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Embora os sintomas clássicos da dengue incluam febre alta, dor de cabeça, dores musculares e articulares, erupção cutânea e fadiga, a doença pode se manifestar de maneira variada.

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Outras pessoas sequer apresentam sintomas da infecção.

Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (39° a 40°C), de início abrupto, que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações. São muito comuns a prostração e a fraqueza. Algumas pessoas podem ainda apresentar coceira na pele.

Perda de peso, náuseas e vômitos também são comuns. Em alguns casos também aparecem manchas vermelhas na pele.

Em casos mais graves, outros sintomas podem se apresentar como dor abdominal e manifestações neurológicas.

Conheça alguns sintomas incomuns de dengue Dor abdominal intensa que, muitas vezes, pode ser confundida com uma apendicite.

Vômitos persistentes: além da náusea, a dengue pode causar vômitos persistentes, contribuindo para a desidratação. Sangramento nas gengivas ou nariz: a dengue grave pode levar a distúrbios de coagulação, resultando em sangramento nas gengivas ou nariz.

Dor nos olhos, sensibilidade à luz ou visão embaçada também podem ocorrer. Problemas gastrointestinais, como diarreia, podem ocorrer, especialmente em casos mais graves. Dor de garganta e inflamação das amígdalas.

Problemas respiratórios, como dificuldade em respirar, pode ocorrer em casos graves.

Manifestações neurológicas: alguns casos raros podem apresentar manifestações neurológicas, como convulsões ou confusão. É importante notar que esses sintomas menos comuns podem ser indicativos de casos mais graves de dengue, como a dengue hemorrágica. De acordo com o Ministério da Saúde, a dengue é uma doença febril aguda, sistêmica, dinâmica, debilitante e autolimitada. A maioria dos doentes se recupera, porém, parte deles podem progredir para formas graves, inclusive virem a óbito.

Por isso, se alguém suspeitar de dengue ou tiver sintomas incomuns, é importante procurar atendimento médico imediatamente para avaliação e tratamento.

A quase totalidade dos óbitos por dengue é evitável e depende, na maioria das vezes, da qualidade da assistência prestada e organização da rede de serviços de saúde.

Como ocorre a transmissão de dengue? A dengue é uma doença viral transmitida principalmente pela picada de mosquitos infectados do gênero Aedes, sendo o Aedes aegypti o vetor mais comum.

O mosquito se torna infectado ao picar uma pessoa que já carrega o vírus da dengue. Após a ingestão do sangue infectado, o vírus se multiplica nas glândulas salivares do mosquito durante um período de incubação, que dura aproximadamente 8 a 12 dias.

O mosquito infectado agora é capaz de transmitir o vírus a outras pessoas ao picá-las.

A transmissão por via vertical (de mãe para filho durante a gestação) e por transfusão de sangue é rara.

Como prevenir a dengue? Em dezembro de 2023, a vacina contra dengue foi incorporada no Sistema Único de Saúde (SUS). A inclusão da vacina da dengue é uma importante ferramenta no SUS para que a dengue seja classificada como mais uma doença imunoprevenível.

A campanha de vacinação, no entanto, ainda não se iniciou. A previsão é que a aplicação das primeiras doses ocorram ainda neste mês.

O governo federal anunciou que imunizará pelo SUS cerca de 3,2 milhões de pessoas contra a doença até o fim de 2024, o equivalente a apenas 1,5% da população do país.

Outras formas de prevenção e dengue: Usar repelentes. Usar roupas protetoras ao passar tempo ao ar livre. Instalar telas de proteção em janelas. Eliminar criadouros de mosquitos em água parada de recipientes ao redor da casa, como vasos de plantas, pneus velhos, garrafas vazias e calhas. Manter as áreas ao ar livre livres de lixo, folhas acumuladas e outros detritos, pois esses locais podem servir como esconderijo para mosquitos.

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