortes por febre amarela, considerando o período de julho do ano passado até esta terça-feira (8). No boletim anterior do governo, de 2 de maio, eram 1.257 casos e 394 mortes.

Houve diminuição dos casos notificados, de acordo com o ministério. Nesta semana, o número é 6.525; na semana passada era 6.565 – diferença de 40. Desse total, 3.963 já foram descartados e 1.301 ainda estão em investigação. As informações são repassadas pelas secretarias estaduais de saúde para o Ministério da Saúde.

Apenas três estados permanecem sem suspeita da doença: Alagoas, Sergipe e Roraima, segundo o boletim.

As mortes e casos confirmados nesse período continuam se concentrando em cinco estados: Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Distrito Federal, nessa ordem.

Minas Gerais permanece como o estado mais afetado pela febre amarela, com 516 casos e 176 mortes. Em seguida estão São Paulo, com 517 casos e 160 mortes, e Rio de Janeiro, com 221 casos e 71 mortes.

Espírito Santo se mantém com seis casos confirmados e uma morte, e o Distrito Federal, com um caso e uma morte.

O boletim abrange a análise da febre amarela no período de 1º de julho a 30 de junho de cada ano, pois esta é considerada a época de sua sazonalidade, segundo o ministério.

O governo afirma que, nesta sazonalidade, a doença circulou em regiões metropolitanas com maior contingente populacional, em relação ao ano passado, atingindo 35,8 milhões de pessoas que moram, inclusive, em áreas que nunca tiveram recomendação de vacina.

Vacinação abrange todo o país

A vacinação contra a febre amarela foi ampliada para todo o território nacional, conforme divulgado pelo Ministério da Saúde em 20 de março. Estados das regiões Nordeste e Sul, que estão atualmente fora da área de recomendação da vacina, receberão doses plenas como medida preventiva.

A vacinação será realizada de forma gradativa. Na região Sul, deve começar em julho; na região Nordeste, em janeiro de 2019.

Esses estados receberão doses plenas, diferentemente de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia, porque, de acordo com protocolo da OMS, se trata de vacinação preventiva e não epidêmica.

São Paulo e Rio de Janeiro permanecem em campanha de vacinação fracionada sem previsão de término; já a Bahia já encerrou esta campanha, oferecendo doses plenas em seus postos de saúde, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde.

Com a ampliação, devem ser vacinadas 77,5 milhões de pessoas em todo o país. O quantitativo corresponde à estimativa atual de pessoas não vacinadas nessas novas áreas, de acordo com o governo.

 

R7

Foto: Edu Garcia/R7