Muito citada como “remédio para dormir”, a melatonina é, na verdade, um hormônio natural do corpo humano. Essencial para o sono, ela também pode ser encontrada em suplementos.
Mas atenção: apesar da venda liberada, o uso indiscriminado e sem orientação médica pode fazer mais mal do que bem.
O que é a melatonina? A melatonina é um hormônio produzido pela glândula pineal, localizada no cérebro, que regula o ritmo biológico e prepara o corpo para o sono. Sua produção aumenta à noite, na ausência de luz, e é reduzida durante o dia. Por isso, ela é conhecida como o “hormônio do sono”.
Para que serve a melatonina? Ela prepara o organismo para o repouso noturno, regulando diversas funções fisiológicas: metabolismo, pressão arterial, digestão e até imunidade. A melatonina avisa ao corpo que a noite chegou e é hora de dormir.
Quem pode tomar melatonina? A Anvisa liberou a venda de melatonina em farmácias para pessoas com 19 anos ou mais, com limite de consumo diário de 0,21 mg.
No entanto, especialistas alertam que o uso só deve ser feito com orientação médica, especialmente em casos como:
Distúrbios do ritmo circadiano; Deficiência visual; Transtorno do espectro autista (TEA). Em adultos saudáveis com insônia, a eficácia da melatonina é limitada, e seu uso como tratamento principal não é geralmente recomendado por especialistas.
A melatonina é um suplemento? Apesar de ser vendida como suplemento alimentar, a melatonina é um neuro-hormônio, e age no organismo de maneira diferente de vitaminas ou sais minerais. Seu uso exige cuidado e prescrição adequada.
Riscos do uso sem orientação Tomar melatonina em excesso ou no horário errado pode:
Interferir no ritmo natural do sono; Causar sonolência diurna; Gerar tontura, náuseas e dor de cabeça; Provocar distúrbios no metabolismo e no humor. Como estimular a produção natural de melatonina Você pode ajudar seu corpo a produzir melatonina naturalmente com hábitos simples:
Exponha-se ao sol durante o dia; Reduza a luz artificial à noite; Evite telas (celular, TV, computador) pelo menos duas horas antes de dormir.
G1
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