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O Ministério da Saúde anunciou nesta segunda-feira (24) a incorporação do remédio Rivastigmina ao SUS (Sistema Único de Saúde). O medicamento, único com registro em bula no país, é direcionado a pacientes com doença de Parkinson e demência. Segundo a Conitec (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde), o tratamento se mostrou eficaz para o controle dos sintomas cognitivos da doença.

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O Parkinson está entre as doenças degenerativas que mais afetam no mundo, sendo menos frequente apenas do que a doença de Alzheimer. A Conitec aponta que há entre 100 e 200 casos de doença de Parkinson para cada 100 mil indivíduos com mais de 40 anos. De acordo com o ministério, cerca de 30% das pessoas que vivem com a doença desenvolvem demência por associação. A demência causa lentidão cognitiva, déficits de atenção e memória, bem como alucinações, delírios e apatia.

A pasta informou que os principais objetivos do medicamento são deter a progressão da doença e diminuir os sintomas.

Na última semana, também foi incorporado ao SUS o Pamoato de Pasireotida, medicamento para controle de tumor, dos sintomas e redução de complicações em pacientes com acromegalia. O tratamento será incluído para pessoas que não conseguiram respostas ou possuem contraindicação nas outras opções de tratamento disponibilizadas no SUS.

A acromegalia é uma doença rara e crônica de desenvolvimento lento e silencioso, causada pela produção excessiva de hormônios de crescimento. Essa alteração hormonal pode causar efeitos diversos, sendo mais característico o crescimento exagerado de partes do corpo como mãos, pés, nariz, lábios, língua, queixo, testa e orelhas.

Agência Brasil

Foto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil