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A emergência de saúde pública por conta da pandemia de Covid-19 acabou, mas o vírus ainda segue infectando e sofrendo mutações. Em agosto deste ano, o Ministério da Saúde confirmou o primeiro caso no Brasil da cepa EG.5 do coronavírus, uma subvariante da Ômicron, conhecida popularmente como Éris.

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Atualmente, essa é a cepa que está prevalecendo globalmente. A Organização Mundial da Saúde (OMS) já registrou casos do tipo em ao menos 51 países. Além disso, em 2023, até o dia 18 de novembro, foram registrados 1.717.492 casos de Covid-19 no Brasil, de acordo com dados divulgados pelo Ministério da Saúde.

Infelizmente, trata-se de um vírus que veio para ficar e deemos aprender a conviver com ele. Diante desse cenário, é preciso reforçar a proteção ao máximo. A vacinação continua sendo a melhor forma de prevenção dos casos graves que levam à hospitalização e óbitos, incluindo as variantes predominantes até o momento, principalmente nos grupos de maior vulnerabilidade, como idosos, pessoas com comorbidades e imunossuprimidos.

Os imunizantes são seguros e continuam disponíveis de graça à população. Procure uma Unidade Básica de Saúde e atualize o seu esquema vacinal. De acordo com o Ministério da Saúde, todas as pessoas acima de 6 meses de idade devem ser vacinadas.

Porém, mesmo vacinado, há chance de contrair o vírus. Por isso, o Ministério também recomenda que todos fiquem atentos aos sintomas. Caso sejam similares aos de uma gripe, é fundamental que seja feito um teste. Sendo o resultado positivo, idosos (65+) e pessoas com comorbidade acima de 18 anos possuem tratamento gratuito pelo SUS (o tratamento só pode ser ministrado até o 5º dia de sintomas).

Para toda a população acima de 18 anos de idade, e para as pessoas dos grupos prioritários a partir de 12 anos de idade, que já tenham tomado duas doses da vacina monovalente, está disponível nas Unidades de Saúde a vacina bivalente, que traz uma proteção a mais: protege contra o vírus original e suas variantes. Para reduzir a transmissão do vírus, além da vacinação, o Ministério da Saúde continua reforçando a importância do conjunto de medidas não farmacológicas de prevenção e controle, que devem ser utilizadas de forma complementar:

  • Higienização das mãos com álcool 70% ou água e sabão;
  • Ventilação, limpeza e desinfecção adequada de ambientes;
  • Isolamento dos casos confirmados de Covid-19.

Os grupos de maior risco de agravamento pela doença, além dessas orientações, devem continuar a seguir as medidas de prevenção e controle não farmacológicas, incluindo o uso de máscaras em locais fechados, mal ventilados ou aglomerações.

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Foto: MYKE SENA/MS