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Um novo estudo da Universidade de Michigan revelou uma ligação alarmante entre a insuficiência cardíaca e o declínio cognitivo acelerado. De acordo com os pesquisadores, essa condição cardíaca comum não afeta apenas o corpo, mas também acelera o envelhecimento do cérebro, comprometendo funções como memória, raciocínio e tomada de decisões.

cognitivo

Insuficiência cardíaca e cérebro: o que a ciência descobriu? O estudo acompanhou 29.614 adultos nos Estados Unidos e analisou o impacto da insuficiência cardíaca em três áreas principais da cognição:

Cognição global

Memória Função executiva (habilidades como planejamento, resolução de problemas e definição de metas) Os resultados mostraram que, após o diagnóstico de insuficiência cardíaca, os participantes apresentaram um declínio cognitivo súbito e significativo. E pior: esse declínio continuou a progredir de forma acelerada nos anos seguintes.

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O cérebro envelhece mais rápido

Segundo os cálculos dos cientistas, a insuficiência cardíaca acelera o envelhecimento do cérebro em cerca de 10 anos ao longo de apenas sete anos. Ou seja, um paciente com a condição pode apresentar habilidades cognitivas semelhantes às de alguém uma década mais velho em um curto espaço de tempo.

A professora Supriya Shore, autora principal do estudo, alertou: “A insuficiência cardíaca é uma condição crônica que depende fortemente da participação ativa do paciente no tratamento. No entanto, o declínio cognitivo pode dificultar o seguimento correto das orientações médicas, uso de medicamentos e monitoramento de sintomas.”

Por que isso é preocupante?

A insuficiência cardíaca ocorre quando o coração não consegue bombear sangue suficiente para o corpo, afetando a oxigenação de órgãos vitais — inclusive o cérebro. Com o tempo, isso pode afetar diretamente as capacidades cognitivas, prejudicando a qualidade de vida e a autonomia dos pacientes.

Embora a doença não tenha cura, ela pode ser controlada com medicamentos, reeducação alimentar, prática de atividade física e acompanhamento médico. No entanto, o comprometimento mental pode dificultar a adesão ao tratamento, criando um ciclo perigoso.

O que os especialistas recomendam? Os pesquisadores enfatizam a importância de avaliar a função cognitiva de pacientes com insuficiência cardíaca logo após o diagnóstico. O monitoramento regular pode ajudar a detectar os primeiros sinais de declínio mental, possibilitando intervenções precoces e suporte especializado.

Além disso, os cientistas destacam a necessidade de estudos futuros para entender os mecanismos que causam esse declínio acelerado — e assim desenvolver estratégias para interrompê-lo ou retardá-lo.

Catrca Livre

Foto: © Motortion/istock