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A Febre de Oropouche também é conhecida como Doença do Maruim, sendo este o nome de um dos vetores responsáveis por sua transmissão.

oroupouche

Ela é uma arbovirose, o que significa que está entre as doenças virais transmitidas, principalmente, por mosquitos.

O vírus responsável por causar essa doença é o Orthobunyavirus oropoucheense ou OROV. Ele é endêmico na região amazônica, com surtos registrados na região Norte do Brasil desde os anos 70.

Neste artigo nós iremos falar sobre diversos aspectos que envolvem essa condição, desde a sua transmissão até os sintomas e possíveis complicações. Continue a leitura para saber mais!

Índice — Neste artigo, você encontrará:

Como ocorre a transmissão? Sintomas e complicações Diagnóstico e tratamento Como se prevenir contra a infecção? Como ocorre a transmissão? Por ser uma arbovirose, sua transmissão ocorre, majoritariamente, através de mosquitos. No caso da Febre do Oropouche especificamente, os principais vetores são:

O Culicoides paraensis, também conhecido como maruim; O Culex quinquefasciatus, chamado também de pernilongo. Além disso, o Ministério da Saúde divide a transmissão dessa doença em dois ciclos, o silvestre e o urbano.

No silvestre, os animais são os principais portadores do vírus, e o maruim ou, conhecido também como mosquito-pólvora, é o principal vetor; Já no urbano, o portador é o ser-humano, e o principal vetor continua sendo o maruim. No entanto, o pernilongo/muriçoca também são vetores comuns. A transmissão em si ocorre quando o vírus, que permanece no sangue dos animais infectados, passa através da picada pelo sangue. Dessa forma, ao picar outro animal, o mosquito transmite o vírus, propagando a infecção. Sintomas e complicações Os sintomas da febre do oropouche são semelhantes àqueles relacionados a outras arboviroses, como a chikungunya e a dengue. Eles tendem a durar de dois a sete dias, e incluem ocorrências como:

Febre de início súbito; Tontura; Dor de cabeça intensa; Dor atrás dos olhos; Dor nas articulações; Dor nas costas e na lombar; Dor muscular; Náuseas e vômito; Diarreia; Tosse; Calafrios; Sensibilidade à luz, também chamada de fotofobia; Erupções cutâneas. Os sintomas relacionados a essa doença são variados e comuns a diversas outras, o que pode dificultar o diagnóstico.

Por isso é preciso procurar auxílio médico o quanto antes, de preferência, logo que surgirem os primeiros sintomas, mesmo que não se suspeite desta condição de imediato.

Além disso, a infecção pode se agravar e evoluir para um quadro de encefalite, que é a inflamação do cérebro. Ela vem como uma doença associada, por isso possui sintomas próprios, são eles:

Dor de cabeça; Convulsão; Confusão mental e alteração de personalidade; Febre;Como se prevenir contra a infecção? A principal forma de prevenção contra arboviroses é evitar o contato com os vetores de transmissão, para isso é importante evitar áreas de foco, com mosquitos.

Caso isso não seja possível, usar roupas compridas e aplicar repelente são essenciais. Além disso, é importante sempre manter os espaços que frequentar limpos, principalmente reduzindo locais que permitam a reprodução destes insetos.

A Febre de Oropouche possui sintomas semelhantes aos de outras arboviroses, o que torna sua diferenciação complicada. Por isso, é de extrema importância procurar auxílio médico tão logo os sintomas surjam.

Assim, é possível fazer o diagnóstico no início, o que além de evitar complicações da doença, favorece o rastreio da infecção e a ocorrência de surtos, facilitando o controle dos casos.

Para mais assuntos de saúde e bem-estar continue acompanhando o portal Minuto Saudável. Paralisia; Sonolência. Essa condição possui suas próprias complicações, principalmente quando há a sonolência, pois é um sintoma que pode progredir para o coma e levar ao óbito.

Diagnóstico e tratamento O diagnóstico dessa doença, assim como de outras, envolve a avaliação clínica, com exame físico no próprio consultório e anamnese, que é a avaliação do histórico do paciente.

A próxima etapa, que deve ser solicitada pelo médico, é a análise laboratorial, normalmente feita por:

PCR: exame feito na fase inicial de doença; Exames de sangue: solicitado quando já se passaram alguns dias do início dos sintomas, avalia o soro sanguíneo, IgG e IgM, em busca de anticorpos específicos. Após confirmada a doença, é hora de iniciar o tratamento. No entanto, não há um medicamento específico para tratar a Febre de Oropouche. As orientações gerais passadas pelo profissional da saúde responsável pelo paciente, costumam envolver:

Acompanhamento médico; Repouso; Tratamento para os sintomas, como administração de analgésicos e antitérmicos; Alimentação saudável e ingestão de líquidos. Vale mencionar que no caso de doenças com potencial epidêmico, como no caso das arboviroses, uma avaliação epidemiológica é realizada também.

Isso significa que uma investigação ocorre logo após a notificação de casos considerados suspeitos. Assim, é mais fácil acompanhar a evolução das infecções isoladas para surtos e epidemias.

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