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surtoA Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi), em parceria com o Centro de Inteligência em Agravos Tropicais Emergentes e Negligenciados (CIATEN), Universidade Federal do Piauí (UFPI), Instituto de Doenças Tropicais Natan Portela e equipes de Vigilância da Sesapi e atenção básica, estão realizando capacitação com os profissionais de saúde da atenção primaria e unidades assistenciais para combater surto de malária no estado do Piauí.

O objetivo é melhorar a rede de apoio, tanto para diagnostico como para tratamento, devido ao surto que aconteceu nos municípios de Miguel Alves, que notificou 13 casos, e Joaquim Pires onde foram registrados dois casos, ambos localizado na região Norte do Piauí.

“Os municípios estão há mais de duas semanas sem registrar novos casos em relação a vigilância que esta sendo realizada pela equipe de estratégia em saúde da família dos municípios com o apoio da Sesapi onde foi enviado equipes para borrifar em todas as casas da comunidade, além da distribuição de mosquiteiros e inseticida para proteger a população. Contamos ainda com o auxilio do Ministério da Saúde que está enviando os materiais”, explica Mauro Barbosa, técnico especializado e coordenador do Programa de Vigilância e Controle da Malária.

Para discutir ações, nesta sexta-feira (29), os técnicos participaram de reunião estratégica para prevenção e controle da malária no estado do Piauí. “A secretaria esta atenta a toda essa movimentação sobre os casos que ocorreram e preocupada com a saúde da população. Os municípios estão com todas as medidas de prevenção e controle já adotadas. Toda a região Norte praticamente já teve notificação de casos de malária em algum período, isso acontece devido se assemelhar com a região amazônica por conta de sua vegetação que proporciona um ambiente favorável ao mosquito transmissor da malária, além das pessoas que trabalham foram ao retornar podem retornar infectados”, destaca Mauro.

Segundo o técnico, entre as principais ações para manter o surto controlado, esta sendo realizado o mapeamento e a distribuição de materiais a população. O coordenador também orienta que a população deve evitar tomar banho em lagos no horário da noite ou pré-matutino por serem os horários de maior atividade do vetor, usar repelente e roupas de manga compridas.

Sesapi